segunda-feira, junho 29, 2009

DUAS ILUSÕES DE ÓTICA

(Retirado do IG)

A primeira mostra o quanto nosso cérebro procura resolver algumas questões. Olhando por algum tempo para o ponto localizado à direita da imagem, você conseguirá ver a linha tornando-se gradativamente azul.

A segunda mostra a imagem de algumas espirais. Nela, você percebe linhas verdes e azuis, correto? Errado, e é aí que o cérebro é enganado. Como as listas rosa e laranja não se misturam, elas geram uma confusão no processamento cerebral.

Veja a imagem abaixo sem o efeito. Constate que a cor azul não existe.

Governo autoriza concurso para 1.150 vagas de até R$ 13 mil na Receita Federal

São 450 cargos de auditor fiscal e 700 de analista tributário.
Os dois cargos exigem nível superior de escolaridade.

Do G1, em São Paulo

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou, por meio da portaria 87 publicada no "Diário Oficial da União", concurso público para 1.150 vagas na Receita Federal com salários que superam R$ 13 mil.

Todos os cargos exigem nível superior de escolaridade, mas não especificação sobre a área de graduação. A informação constará do edital do concurso que, pela lei, sai em até seis meses a partir da publicação da portaria.

Das vagas, 450 são de auditor fiscal, cujo subsídio é atualmente é R$ 12.535,36, e passará para R$ 13.067,00 a partir de junho deste ano.

Outras 700 vagas são de analista tributário, com subsídio atual de R$ 7.095,53, e que passará para R$ 7.624,56 a partir de junho.

Segundo o Ministério do Planejamento, a remuneração para esses cargos é denominada subsídio por conta de uma lei de dezembro de 2008. O motivo da mudança seria dar transparência.

A portaria de autorização informa que o concurso será organizado pela secretaria executiva do Ministério da Fazenda.

Padilha, cenas da vida real no sertão

Ricardo Kotscho (matéria retirada da revista Brasileiros)

O inconformado
José Padilha é um cineasta in - inquieto e inconformado com a realidade que o cerca, a ansiedade à flor da pele. Está sempre a mil por hora, como se estivesse o tempo todo dirigindo um filme sem começo nem fim, com um roteiro imaginário na cabeça, em busca de um final feliz que nunca chega. Tem sede e fome de justiça, não se conforma em ver nada errado.

"Como é que pode este poeirão todo aqui dentro? Vamos lá para o outro lado", já chega ele reclamando, inconformado com a sujeira das obras que nunca acabam no Galeão, ao nos encontrarmos na sala de embarque para pegar o voo 1980 da Gol rumo a Fortaleza. Estamos no final de maio, poucos dias antes da estreia de Garapa.

Em companhia da mulher, a arquiteta Jô, 40 anos, e do filho, Guilherme, de 5 anos, camuflado em seu chapéu de safári, o passageiro José Bastos Padilha Neto, carioca e flamenguista de 41 anos, parecia apenas um turista feliz. Padilha tinha gostado da minha sugestão de pauta ao nos encontrarmos, em abril, na saída do cinema após a primeira pré-estreia do filme em São Paulo. Difícil só foi abrir um espaço na agenda para voltar ao sertão da fome. Padilha vive atolado em trabalhos e viagens.

Quatro anos depois das filmagens, ele vai voltar agora, pela primeira vez, para Choró, antigo distrito emancipado de Quixadá, no sertão cearense, cidade de 12 mil habitantes a 200 quilômetros de Fortaleza, locação escolhida para rodar o documentário sobre brasileiros que ainda vivem com fome em pleno século XXI. Antes de sair de casa, ligaram-lhe de lá para informar que estava chovendo muito na região, deixando as estradas esburacadas. "Vai ser uma barra chegar até as famílias que vivem no meio do mato", vaticinou, com conhecimento de causa. Naquelas sofridas terras nordestinas, quando não é a seca, é o dilúvio que desafia a sobrevivência do sertanejo.

Combinamos fazer a entrevista durante o voo para eu não ficar enchendo o saco dele durante o reencontro com os protagonistas de Garapa. Armado de dois gravadores para me garantir, o que não adiantou muita coisa, como veremos mais adiante, não precisava me preocupar, pois teríamos três horas de viagem pela frente. Enquanto aguardava o melhor momento de abordar o premiado diretor de Tropa de Elite, foi ele quem veio falar comigo no fundão do Boeing meio vazio, assim que as luzes de apertar os cintos se apagaram. "Vamos trabalhar?", intimou-me, e mais do que depressa liguei os gravadores para fazer a primeira pergunta. Sem prática no assunto, coloquei os dois aparelhos - o meu, de fita cassete, e o digital, emprestado pela minha mulher - sobre a mesinha do banco em frente à poltrona do meio, entre nós dois, enquanto fazia minhas anotações no caderno para não perder o hábito dos repórteres de muito antigamente.

Durante uma hora e meia, Padilha me falou sem parar da sua vida desde menino, da família, dos filmes, dos planos, da saga que foi rodar este documentário no sertão e do que vai fazer com todo o dinheiro que Garapa porventura auferir. Seus olhos brilham e seus braços se agitam quando fala dos seus muitos projetos e sonhos, sem nem esperar que eu termine de fazer as perguntas. Tem pressa em tudo o que fala e faz.
Na volta, em pleno domingo de curtir a família, descobri que o barulho dos motores do avião quase não permitiu que minha colega Sheila Ueda pudesse fazer a desgravação das fitas. Em qualquer outra situação, seria uma tragédia para o repórter, mas expliquei logo o problema para Padilha, e lhe repassei a lista de perguntas por e-mail. Com toda a paciência do mundo, no dia seguinte ele me respondeu tudo de novo, desta vez por escrito, salvando meu emprego. Com minhas anotações, mais o que Sheila conseguiu tirar da gravação e as respostas que Padilha me enviou, deu para salvar a lavoura.

Nas páginas seguintes, Brasileiros publica esta entrevista exclusiva de José Bastos Padilha Neto e a reportagem que Manoel Marques e eu fizemos acompanhando a viagem da família do diretor de Garapa de volta a Choró - uma viagem aos fundões do Brasil, onde tudo parece ter mudado e, no entanto, dá a impressão de que nada saiu do lugar, desde a minha primeira incursão no sertão nordestino, faz mais de 40 anos. Boa viagem, caros leitores.

Brasileiros - Quatro anos depois, você volta ao local das filmagens, agora com a mulher e o filho. O que mudou neste meio tempo?
José Padilha - A realidade básica, subjacente à fome das famílias que vivem numa situação de insegurança alimentar grave, não mudou muito nos últimos tempos. É certo que o Bolsa Família, que agora está atendendo as três famílias que documentamos, melhorou a situação delas. Mas, no caso de quem convive com a insegurança alimentar, só o Bolsa Família não basta. É necessário maior apoio, envolvendo a educação e o planejamento familiar. Duas das famílias que filmei já têm mais filhos. O Alexandre Lima, meu assistente de direção, esteve lá estes dias para mostrar o filme às famílias antes de ir para os cinemas.

Brasileiros - Por que você resolveu levar a família desta vez?
J.P. - Minha mulher, a Jô, é de classe média, não conhece esta realidade. E o Guilherme, que estuda na Escola Parque, no Jardim Botânico, já viajou para Nova York e Buenos Aires, mas não conhece ainda o Brasil. Ele resolveu até fazer um diário de viagem, o "Livro do seu Vaca", não sei de onde ele tirou este nome. Mas é legal ele escrever, escrever leva à reflexão... Vai ser bom para eles também.

