Termina a Flip, começa a Bienal do Livro
Agosto - mês das letras. Por conta da Copa, a festa de Paraty que normalmente acontece em julho, passou para agosto e assim, a Bienal do Livro praticamente emenda com a Flip. A feliz coincidência fez com que estrelas internacionais que pasaram por lá, esticassem sua estada em São Paulo. Caso por exemplo de Benjamim Moser, William Kennedy e Asar Nafisi que participam de debates, ampliando o alcance de público. Nafisi, de Lendo Lolita em Teerã , terá a oportunidade de falar, dessa vez de literatura, com as brasileiras Marcia Camargos e Adriana Carranca, numa mesa do Salão de Ideias, que terá a minha mediação (às 13h, no sábado 14).
A preocupação com o conteúdo é evidente. Num evento paralelo que antecipa abertura na sexta-feira, da terceira maior feira de livros do mundo, depois da de Frankfurt e de Turin, começou nesta terça, para publishers e interessados o Fórum Internacional do Livro Digital - no Auditório Elis Regina, no Parque Anhembi, em SP.
A Palestra ―O futuro do livro impresso num mundo digital, com Mike Shatzkin introduziu o debate que segue hoje com mais dois convidados internacionais: John B. Thompson ―Os livros na Era Digital e no fim do dia e Jean Paul Jacob ―O Futuro já não é mais o que era! (18h00 às 19h30, na quarta 11).
Um conselhode curadores
Danilo Santos de Miranda, Hubert Alquéres, Augusto Massi foram encarregados de repensar o evento, para que não ficasse só uma feira de venda de livros, sem conteúdo. Saíu uma programação, bem diversificada para atrair todo tipo de público, como conta Augusto Massi, diretor editorial da Cosac Naify e integrante do time. Nos restaurantes, uma Bienal ainda mais apetitosa: numa espécie de sarau, entram atores, poetas que vão ler trechos de obras literárias baseadas na boa mesa e no prazer de comer.
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