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Lilia Cabral em cena de "Divã" com o ator Cauã Reymond; filme foi o grande vencedor do Festival de Miami |
João Alvarenga Jr. ganhou ainda o prêmio de melhor diretor e Lilia Cabral, a protagonista do filme, o de melhor atriz (veja relação abaixo).
O filme ainda venceu nas categorias de direção de arte, montagem e roteiro.
"Loki - Arnaldo Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle, foi o melhor longa-metragem documentário. Entre os curtas, o grande vencedor foi "Sildenafil", de Clovis Mello, que levou quatro das seis categorias.
Durante oito dias, foram exibidos 34 filmes para um público formado por americanos, brasileiros e latino-americanos residentes nos Estados Unidos. Na mostra competitiva foram 19 filmes, entre longas e curtas-metragens, todos inéditos no mercado norte-americano e alguns deles, também no Brasil.
As exibições no Colony Theatre foram de casa cheia todos os dias, com um público ávido por diversão e de riso fácil. Gênero não muito familiar aos festivais e prejudicado pela tradução para o inglês, as comédias foram o destaque deste Festival de Miami.
Além de "Divã", os filmes "Embarque Imediato", de Allan Fiterman, e "Casa da Mãe Joana", de Hugo Carvana, foram alguns dos que caíram no gosto do público, ainda que não tenham sido premiados pelo júri.
Inspirado na peça "Divã" --uma adaptação do romance homônimo da escritora gaúcha Martha Medeiros-- o longa tem direção de José Alvarenga Júnior.
Coprodução da Globo Filmes, "Divã" conta a história de uma mulher de 40 anos que resolve procurar um psicanalista, e passa a questionar o casamento, a carreira e seu poder de sedução. O elenco tem ainda os galãs José Mayer, Reynaldo Gianecchini e Cauã Reymond, que também passou pelo festival e dividiu o Lente de Cristal de melhor ator com João Miguel, ambos de "Se Nada Mais Der Certo", de José Eduardo Belmonte.
A atriz Lilia Cabral, que esteve na sessão de exibição do filme, mas não esteve presente na premiação deste sábado, disse à Folha Online que a boa receptividade do filme pelo público de Miami se deve ao fato de ser uma história simples.
"Falamos o que se entende, falamos com o coração. O que aconteceu aqui em Miami abre espaço para voar um pouco mais alto, ir para outros festivais", disse Lilia.
Júri
Pela primeira vez, o festival teve júris diferentes para longas e curtas-metragens. O presidente do júri e homenageado desta edição, Bruno Barreto criticou a seleção dos filmes do Festival de Miami, que classificou como "sem foco e confusa".
Ele ponderou, no entanto, que a intenção é positiva. "A seleção é meio surreal, confusa. Mas a intenção está certa, que é proporcionar a diversidade", disse à Folha Online. A seleção de filmes é coordenada por Roberto Farias (cineasta), Bianca de Felippes (distribuidora) e Tete Mattos (historiadora).
Veja a relação dos vencedores:
Longa-metragem
Melhor Filme - "Divã", de José Alvarenga Jr.
Melhor Documentário - "Loki - Arnaldo Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle
Melhor Filme Júri Popular - "Divã", de José Alvarenga Jr.
Direção - João Alvarenga Jr. ("Divã")
Melhor Ator - Cauã Reymond e João Miguel (ambos por "Se Nada Mais Der Certo")
Melhor Atriz - Lilia Cabral ("Divã")
Roteiro - Claudio Marcelo Saback ("Divã")
Fotografia - Lula Carvalho ("Feliz Natal")
Direção de Arte - Claudio Domingo ("Divã")
Montagem - Diana Vasconcellos ("Divã")
Som Direto - "Favela On Blast", de Leandro HBL e Wesley Pentz
Edição de Som - "Favela On Blast", de Leandro HBL e Wesley Pentz
Curta-metragem
Melhor Filme - "Sildenafil", de Clovis Mello
Melhor Filme Júri Popular - "Sildenafil", de Clovis Mello
Direção - Clovis Mello ("Sildenafil")
Direção de Arte - Daniel Bruson ("Dossiê Rê Bordosa")
Fotografia - Rodrigo Monte ("Domingo de Páscoa")
Roteiro - Clovis Mello ("Sildenafil")
Prêmio Aquisição do Canal Brasil - "Sildenafil", de Clovis Mello
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