Brasileiros - O que você espera de Garapa, além de uma boa bilheteria, é claro? Aquela maioria que faz três refeições por dia poderá se interessar mais pelo destino dos 930 milhões que passam fome hoje no mundo, segundo a ONU?
J. P. - Espero, principalmente, que Garapa mostre para quem for ver o filme o que significa conviver com a insegurança alimentar grave. E que faça isto de uma forma pessoal e não meramente calcada em informações e dados estatísticos. É claro que as informações e os dados estatísticos são fundamentais, mas não creio que sejam suficientes. É preciso que as pessoas que têm recursos entendam o drama da miséria extrema vista de perto. Acho que o debate já está acontecendo muito antes da estreia. O Ali Kamel (diretor do Jornal Nacional) escreveu um artigo criticando o filme no jornal O Globo e eu respondi com outro publicado pela Folha de S. Paulo. É um debate que aqui no Brasil tem muito a ver com a discussão sobre o Bolsa Família, as políticas públicas. A análise que se faz do Bolsa Família como sendo um mero instrumento de combate à fome é redução do poder que ele tem, é algo muito menor do que ele é. Eu já não compro esta redução.

Brasileiros - Segundo o IBGE, são 11 milhões de famílias que vivem em condições de insegurança alimentar grave no Brasil, quer dizer, que vivem com fome. Mas como ficam aqueles outros milhões que nem têm documentos e, portanto, estão fora das estatísticas, pessoas que não existem oficialmente? Quantos são?
J. P. - Fiz essa pergunta ao IBGE e eles não souberam me responder, falaram que não têm esse número. Acho que deveria haver um esforço do governo federal, quase como se fosse uma força tarefa, para fazer este levantamento e providenciar documentos para todos. Porque estes não têm acesso a nenhum programa social, são os miseráveis dos miseráveis, os excluídos dos excluídos.

Brasileiros - Qual tem sido a reação da crítica e do público nas pré-estreias do filme em Berlim, Nova York, São Paulo e Rio de Janeiro? É o que você já esperava? O que mais te chamou a atenção nas reações das pessoas nessas plateias?
J. P. - A reação é a esperada. Em geral, há um silêncio que demonstra que as plateias, apesar de conscientes da realidade da fome, não a haviam presenciado de perto. Depois, as perguntas que me fazem tendem a ser muito interessantes e mostram que, quando a insegurança alimentar é conhecida de perto, há motivação para acabar com ela. As reações da crítica em geral, principalmente na Alemanha e nos Estados Unidos, foram muito boas, embora alguns críticos se incomodem com o preto e branco. Parte das plateias lá fora ficou em estado de choque, escutei choros.
Umas dez mil pessoas já viram o filme antes da estreia no circuito normal. Na última pré-estreia em São Paulo, teve uma coisa inusitada. Eu estava com alguns amigos meus, atores, conversando do lado de fora do cinema da Folha de S. Paulo, quando passou por mim um senhor bastante transtornado. Já estava começando a subir pela escada rolante quando olhou para trás e se deu conta de que tinha passado por mim. Não resistiu, voltou, e me deu um pito deste tipo: "Eu não sou obrigado a ver este filme! Ainda bem que eu não tive que pagar ingresso. Quem é obrigado a ver este filme são os governantes, eu não tenho nada a ver com isso". Aí ele foi embora...
Mas em geral as pessoas não saem do cinema. Em Berlim, tinha pessoas sentadas no chão, em Nova York a mesma coisa.

Brasileiros - Quem é este diretor José Padilha, segundo José Padilha? Como virou cineasta premiado? Tem antecedentes na família?
J. P. - Estudei engenharia e física na PUC do Rio. Fui contratado para trabalhar num banco de investimentos e comecei a trabalhar cedo, talvez muito cedo demais... Tranquei o curso de física e comecei a cursar administração de empresas, também na PUC, só que à noite. Mas, rapidamente, fiquei entediado com o trabalho em banco. Quando o Marcos Prado (seu sócio na produtora Zazen), que era fotógrafo na época, me convidou para produzir uma exposição sobre o trabalho dos carvoeiros para a Eco-92, eu aceitei. Fizemos um vídeo, que o João Jardim editou e codirigiu com o Marcos. Gostei deste trabalho e depois decidimos produzir um documentário de longa-metragem também sobre os carvoeiros. Para a direção, convidamos o Nigel Noble, um diretor inglês premiado com o Oscar, que dava aulas de documentário na New York University. A esta altura, eu já estava formado em administração de empresas e já tinha largado o banco. Fundamos a Zazen Produções, fizemos o filme, entramos no Festival de Sundance, o maior dos Estados Unidos, e estamos aqui até hoje. Na minha família, tínhamos alguns escritores como o poeta Faria Neves Sobrinho, e o padrinho de casamento do meu pai, o Mário Filho, irmão do Nelson Rodrigues. Tomei contato com o cinema com os filhos dele, o Jofre e o Nelsinho, durante a produção do filme do Henfil, o Tanga.

Brasileiros - Você filmou Garapa, em 2005, antes de fazer o Tropa de Elite, portanto. Por que Garapa só está estreando agora?
J. P. - Quando terminamos a filmagem, faltou dinheiro para montar o filme. Aí começou a produção de Tropa de Elite e, com o dinheiro que este filme rendeu, pudemos terminar o Garapa. O Tropa ajudou a captação de recursos para o Garapa, um filme ajudou o outro. O projeto de Garapa estava orçado em R$ 1,2 milhão, mas a gente redimensionou a produção e, com R$ 700 mil, conseguimos terminar o filme.

Brasileiros - Como foi passar 45 dias filmando em Choró, convivendo com pessoas que passam fome, vivem na miséria absoluta, sem perspectivas? Você saiu de lá revoltado ou deprimido?
J. P. - Eu saí de lá deprimido. Nas situações de insegurança alimentar, a fome se repete diariamente. É uma realidade inexorável para as famílias, que não têm nenhuma perspectiva ou planos para melhorar. Pensam apenas na comida de cada dia. Como é que eu vou arrumar a comida de amanhã? Isso é sobrevivência. Foi dura essa experiência de conviver com as pessoas, ficar amigo delas e não poder interferir radicalmente, porque eu tinha que fazer o filme, era muito importante fazer este filme. A gente filmava o dia inteiro, 15 rolos por dia, 11 minutos em cada rolo. É muito negativo e muito trabalho. Então, o mecanismo psicológico que a gente adotou foi trabalhar o dia inteiro porque daí não tem que parar para pensar. Aí acabava a filmagem, jantava, dormia e acordava cedo de novo no dia seguinte. Ao tomar contato com esta realidade, não só eu mas toda a equipe de filmagem ficou deprimida.

Brasileiros - Por que a cidade de Choró e estas famílias foram escolhidas para o filme? Depois das filmagens, você continuou mantendo contato com elas?
J. P. - Primeiro, eu sei que não é difícil encontrar a fome, não é? Escolhi as famílias de maneira bastante aleatória. Eu não viajei antes de filmar com a minha equipe, não teve pré-produção, nada. O Francisco Menezes, que é diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) - um instituto fundado pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, antes do Fome Zero -, me ajudou bastante na concepção do filme. Entre outras coisas, o Chico me orientou a filmar em três situações diferentes: uma, em um grande núcleo urbano; outra, em uma pequena cidade e, a terceira, no meio rural. No Ceará, não era difícil encontrar essas três realidades relativamente próximas. O Chico já conhecia algumas ONGs locais que trabalhavam nesses três ambientes. O pessoal dessas ONGs me levou até as famílias.
Eu e Marcos resolvemos doar todo o dinheiro a ser arrecadado pelo filme para as famílias, de modo que qualquer retorno de distribuição ou prêmio em festival vai ser encaminhado para uma conta especial. Com relação às famílias que filmei no meio rural, que acabaram sendo duas, a assistente social que nos auxilia e a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Choró me sugeriram que tentasse assentar essas famílias em pequenas propriedades rurais que fossem suficientes para garantir sua subsistência. No momento, elas estão procurando essas áreas. Se as famílias toparem, vamos tentar comprar a terra e o sindicato entrará com o apoio à produção.

