Mesmo com crise, volta de estrelas ao Brasil eleva salários
Clubes driblaram dificuldades financeiras mundiais para trazer de volta jogadores como Ronaldo, Adriano e Fred
Redação iG Esporte
SÃO PAULO - No futebol europeu, a crise econômica mundial tem atrapalhado os times. O maior exemplo foi a transferência de Kaká, que revelou ter aceitado a proposta do Real Madrid para amenizar os problemas financeiros do Milan.
Entretanto, no Brasil, parece que o dinheiro não é um problema tão grande. Basta observar o ranking dos salários do futebol brasileiro, divulgado pela revista Placar na edição deste mês.
A publicação mostra um crescimento constante da média de pagamento no país. Em 2006, por exemplo, apenas três jogadores recebiam mais do que 220 mil reais por mês: Zé Roberto, no Santos; Petkovic, no Vasco; e Rogério Ceni, no São Paulo.
Atualmente, este valor já é comum, pois quatro jogadores chegam a receber até mais do que 300 mil reais: Fred, no Fluminense (350 mil); Nilmar, no Inter (360 mil); Adriano, no Flamengo (362 mil); Ronaldo, no Corinthians (1.13 milhão, incluindo valores de patrocínio).
O "fator marketing"
Um dos segredos dos clubes para viabilizar salários tão altos é o investimento de terceiros. Os rendimentos de Adriano, por exemplo, podem chegar a 500 mil reais com a ajuda do marketing em torno de seu nome. É mais ou menos essa estratégia usada com Ronaldo, que receberá boa parte dos valores de patrocínios das mangas e dos calções do Corinthians.
Se Adriano e Ronaldo têm imagens que podem render muito dinheiro quando bem exploradas, o mesmo não se pode dizer de um atacante como Souza, do Corinthians. Ainda assim, ele está entre os "milionários" da bola no Brasil. Até o fechamento do texto (24 de maio), cada gol do atacante pelo Corinthians custou 437 mil reais para o clube. Os salários dele são de 175 mil reais mensais.
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