O corpo de muitos americanos de mais idade é praticamente biônico: mais de 770 mil substituições de quadril e joelho são realizadas todos os anos nos Estados Unidos.
Agora, mais uma articulação está rapidamente se tornando candidata à substituição nos idosos. Neste ano, espera-se que 4.400 pacientes se submetam a cirurgias para substituir tornozelos com artrite ou lesionados, por articulações artificiais feitas de ligas de metal e plástico leve, de acordo com estimativas da indústria.
Quatro modelos são comumente usados nos Estados Unidos, com a aprovação da FDA (agência americana que controla alimentos e medicamentos). A demanda deve crescer ainda mais, à medida que os baby boomers chegam aos 60 ou 70 anos com dores debilitantes no tornozelo.
A substituição do joelho já existe há três décadas, mas sua popularização tem sido lenta. Problemas com os primeiros aparelhos deixaram cirurgiões e pacientes cautelosos. A operação é complexa e muitos cirurgiões não têm a experiência necessária. Embora o Medicare cubra substituições de tornozelo, muitos planos de saúde particulares não o fazem.
Todos os anos, cerca de 2 milhões de americanos vão ao médico com dor no tornozelo em decorrência de artrite ou fratura. Cerca de 50 mil pessoas sofrem com artrite no tornozelo em grau avançado todos os anos. Nessa condição, a cartilagem do tornozelo está completamente desgastada, causando um contato entre os ossos bastante doloroso e algum nível de incapacidade.
Até pouco tempo atrás, esses pacientes só tinham uma opção cirúrgica: cirurgia de fusão do tornozelo, na qual a parte desgastada da articulação é removida e os ossos são permanentemente presos com parafusos e placas. O procedimento geralmente alivia a dor, mas o paciente perde mobilidade no tornozelo, levando a mudanças na forma de andar e, no fim das contas, desgaste adicional e dor artrítica em outras partes do tornozelo. Cerca de 25 mil fusões de tornozelo foram realizadas nos Estados Unidos no ano passado.
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