Brasileiros - Como foi a rotina das filmagens? Onde vocês comiam, dormiam? Teve alguma hora em que você pensou em desistir, dar um tempo? Qual foi a maior dificuldade encontrada?
J. P. - Ficamos hospedados em Quixadá, a uns 20 quilômetros de Choró, no Hotel Monólito, que fica em cima de um posto de gasolina. A gente tentava comer bastante no café da manhã, antes das filmagens, para poder trabalhar o dia todo nas locações sem se alimentar. Queríamos estar junto das famílias na hora das refeições, mesmo que não houvesse refeição. Depois, quando chegávamos do set de filmagem, jantávamos bem cedo para dormir e acordar cedo no dia seguinte. Nunca pensei em desistir, mas chegou uma hora em que paramos por dois dias para descansar a cabeça. A gente não conseguia mais filmar, era depressão mesmo. Eu já estava nervoso, não estava aguentando mais. Fomos para Fortaleza, ficamos na Praia do Futuro, passei o dia todo dentro do mar. Ao voltarmos para a filmagem, terminamos o filme e fomos para o Rio, revelamos o material, mas não tinha dinheiro para continuar o trabalho. Nunca pensei em desistir do filme. Porque se você está se sentindo mal, imagina o cara que vive naquela situação todo dia...

Brasileiros - Por que filmar Garapa? Como e por que você embarcou nesta tragédia da fome, retomando uma temática que vem dos tempos do Cinema Novo?
J. P. - A ideia do filme surgiu de vários lados, não sei precisar bem o primeiro. Em parte, decidi fazer o filme depois que conversei com o Chico Menezes e compreendi que o problema da fome, apesar de ser conhecido, é conhecido de longe, e não de uma forma direta, pessoal. Marcos, meu sócio, também me deu força para tentar fazer o filme, e contar o drama da insegurança alimentar grave do ponto de vista de quem lida com ela todos os dias. O Fome Zero estava começando, depois o Bolsa Família foi ampliando o programa. O nosso título de trabalho era Fome, mas a gente já sabia que ia mudar durante as filmagens, e aí apareceu o simbolismo de Garapa, que estava em várias cenas. Foi uma sugestão do Felipe Lacerda, que é um grande montador, porque a gente ia e voltava e sempre caía na garapa. Colocamos um nome que é uma coisa universal, foi uma ideia perfeita.

Brasileiros - O que mudou na tua cabeça, na forma de ver e pensar o Brasil, depois da experiência de Garapa? Tem solução para a fome? O Brasil tem jeito?
J. P. - Eu acho que tem solução para a fome, não só no Brasil como no mundo. Em primeiro lugar, há a necessidade de uma ajuda humanitária para resolver o problema de quem passa fome continuadamente. A ONU estima que um investimento de 30 bilhões de dólares por ano seria suficiente para acabar com a fome no mundo. Por ano, gasta-se 40 vezes esse valor em fabricação de armamentos. Trata-se de um investimento pequeno se comparado ao benefício que traria.
Agora o Brasil tem um problema muito sério. Para mim, é o mais sério de todos. Tem uma classe política muito predatória, que se apropria do aparato do Estado para fins próprios e privados. Isso acontece independentemente do viés ideológico da nossa política. É um fenômeno que atravessa todos os partidos brasileiros, pelo menos os que têm algum tamanho. Isso gera um processo de transferência de renda para bancos e empresas que financiam os partidos políticos. O Brasil tem jeito. Mas o Brasil só tem jeito se a regra do jogo for mudada de forma tal que você quebre essa estrutura. Quando vai acontecer isso? Quando o Brasil crescer sustentavelmente durante um período razoável, se tiver cultura, educação, mobilização política. O maior problema do Brasil, a meu ver, é a corrupção.

Brasileiros - Por falar nisso, você já está trabalhando no teu próximo filme, que tem por tema exatamente esse problema da corrupção. Em que pé está esse projeto, qual a relação com teus trabalhos anteriores?
J. P. - Estou desenvolvendo um roteiro sobre a forma como a política brasileira está regida por regras que selecionam, na média, políticos corruptos para os cargos-chave, tanto no Legislativo quanto no Executivo, em todos os níveis de governo. O título será Nunca antes na História deste País e o roteiro está sendo desenvolvido pelo Luiz Eduardo Soares (ex-secretário nacional de Segurança Pública). Se o filme funcionar, será uma espécie de teoria geral, no sentido de que este filme, em parte, explicaria as outras realidades que já filmei.

domingo, junho 28, 2009

Com virada emocionante, Brasil derrota EUA e conquista a Copa das Confederações
Após estar perdendo por 2 x 0 no fim do primeiro tempo, seleção vira com gols de Luis Fabiano (2) e Lucio, espanta a zebra norte-americana e conquista o título pela terceira vez na história

Redação iG Esporte

JOHANESBURGO – O Brasil sofreu mais que o esperado, mas parou a zebra norte-americana. Com uma emocionante vitória de virada por 3 x 2, no estádio Ellis Park, em Johanesburgo, a seleção brasileira derrotou os Estados Unidos e conquistou, pela terceira vez na história, o título da Copa das Confederações, torneio que já vencera em 1997 e 2005.

O resultado consolida o ótimo momento vivido pela equipe de Dunga, que não perde desde o dia 15 de junho de 2008 (2 x 0 para o Paraguai, em Assunção), soma oito vitórias seguidas e lidera as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2010.

O título deste domingo é o segundo do técnico em dois torneios disputados desde que assumiu o comando da equipe, depois da Copa de 2006 — ele venceu também a Copa América de 2007.

A seleção norte-americana, que chegou a estar vencendo por 2 x 0 no intervalo, cai na decisão depois de ter eliminado as outras duas principais favoritas ao título. Na primeira fase, ficou à frente e tirou a disputa ninguém menos do que a Itália, atual campeão do mundo. Depois, na semifinal, bateu por 2 x 0 a Espanha, que até então ostentava uma histórica série de 35 jogos invicta.

Mesmo no primeiro tempo, o Brasil teve mais posse de bola e criou mais chances do que os norte-americanos. Várias das oportunidades, porém, pararam nas boas defesas do goleiro Howard. E, nos contra-ataques, em duas belas jogadas, os EUA acabaram marcando seus dois gols. O primeiro de Dempsey, aos 10 minutos, e o segundo de Donavan, aos 27.

Na segunda etapa, Luis Fabiano diminuiu ao acertar um chute logo aos 40 segundos. O empate chegou apenas aos 29, depois que Dunga já havia substituído André Santos e Ramires por Daniel Alves e Elano, respectivamente. O gol, de novo, foi de Luis Fabiano, desta vez de cabeça. E o gol da virada — e do título — foi de Lúcio, também de cabeça, aos 39.

Governo confirma primeira morte por "gripe suína" no País

28/06/2009 - 14:37 , atualizada às 15:42 28/06 - Severino Motta, repórter em Brasília

RIO GRANDE DO SUL - O governo confirmou, neste domingo, que um caminhoneiro de Erechim, interior do Estado do Rio Grande do Sul, morreu em razão de "gripe suína" (rebatizada de gripe A H1N1). Esta foi a primeira morte confirmada no País pela doença, que até agora já infectou 627 pessoas.

Reuters
Brasil já registra 627 casos da gripe
O resultado do exame que confirmou a infecção foi dado pela unidade gaúcha da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul não divulgou a identidade da vítima.

Segundo o ministro José Gomes Temporão, o homem havia voltado de uma viagem de sete dias à Argentina quando começou a apresentar os sintomas.

Conforme Temporão, "mesmo devidamente assistido", o paciente veio a falecer na manhã deste domingo.

"É um momento difícil, claro, estamos comunicando o primeiro óbito, mas reafirmo que isso não muda em nada a nossa estratégia. Quero reiterar que o Ministério da Saúde tem feito tudo que é necessário para conter a doença e evitar que outros óbitos ocorram", disse.

Segundo ele, o aumento do número de países infectados pela doença também fez com que ela aumentasse no Brasil. "Hoje, temos 112 países com a gripe confirmada, elevando o alerta para o nível seis", afirmou.

O número de infectados aumentou no Brasil porque também houve aumento dos viajantes para os Estados Unidos, México, Canadá e Chile, locais com grande concentração da doença. "Por isso, o Ministério da Saúde recomendou que pessoas mais vulneráveis adiassem viagem para estes países", esclareceu.

O ministro José Gomes Temporão ressaltou ainda que as medidas adotadas pelo Brasil na vigilância de fronteiras e epidemiológica tem surtido resultados positivos, bem como a identificação e tratamento de casos suspeitos e confirmados.

De acordo com ele, apesar dos 627 casos, o vírus não circula no País. “Até agora conseguimos impedir que ele circule”, disse, reforçando que 75% dos casos são contraídos no exterior.

Baixa letalidade

Temporão afirmou também que a letalidade da "gripe suína" está em queda. Na semana passa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que não há evidência de que o vírus da Influenza A esteja se misturando a outros. No começo, a doença tinha 2% de taxa de letalidade, depois, caiu para 0,5. Agora, está em torno de 0,4%.

Vacina

Temporão também falou sobre a expectativa de fabricação de uma vacina para a o vírus H1N1, mas não deu prazo para que isso aconteça. Ele disse apenas que o instituto Butantã faz parte do esforço internacional para a produção do medicamento.

Outro caso suspeito no Rio Grande do Sul

O americano Michael Glenn Brannan, de 58 anos, morreu no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, com sintomas da doença.

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul informou, por meio de nota, que exames preliminares não revelaram evidências de que a causa da morte foi a "gripe suína".

O secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, afirmou que foram feitos todos os exames necessários, como aspiração naso faríngeo e análise do tecido dos pulmões. "Tudo indica um problema bacteriano e não viral, o que descartaria a Influenza A", afirmou. No entanto, os exames oficiais só devem ser divulgados neste domingo e o Ministério da Saúde monitora o caso.

Prêmio de R$ 55 milhões da Mega-Sena vai para quatro apostadores

Quatro apostadores levaram o prêmio de R$ 55 milhões da Mega-Sena sorteado neste sábado, de acordo com a Caixa Econômica Federal.

Segundo a instituição, irão dividir o dinheiro dois apostadores do Estado de São Paulo, nas cidades de Leme e São Bernardo do Campo, além de apostadores de Ibirité (MG) e Londrina (PR). No próximo concurso a estimativa da Caixa é que o prêmio fique em R$ 2 milhões.

A Caixa sorteou neste sábado as seis dezenas do concurso 1086, em Patos (PB). O prêmio estava acumulado desde 4 de junho e é terceiro maior da história da loteria. Confira as dezenas sorteadas:

02 - 04 - 06 -10 - 23 -45

Se aplicado na poupança, o prêmio do concurso 1086 pode render, por mês, cerca de R$ 385 mil. Todo dia, o apostador teria acrescentado à conta R$ 12,8 mil. Por hora seriam R$ 534. A cada minuto da vida do ganhador, ele receberia R$ 8,91 ou R$ 0,14 a cada segundo.

sábado, junho 27, 2009

Receita Federal investiga envio de lixo a porto do RS

Seringa, preservativo e outros produtos foram achados em Rio Grande.
Material deve ser levado de volta à Inglaterra.

Do G1, em São Paulo

Fiscais da Receita Federal encontraram 750 toneladas de lixo no Porto de Rio Grande (RS). O material foi transportado por navios da Inglaterra e teria sido enviado no lugar de produtos importados por uma empresa gaúcha.

Dentro dos contêineres trazidos ao Brasil pelos ingleses estavam toneladas de plástico, papel e vidro, além de seringas e preservativos. Um dos reservatórios levava brinquedos, com bilhetes informando: “Entregue estes brinquedos para as crianças pobres do Brasil. Lavar antes de usar”.

A carga está retida no porto. Os navios chegaram ao Rio Grande do Sul entre fevereiro e maio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi notificada para avaliar os riscos de contaminação.

As investigações mostram que os contêineres com lixo saíram da Inglaterra, fizeram escala na Bélgica e atracaram em Santos (SP) e Rio Grande. O material levado ao Rio Grande do Sul teria como destino uma empresa de Bento Gonçalves.

O inspetor da Receita Federal em Rio Grande, Marco Medeiros, diz que a suspeita é de que o envio foi feito por responsáveis pela administração de lixões na Europa, que estão lotados. A África costuma receber material irregular.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou as empresas que importaram e transportaram o material. Os contêineres devem ser levados de volta à Inglaterra. O prazo é de dez dias, mas as empresas podem recorrer.

Trabalham no caso a Receita Federal, o Ministério Público Federal, a Anvisa e o Ibama. Para o procurador da República Júlio Carlos Castro Jr., ainda é cedo para estabelecer que tipo de penalidade criminal devem sofrer os transgressores. "Estamos analisando a documentação. Se as autoridades alfandegárias desses países realmente foram iludidas sobre o conteúdo da carga, é para lá que esse lixo deve retornar. O Brasil não pode se tornar um receptáculo de lixo de outras nações", afirmou.

De Jackson 5 ao Rei do Pop

(Do G1)

Michael Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958 em Gary, Indiana, o sétimo de nove irmãos. Cinco dos irmãos Jackson - Jackie, Tito, Jermaine, Marlon e Michael - apresentaram-se juntos pela primeira vez num programa de calouros quando Michael tinha 6 anos. Eles levaram o primeiro prêmio.

O grupo mais tarde assinou contrato com a gravadora Motown Records, no final dos anos 1960, passou por uma metamorfose final e tornanou-se The Jackson 5.

Pelo mesmo selo, Michael lançou seu primeiro álbum solo em 1972, "Got to be there".

De lá até 2001, o cantor gravou outros oito álbuns solo, incluindo "Off the wall" (1979), produzido pelo lendário Quincy Jones, e "Thriller" (1982), que ficou 37 semanas consecutivas no primeiro lugar das paradas e é considerado o álbum mais vendido de todos os tempos -- os números variam de acordo com a fonte, de 50 milhões a cerca de 100 milhões de cópias.

"Thriller" - que ganhou uma reedição comemorativa em 2008 - é responsável por imortalizar pérolas pop como “Billy Jean” e “Beat it”.

Ao todo, sete canções chegaram ao topo das paradas de sucesso nos Estados Unidos. O álbum deu origem ainda a um dos clipes mais cultuados desta era. Dirigido por John Landis, o vídeo da faixa-título mostra o astro pop se transformando em zumbi e traz a risada sinistra de Vincent Price, que assombrou muitos adolescentes no início dos anos 80.

Outros álbuns incluem "Bad" (1987), "Dangerous (1991) e "Invincible" (2001). No total, segundo cifras divulgadas nos Estados Unidos, Michael Jackson vendeu 750 milhões de discos.

Ouça especial da Globo Rádio com os principais sucessos de Michael Jackson



E-mails mostram que ordem para atos secretos partia de Agaciel

Logo Agência Estado

O Ministério Público Federal obteve a primeira prova material de que a produção em série dos atos secretos no Senado era intencional e operacionalizada pelo ex-diretor Agaciel Maia. São e-mails remetidos pela Diretoria-Geral, com determinação de sigilo, à Secretaria de Recursos Humanos, então chefiada por João Carlos Zoghbi.

O caminho percorrido pelas mensagens, segundo o Ministério Público, reafirma o envolvimento de Agaciel e Zoghbi, que comandaram esses setores no período dos atos sigilosos. Os e-mails eram assinados pelo chefe de gabinete de Agaciel, Celso Antonio Martins Menezes, braço direito do ex-diretor. Quem os recebia era Franklin Albuquerque Paes Landim, responsável pela publicação dos boletins internos.

Nos e-mails, Menezes repassa boletins administrativos anexados com uma sucinta recomendação: "Não circular."

Um inquérito para apurar o caso foi aberto pela procuradora Anna Carolina Resende no último dia 16, após o jornal "O Estado de S.Paulo" revelar a existência de atos secretos dentro do Senado. Ontem, ela e mais cinco procuradores enviaram documento ao presidente José Sarney (PMDB-AP) sugerindo medidas de controle para evitar os atos secretos.

Na avaliação dos procuradores, os e-mails e depoimentos, como o de Landim, responsável pela publicação dos atos, serão fundamentais para uma ação por improbidade administrativa contra Agaciel, que deixou a diretoria em março e pediu licença remunerada do cargo na quinta-feira, por 90 dias.

Sala secreta

Agaciel Maia possuía uma "sala secreta" no Senado onde guardava documentos considerados sigilosos. No gabinete que ocupava, no 3º andar do prédio Anexo I, ele mandou construir uma escada giratória que levava a uma sala no andar de baixo extremamente reservada. A porta de acesso ao local possui três fechaduras, duas chaves tetra e outra normal.

Pessoas próximas do ex-diretor-geral contam que os documentos eram tão sigilosos que Agaciel teria autorizado apenas sua secretária, Cristiane Tinoco Mendonça, a entrar na sala.

O gabinete era considerado um mistério. Em julho de 2006, a Polícia Federal tentou fazer ali uma busca e apreensão. A operação fracassou. Agaciel teria recebido informação privilegiada sobre a investida da PF no Senado. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

Preço do carro pode subir até 10% se governo não prorrogar IPI, diz Fenabrave

Último Segundo

O governo tem até o dia 30 (próxima terça-feira) para decidir se prorroga ou não a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos carros. A medida – que foi o principal gancho para a retomada do setor em meio à crise financeira – reduziu de 7% para zero o IPI dos carros populares e, nos médios, de 13% para 6,5% (para os movidos a gasolina) e de 11% para 5,5% (para os flex e a álcool). No entanto, caso a isenção não seja prorrogada, os preços poderão saltar até 10% no bolso do consumidor.

quinta-feira, junho 25, 2009

Novo Enem 2009 tem mais de 1,5 milhão de inscritos

O Globo com informações do MEC

RIO - O décimo primeiro dia de inscrições para o novo Enem 2009 já registra 1.526.778 adesões, até as 17h desta quinta-feira. As inscrições para o exame estão abertas até o dia 17 de julho, e devem ser realizadas exclusivamente pela internet, na página eletrônica do Inep.

As provas serão aplicadas para concluintes do ensino médio de escolas públicas e privadas, egressos e candidatos à certificação (com idade mínima de 18 anos) deste nível de ensino, nos dias 3 e 4 de outubro deste ano.

Veja o número de inscritos por unidade da Federação:

ACRE - 5002 ALAGOAS - 11433 AMAPÁ -6285

AMAZONAS - 54443 BAHIA -110713 CEARÁ -45953

DISTRITO FEDERAL - 26562 ESPÍRITO SANTO - 39882

GOIÁS - 49110 MARANHÃO - 47723 MATO GROSSO - 47043

MATO GROSSO DO SUL - 27372 MINAS GERAIS - 157189

PARANÁ - 76877 PARAÍBA - 19482 PARÁ - 44690

PERNAMBUCO - 78831 PIAUÍ - 28009 RIO DE JANEIRO - 126402

RIO GRANDE DO NORTE - 26139 RIO GRANDE DO SUL - 87251

RONDÔNIA - 12112 RORAIMA - 4981 SANTA CATARINA - 25735

SERGIPE - 14711 SÃO PAULO - 340354 TOCANTINS - 12494

Total - 1.526.778

SITE DIVULGOU FOTO DE MICHAEL JACKSON SENDO SOCORRIDO

O site Etonline.com divulgou com exclusividade foto de Michael Jackson

sendo socorrido antes de chegar ao hospital da UCLA, em Los Angeles.


Confira vídeos sobre Michael Jackson

Em março, aos 50 anos, cantor anunciou que voltaria aos palcos.
Nova maratona de shows renderia ao astro mais de US$ 200 milhões.

Do G1, em São Paulo

Confirmada a morte de Michael Jackson. Cantor teve uma parada cardíaca, foi internado às pressas em hospital de Los Angeles e não resistiu. Jackson foi declarado morto por médicos às 18h26, no horário de Brasília.


Desde pequeno, Michael Jackson foi uma pessoa marcante no mundo da música pop. Após deixar o Jackson Five, ele criou sucessos, como "Billie Jean" e "Thriller". Mas o cantor se envolveu em escândalos.


Nos anos 80, Michael Jackson foi o grande astro dos videoclipes no mundo inteiro. Músicas como "Billie Jean", "Thriller", "Bad" e "Beat it" causaram sensação e consagraran o astro.


No início de março, depois de quase uma década resolvendo escândalos e complicações judiciais, aos 50 anos, Michael Jackson anunciou que fará o último show da carreira. A reaparição do astro foi em Londres.


Nos Estados Unidos, são apresentados os objetos que seriam leiloados no mês de abril para ajudar o cantor Michael Jackson a pagar dívidas. Os débitos do astro da música pop passam de US$ 24 milhões.


Ingressos para shows de Michael Jackson esgotam em tempo recorde.


Relembre momentos, sucessos e, claro, polêmicas da vida e da carreira do astro da música pop. A última é a realização de um leilão não autorizado por ele.



Michael Jackson morre aos 50 anos
Redação iG Música

Cantor foi socorrido por uma ambulância e levado para um hospital em Los Angeles, mas não resistiu
Michael Jackson, o rei do pop, morreu aos 50 anos nesta quinta-feira. A informação foi divulgada por diversos meios de comunicação dos Estados Unidos e foi confirmada por um médico legista ouvido pela rede de televisão CNN. O músico sofreu uma parada cardíaca em sua casa em Los Angeles, e foi levado às pressas para o hospital UCLA Medical Center por volta do meio-dia (hora local).

Uma ligação para o número de emergência foi feita de sua casa às 12h21 (hora local). Na ligação, teria sido informado que uma pessoa não estava respirando. Quando o time de paramédicos chegou em sua residência em Holmby Hills, ele já estava sendo submetido a ressuscitação cardio-respiratória, que continuou na ambulância até o hospital. A equipe que o socorreu não teria conseguido reanimá-lo.
A família foi logo chamada ao hospital. O pai do cantor, Joe Jackson, teria dito ao site TMZ que "ele não está bem", mas afirmou ainda não conhecer os detalhes de seu estado.
Michael Jackson deixa três filhos, Michael Joseph Jackson, Jr., Paris Michael Katherine Jackson e Prince "Blanket" Michael Jackson II.
O cantor se apresentou no Brasil em 1993, quando fez dois shows, no Rio de Janeiro e em São Paulo.

GOVERNADORA E SECRETÁRIO FAZEM ENTREGA DE MATERIAL ESPORTIVO

Sábado, dia 20 de junho, aconteceu a entrega de material esportivo para as escolas estaduais do Seridó. A solenidade contou com as presenças da governadora Vilma de Faria e do secretário de educação Rui Pereira.
A EE Amaro Cavalcanti foi representada pelo seu diretor, Francisco Borges de Araújo, pelo professor de Educação Física, Rubens Gomes e por uma boa quantidade de alunos.
A escola recebeu 04 ternos completos, 02 redes de vôlei, 02 redes de futsal, 06 bolas de vôlei, 04 bolas de futsal, 06 bolas de basquete, 01 caixa de bolas de tênis, 04 bolas de futebol e 02 redes de futebol.


Gugu assina contrato com a Record e terá dois programas na emissora

O que era boato agora é confirmado: Gugu Liberato é a nova estrela da Rede Record. O apresentador assinou seu contrato com a emissora na tarde desta quinta-feira (25), às 16h30.

Em sua nova "casa", Gugu terá dois programas: um dominical, que também será transmitido na Record Internacional, em 150 países, e um de entrevistas, "um desejo do comunicador", como descreve o comunicado oficial da emissora.

Ainda segundo o documento, o apresentador poderá interagir com os departamentos de jornalismo, esportes e dramaturgia. Especula-se que seu salário mensal seja de R$ 3 milhões.

Daniel Alves salva o Brasil diante da África do Sul

Seleção brasileira chegou a ser dominada em alguns momentos do jogo, mas um gol de falta do lateral-direito do Barcelona valeu a vaga na final

Redação iG Esporte

JOANESBURGO (África do Sul) – O Brasil sofreu, mas garantiu vaga na final da Copa das Confederações. Valente, a África do Sul conseguiu se segurar até os 41 minutos do segundo tempo, quando Daniel Alves cobrou falta com perfeição, acertou o ângulo do goleiro Kuhne e definiu o placar.

A decisão entre Brasil e Estados Unidos acontece no domingo, às 15h30 (de Brasília). Mais cedo, às 10h, a África do Sul, do técnico brasileiro Joel Santana, joga pela terceira posição contra a Espanha.

Falso e-mail do "Show do Milhão" espalha vírus

Com a volta do “Show do Milhão”, na tela do SBT a partir do dia 8, já começam a surgir falsos e-mails, não enviados pela emissora, que citam o programa. A mensagem que recebi no meu e-mail diz o seguinte: “Instale já o novo jogo e divirta-se jogando e pontuando assim ao final do jogo enviando seus pontos podendo assim também participar ao vivo com Silvio Santos“.
O link que vem no e-mail instala um programa que provavelmente transmite cavalo de troia, malware que permite o acesso de hackers a dados, como senhas, do computador.

quarta-feira, junho 24, 2009

Globo lança série em homenagem a Shakespeare

'Som e Fúria', dirigida por Fernando Meirelles, estreia no dia 7 de julho.
Felipe Camargo, Pedro Paulo Rangel e Andrea Beltrão estão no elenco.

Do G1, em São Paulo

Felipe Camargo e Andrea Beltrão em cena de 'Som e fúria'. (Foto: TV Globo/Zé Paulo Cardeal )

A TV Globo lançou nesta quarta-feira (24) a série “Som & fúria”, que estreia no dia 7 de julho. Protagonizado por Felipe Camargo e Andrea Beltrão, o programa será uma homenagem ao poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare.

“Shakespeare era um autor muito popular. Agora, virou meio acadêmico, mas é dele que vêm os grandes dramas e as grandes comédias. Na série, relacionamos os textos dele com o que está acontecendo na ação. Acho que isso pode aproximar o público”, comenta a atriz Andrea Beltrão.

Inspirada na canadense “Slings and arrows”, “Som & fúria” foi adaptada por Fernando Meirelles e dirigida por cinco profissionais diferentes.

“A série é ao mesmo tempo engraçada e dramática. Mas o mais importante é poder apresentar trechos das peças de Shakespeare e fazê-los se tornarem populares novamente”, diz Meirelles.

Na história, Dante (Felipe Camargo), Oliveira (Pedro Paulo Rangel) e Elen (Andrea Beltrão) são amigos de longa data e têm a vida mudada depois de uma apresentação de Hamlet, quando Dante, que fazia o papel principal, surta e sai no meio da cena do enterro de Ofélia, personagem de Elen. Sete anos depois, eles se reencontram no Teatro Municipal.

Surgem mais informações sobre Tropa de Elite 2

Selton Mello está no elenco e trama falará dos poderosos

24/06/2009Marcelo Hessel

Em junho do ano passado especulou-se que o roteiro da continuação de Tropa de Elite já estava sendo escrito. Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a trama enfocará a criminalidade no alto escalão da sociedade brasileira.

Paralelamente ao retrato dos poderosos do país, encontraremos o Capitão Nascimento (novamente Wagner Moura) mais velho, agora trabalhando na Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro. Selton Mello estará no elenco e Fernanda Machado, que viveu a estudante Maria no primeiro, deve retornar.

Ainda de acordo com a colunista, os produtores não pretendem fazer pré-estreias ou exibir o filme para a imprensa antes do lançamento - para pegar primeiro a reação do público.

Atualmente o diretor José Padilha se ocupa de projetos em Hollywood. A ideia é que Tropa de Elite 2 comece a ser rodado em janeiro do ano que vem, novamente com texto co-escrito por Padilha e Bráulio Mantovani.

Maior mercado consumidor de cocaína da América do Sul está no Brasil, diz relatório da ONU


Do UOL Notícias

O consumo de cocaína também está crescendo em vários países da América do Sul, incluindo o Brasil. É o que aponta relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre drogas divulgado nesta quarta-feira (24). Em números absolutos, o mercado brasileiro é o que mais consome a droga no continente, com cerca de 890 mil usuários, o equivalente a 0,7% da população entre 12 e 65 anos, segundo dados dos anos 2006/2007. Em 2001, os usuários de cocaína representavam 0,4% da população.

Se o consumo aumenta, crescem também as apreensões da droga. Nos países do Cone Sul (Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai), as apreensões passaram de 10 toneladas no ano 2000 para 38 toneladas em 2007. "Isso reflete o aumento crescente da importância desses países para o tráfico de cocaína, tanto para satisfazer a demanda interna quanto para reexportar a cocaína para mercados como Europa, África e região do Pacífico", constata a ONU, em seu relatório.


Em 2007, a América do Sul contribuiu com 45% do total mundial de apreensões da droga, o equivalente a 323 toneladas. Mais de 60% desse número veio da Colômbia. No Brasil, foram apreendidas 17 toneladas de cocaína, o que coloca o país em 10º no ranking mundial. No ano anterior, o Brasil ocupava a 12ª posição, com pouco mais de 14 toneladas apreendidas.

Maconha
O consumo de maconha no Brasil está aumentando. Segundo o documento da ONU, a taxa anual de consumo no país passou de 1% em 2001 para 2,6% em 2005. "De acordo com as autoridades brasileiras, esse número parece continuar subindo nos anos subsequentes", afirma o relatório.

Segundo as Nações Unidas, a maconha continua sendo a droga mais cultivada e consumida em todo o mundo. E o alerta do relatório é para os danos que a droga traz à saúde. "O índice médio de THC (o componente prejudicial da droga) observado na maconha na América do Norte quase dobrou na última década. Essa mudança traz grandes implicações à saúde, evidenciada por um aumento significante no número de pessoas em busca de tratamento."

Heroína e drogas injetáveis
O relatório da ONU aponta que o Brasil tem o maior número de usuários de opiáceos (ópio, heroína, morfina) entre os países da América do Sul. São cerca de 635 mil usuários, ou 0,5% da população entre 12 e 65 anos. A maioria usa analgésicos e só uma pequena parte usa heroína (menos de 0,05%). "Os dados mostram uma tendência de estabilização no uso de opiáceos nas Américas, mas tendências de crescimento no México, na Venezuela e na Argentina", diz o documento.

No caso das drogas injetáveis, o Brasil está entre os países com a maior população de usuários. Ao lado de China, Estados Unidos e Rússia, soma 45% do total estimado de usuários no mundo.

O relatório alerta para o perigo de infecção pelo vírus da Aids. Estima-se que entre 0,8 milhão e 6,6 milhões de usuários de drogas injetáveis no mundo inteiro estejam infectados pelo vírus HIV, principalmente no Leste Europeu, Leste e Sudoeste da Ásia e América Latina.

"Faz-se necessário realizar investimentos na saúde pública para enfrentar esse problema", afirma o relatório, observando que os dados sobre uso de drogas injetáveis "são de baixa confiabilidade, considerando o estigma existente em relação a esse tipo de usuário".

O relatório da ONU é feito com base em dados fornecidos pelos governos por meio de questionários enviados ao escritório sobre drogas e crime no ano passado. Os dados são complementados pelas Nações Unidas.

No dia de São João, fiéis atravessam tapete de brasas no interior de SP

Demonstração de fé foi feita em Bocaina no início desta quarta.
Segundo os devotos, que tem fé no santo não se queima com o fogo.

Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo


Tradição no dia de São João, comemorado nesta quarta-feira (24), uma fogueira de brasas foi atravessada por diversos fiéis nos primeiros minutos do dia em Bocaina, a 298 km de São Paulo. A demonstração de fé foi feita por 13 devotos este ano.


Para acender a fogueira, são necessários 20 litros de óleo diesel. As labaredas atingem mais de cinco metros de altura. O mastro com a imagem de São João foi levado até a igreja. Depois da missa, ele foi colocado na praça, para que todos pudessem olhá-lo.

O público lotou as escadarias e as arquibancadas. A aposentada Angelina Roque conta que, quando era mais nova, pisou nas brasas na festa de São João. “Eu e meu marido. Quem não tem fé, queima o pé”, afirmou.

Depois de quase seis horas na fogueira, as brasas foram espalhadas, formando um tapete incandescente de sete metros de comprimento por três de largura. Antes dos fiéis se arriscarem, o padre abençoou o local.

As travessias começaram depois da 0h. Treze pessoas encararam a fogueira. “Graças a Deus eu passei, não me queimou os pés. E daqui para frente agora vou sempre passar”, disse o devoto Adriano José da Silva.

Atos foram usados para 250 nomeações de cargos de confiança no Senado


Hoje na Folha Ao menos 250 nomeações para cargos de confiança no Senado foram feitas por meio de atos secretos, revela levantamento feito pela Folha (íntegra da reportagem disponível para assinantes do UOL e do jornal) na base de dados divulgada pela comissão de servidores da Casa que investiga o caso.

Foi a principal serventia dos boletins não publicados, que também serviram em menor escala para esconder decisões administrativas, aumento de benefícios, exonerações e mudanças de cargos. Desde 1995, foram assinadas ao menos 663 medidas do tipo no Senado.

Leia íntegra do relatório da comissão

Em 30 de junho de 2006, por meio de um ato secreto, Marcelo Zoghbi, filho do diretor afastado de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi, foi remanejado para o gabinete do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), onde ocupou o cargo de assessor técnico.

De 2005 a 2007, período em que o Senado foi presidido por Renan Calheiros (PMDB-AL), foram nomeadas 98 pessoas de forma sigilosa. Políticos aliados dele estão entres os nomeados no período, entre eles a presidente da Câmara de Murici (AL), Marlene Galdino dos Santos e Santos. Renan Calheiros Filho é o prefeito da cidade.

Diretores demitidos

Sergio Lima / Folha imagem
Diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, foi exonerado; ele é o segundo do cargo a cair em meio ao escândalo dos atos secretos
Diretor-geral do Senado, Alexandre Gazineo, foi exonerado; ele é o segundo do cargo a cair em meio ao escândalo dos atos secretos

Pressionada, a Mesa Diretora do Senado decidiu afastar nesta terça-feira o diretor-geral da Casa, Alexandre Gazineo, e o diretor de Recursos Humanos, Ralph Campos. Gazineo, que substituiu Agaciel Maia, é acusado de assinar parte dos atos secretos, mesmo durante a administração anterior.

O documento afirma que o sigilo pode ter sido um erro operacional ou deficiência deliberada na publicação dos atos. "A ausência de publicação pode ser originada pela simples falha humana, erros operacionais, deficiência na tramitação e publicação dos atos", aponta o documento. "Todavia, o uso indiscriminado de boletins suplementares, entre os quais 312 não publicados, contendo 663 atos (...) constituem indícios de que tem havido deliberada falta de publicidade de atos."

A Mesa Diretora do Senado decidiu anular hoje só um dos 663 atos secretos. Trata-se da medida que estendeu aos diretores-gerais da Casa o plano de saúde vitalício concedido aos parlamentares. A Primeira Secretaria informou que outros 662 atos poderão ser anulados futuramente.

Crise no Senado

A disputa entre PT e PMDB pela presidência do Senado neste ano trouxe à tona uma série de irregularidades. Os dois partidos entraram em conflito após a vitória de José Sarney sobre Tião Viana (PT-AC) na eleição à presidência da Casa.

Dois diretores do Senado deixaram seus cargos após denúncias. Agaciel Maia saiu da diretoria-geral da Casa após a Folha revelar que ele não registrou em cartório uma casa avaliada em R$ 5 milhões. Já Zoghbi renunciou à Diretoria de Recursos Humanos depois de ser acusado de ceder um apartamento funcional para parentes que não trabalhavam no Congresso.

Reportagem da Folha mostrou ainda que mais de 3.000 funcionários da Casa receberam horas extras durante o recesso parlamentar de janeiro. O Ministério Público Federal cobrou explicações da Casa sobre o pagamento das horas extras trabalhadas no recesso.

No dia 19 de junho, a Folha revelou as ordens para manter atos secretos vinham diretamente de Agaciel e Zoghbi. A afirmação feita pelo chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim.

O testemunho contradiz a versão de Agaciel e do presidente do Senado, José Sarney, de que a existência dos atos secretos se tratava de "erro técnico". A descoberta dos atos foi o estopim da mais recente crise na Casa.

segunda-feira, junho 22, 2009

Atores de PÂNICO NA TV ridicularizam festa junina de Mossoró

Os atores que fazem os personagens Christian Pior e uma imitação barata do presidente Lula estiveram em Mossoró para cobrir os festejos juninos da cidade.
O que poderia ser uma coisa bacana, terminou sendo um espetáculo de mau gosto, ridicularizando as pessoas e a própria cidade de Mossoró.
Acredita-se que os dois atores receberam um bom cachê para divulgar a festa. Mas, com um cobertura daquele tipo, o povo mossoroense não contava. Foram tiradas de mau gosto, piadas de quinta, desrespeito à cultura e às tradições locais. Em nenhum momento os rapazes tiveram a preocupação de, pelo menos, mostrar o lado bom e bonito da festa. Era só crítica, crítica e crítica. Péssima idéia trazer dois palhaços para divulgarem o "maior São João do Rio Grande do Norte".

Algumas "tiradas" infelizes dos meninos do Pânico:

“Aqui dá para fazer o clipe da música Thriller, do Michael Jackson, de tanta gente feia que tem".

"Estamos a 2 mil quilômetros do Rio, 2.600 quilômetros de São Paulo. Essa é a distância da civilização para o inferno".

Burrice de quem contrata gente desse tipo para cobrir um evento que cresce a cada ano que passa e coloca Mossoró no cenário das festas juninas do Nordeste.

Em tempo: Caruaru e Campina Grande são bons exemplos de que não pode fazer gracinhas com uma festa tão grandiosa e tradicional. Lá é a Globo que, com muita seriedade e responsabilidade, faz a cobertura. Quem vê, sente vontade de conhecer. Já quem viu a cobertura do Pânico em Mossoró pode querer pensar duas vezes antes de optar pela capital do oeste.
CHEGAMOS A CINCO MIL ACESSOS!

Para um blog feito por alunos de uma modesta escola do interior do RN, atingir a marca de 5.000 acessos em três meses de existência é uma glória. Orgulhamo-nos de fazer parte desta família, que toca esse blog com muita responsabilidade, tentando levar a informação para a clientela estudantil e população em geral de Jardim de Piranhas.
Queremos, é claro, atingir sempre uma marca maior de leitores. Mas, mais do que tudo, gostaríamos muito de que a galera estudantil participasse mais, mandasse suas matérias, comentasse os posts, criticasse, argumentasse, se expressasse...Afinal, este blog é de vocês e precisamos da ajuda de todos.
Pedimos também aos professores da escola - novamente - que incentivem os seus alunos a escreverem neste espaço. É aqui um bom lugar para que eles divulguem os trabalhos de seus pupilos. Existe o entendimento de que só escreve bem quem gosta de ler...acrescentamos que só escreve bem aquele que, além de lê bastante, também pratica a arte da escrita constantemente.
Vamos fazer deste um blog mais forte, mais criativo, com a cara da nossa galera.
Venha fazer parte do JARDIMTUDO. A nossa cultura agradece.
Muito obrigado a todos que nos acessaram, estudantes ou não. E continuem dando-nos aquela força e, por favor, deixem sempre um comentário depois de um post que lhe chamou a atenção.
Obrigado e até o acesso de número 10.000 (20.000, 30.000, 100.000, 1 milhão...)
Da equipe: Jonas e Valdeci (2º ano A); Monalisa Paiva, Lorrainy, Brena, Joseane da Silva e Jordânia (1º ano A).


ARRAIÁ DA AMARO CAVALCANTI

AMANHÃ, 23 DE JUNHO, 19 HORAS

NOITE DE SÃO JOÃO

VAI SER MARA.

Senadores pedem demissão do ex-diretor

Claudia Andrade
Do UOL Notícias


Em discurso na tarde desta segunda-feira (22) sobre a crise no Senado, Arthur Virgílio (PSDB-AM) afirmou que, em sua opinião, o ex-diretor da Casa, Agaciel Maia, não agiu sozinho, mas teve algum senador "atrás dele". A última acusação que pesa sobre o ex-diretor é de ter ordenado que atos administrativos ficassem em segredo. Esses atos são utilizados para criação de cargos e aumento de salários. Em apartes, outros senadores cobraram medidas moralizadoras na Casa e também defenderam a demissão do ex-diretor.
Agaciel Maia é acusado de não declarar um imóvel à Receita Federal, o que resultou em uma exoneração. Além disso, ele daria as ordens para que atos administrativos fossem mantidos em segredo, de acordo com declarações do chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Landim,em entrevista concedida ao jornal
Folha de S.Paulo. Na última sexta, o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP) anunciou a criação de uma comissão de sindicância para apurar a denúncia. Amanhã, a Mesa Diretora do Senado deverá se reunir para discutir mudanças administrativas.


"Eu duvido que o senhor Agaciel Maia tenha praticado todos estes crimes sozinho. Tenho convicção de que tem senador atrás dele, tem gente com mandato por trás dele. Temos que saber isso sob pena de sermos incompletos, covardes e oportunistas", disse Virgílio, da tribuna do plenário do Senado, para em seguida pedir a demissão do ex-diretor e também do diretor de recursos humanos João Carlos Zoghbi. Afastados, ambos seguem na condição de funcionários efetivos do Senado.

"O senhor Agaciel tem que perecer como homem público. Não é o caso inventarmos nada que signifique panos quentes em relação a ele. O caso dele e do senhor Zoghbi é de demissão a bem do serviço público por se tratarem de figuras que não respeitaram a Casa que os abrigaram como funcionários e que lhes deu oportunidade de fazer uma carreira decente a serviço da nação brasileira", acrescentou Virgílio.

O senador levantou a hipótese de que o ex-diretor tenha escondido atos para acumular poder. "Quem sabe não transformou em secretos atos que não deveriam ser secretos, para acumular poder. É a lógica do chantagista", disse, referindo-se à acusação de que Agaciel Maia estaria "tentando calar" alguns senadores.

O tucano reclamou do silêncio de alguns parlamentares, da intenção de deixar o servidor "no ostracismo" e disse que "se sentiu sozinho" em alguns momentos. "Silencia quem quer silenciar, quem não quer, não silencia, doa a quem doer."
Também cobrou providências do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). "A época dos panos quentes acabou. Eu torço para que vossa excelência seja capaz de dar a resposta que o Senado precisa. Seja capaz de romper todo e qualquer laço com essa camarilha".

O senador disse que parlamentares "faltosos" devem ser julgados pelo conselho de ética e não pelo STF (Supremo Tribunal Federal) como apontado por Sarney ao anunciar a criação de uma comissão de sindicância para apurar a responsabilidade por atos secretos mantidos em segredo na Casa. Tais atos seriam utilizados para criação de cargos e aumento de salários. "Vossa excelência não tem que sobreviver, necessariamente. Quem tem que sobreviver é a instituição Senado Federal", disse Arthur Virgílio.

Apartes
Após o pronunciamento do senador da oposição, o petista João Pedro (AM), endossou as palavras do colega. Disse que a questão da chantagem precisa ser apurada e também apoiou a demissão do ex-diretor. "Quero dizer publicamente: os dois diretores, por tudo o que a imprensa veiculou, por tudo o que já sabemos, por tudo o que é palpável, eles vão ter que ser demitidos. Precisamos tratar isso com força. Nós temos que responder à sociedade, fazendo cirurgias, se preciso sem anestesia."

Cristovam Buarque (PDT-DF), um dos apontados por Virgílio como vítima de chantagem de Agaciel, explicou que sua esposa, que segundo denúncia teria sido nomeada para cargo no Senado por meio de ato secreto, foi convidada a atuar na liderança do partido, mas decidiu voltar a exercer função na procuradoria da Câmara. O retorno teria ocorrido, de acordo com Cristovam, "sem um real do Senado para ela, uma única passagem (paga pela Casa)". "Eu não tenho o rabo preso", afirmou o senador de Brasília.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) negou ter sido vítima de chantagem. "Ninguém está me chantageando. Se estou quieto é porque quero ficar quieto", disse. "Minha vida é tão limpa e tão transparente que não dá motivo para chantagem". Para ele, o Senado está atingindo "o limite do limite". "Nós estamos no fundo do poço e alguma coisa precisa ser feita."

Papaléo Paes (PSDB-AP) aproveitou para pedir o fim da verba indenizatória e a equiparação dos salários dos senadores aos do judiciário. "Meu salário é de R$ 12.129. É excelente para os padrões do país. Mas é um salário que você possa assumir as despesas, principalmente agora que vai ter que pagar passagem para seus familiares?", questionou. Ele classificou de "hipocrisia" os discursos de quem diz que os parlamentares já ganham muito.