A repórter Sônia Bridi mostra como funciona a venda ilegal de trabalhos escolares prontos e teses para conclusão de cursos universitários. Tudo oferecido pela internet e até em bancas de jornal.
A repórter Sônia Bridi mostra como funciona a venda ilegal de trabalhos escolares prontos e teses para conclusão de cursos universitários. Tudo oferecido pela internet e até em bancas de jornal.
Repórter: Você copiou o trabalho da internet?
Guido: Sim, copiei trabalho na internet no ensino médio. Copiava trabalho, mudava palavras ali, tirava um parágrafo aqui, dava uma adaptada e pronto.
Repórter: Que disciplina foi que você copiou o trabalho e entregou?
Felipe: Foi filosofia.
Repórter: Justamente a que ensina ética?
Felipe: Justamente a que ensina ética.
Felipe Balleste e Guido Michaelis Fortuna garantem que agora, na universidade, não copiam mais trabalhos. Mas a prática é comum em nossas escolas.
Umas delas, em São Paulo, teve que voltar no tempo para conter as cópias. Um cartaz dá o aviso na porta: "Os trabalhos deverão ser manuscritos". Para os professores, é uma tremenda mão de obra.
“Tenho mil alunos, eu fico horas e horas corrigindo, mas sempre corrijo”, diz a professora Priscila da Silva.
Trabalho manuscrito não pode ser copiado e colado da internet. “Mesmo que ele tenha baixado a pesquisa na internet, ao escrever, ele está no processo de ler aquele material, dá oportunidade para ele estudar”, explica Priscila.
Maurício César estuda à noite e, mesmo cansado, não reclama.
“Não adianta você sair de casa buscando um ensino, um aprendizado, e chegar e copiar e colar da internet”, destaca o estudante.
No Cefet, uma das mais respeitas escolas técnicas do país, que oferece também faculdade de engenharia, foi preciso uma medida dura para acabar com o plágio. Em apenas um semestre, 40% dos formandos de engenharia de produção foram reprovados porque copiaram pelo menos parte do trabalho de conclusão do curso, sem dar os devidos créditos aos autores. Isso é plágio.
“Uma das maneiras de se combater plágio é mostrar que o plágio será combatido. No último semestre, não houve nenhum caso detectado de plágio existente”, diz o professor do Cefet-RJ Rafael Barbastefano.
A leitura atenta dos trabalhos pelos professores é a melhor arma para encontrar o plágio. Mas não a única. O engenheiro catarinense Max Pezzin criou um programa de computador que analisa um texto e diz se ele foi copiado, a partir de uma busca na internet. “O programa vai pegar pequenos trechos do documento, sequenciais, e no final de toda a análise, vai mostrar quais seriam os sites que teriam maior incidência no documento”, explica.
O aluno que compra esses trabalhos, e os apresenta na escola ou universidade como seus, comete um ilícito penal. Ele pode ser processado pelo autor por danos morais e materiais.
“As alternativas são recorrer a uma sanção civil, uma indenização em dinheiro ou também tentar punir administrativamente aquele que comprou o trabalho, por meio da perda do título, e informando à instituição de ensino a qual ele está vinculado também seria uma alternativa”, afirma o professor universitário de Direito Autoral Antonio Carlos Morato.
A escola ou universidade pode de fato cassar o título ou diploma concedido ao comprovar o plágio.
Durante quatro semanas o Fantástico investigou uma indústria que fatura alto vendendo trabalhos prontos aos estudantes.
Um kit que oferece mais de três mil é vendido nas bancas. Eles vêm gravados em CDs já organizados por temas. Uma vez encontrado o assunto, o aluno pode botar o próprio nome, imprimir e entregar ao professor.
O editor responsável pela publicação, em São Paulo, Guilherme Pícolo, diz que já vendeu mais de 100 mil exemplares do kit, a R$ 13,90, ou seja, ele faturou quase R$ 1,4 milhão.
“O objetivo do Kit Escola é o aluno ter um material. O aluno do ensino fundamental, médio e superior ter um material de apoio em casa, de fácil acesso e baixo custo”, defende Guilherme.
Repórter: Mas quando você bota isso como a principal chamada de capa, os trabalhos prontos, e não a variedade de pesquisa, você no mínimo está usando isso como ferramenta de venda. A possibilidade do plágio como chamada de venda.
Guilherme: Possibilidade do plágio eu não uso como possibilidade de venda. O que eu uso é a quantidade. Como nós estamos tratando de um trabalho, como nós estamos veiculando uma publicação em que a gente vende a diversidade a baixo custo, eu tenho que informar que eu tenho um conteúdo muito amplo.
Repórter: Em nenhum momento há uma advertência do tipo: ‘Se você copiar e colar, você está fazendo uma coisa errada. Isso é antiético, é passível de punição dentro das escolas, isso prejudica o seu aprendizado’.
Guilherme: Eu posso confirmar, mas eu acredito que dentro do CD exista essa advertência.
A equipe de reportagem do Fantástico conferiu. No CD, não há nenhum aviso de que o material é apenas para pesquisa. E o kit foi levado para ser avaliado pelo professor do Cefet-RJ Alvaro Chrispino.
Repórter: O que a gente diz de quem edita esse tipo de material? Oferecendo trabalhos prontos.
Alvaro: Objetivamente? Vai ganhar muito dinheiro.
Na internet, encontramos gente que lucra vendendo trabalhos por encomenda, seja para quem for, até formandos em medicina ou engenharia.
Produtor do Fantástico: Eu vi vocês aqui em um site da internet. Eu sou estudante. Vocês trabalham com curso de engenharia civil?
Atendente: Trabalhamos, sim. Com todos os tipos de trabalhos.
A atendente se identifica como Roberta para o produtor, que se passou por um formando em engenharia.
Atendente: Se você estiver precisando rapidamente, você pode estar enviando o título para a gente e a gente te retorna com o valor e forma de pagamento.
Produtor: E você parcela?
Atendente: Parcela. Todas as formas de pagamento.
Produtor: Então, você aceita cartão, cheque e dinheiro. É isso?
Atendente: Cheque eu creio que não.
Produtor: Mas esses trabalhos já estão prontos lá?
Atendente: Esses daí já estão prontos.
Eles oferecem até garantias: “Com nossos trabalhos, nenhum aluno recebeu nota menos que 8,5. Todos os funcionários que fazem o trabalho são professores doutorados e pós-doutorados. São várias faculdades. Porque são vários temas, são vários títulos, então são várias faculdades”, avisa a atendente.
O Fantástico fez uma encomenda. Foi feito um depósito de R$ 80 para Rodrigo de Araújo Pereira, responsável pelo site. Em quatro dias, o trabalho chegou por e-mail, enviado por Rodrigo, que foi localizado em uma casa na Zona Sul de São Paulo. Do escritório, ele coordena o esquema de venda de trabalhos: somente este mês foram 385 encomendas feitas por estudantes, pagas e entregues.
Repórter: Quantas pessoas trabalham para você nessa rede?
Rodrigo: Em torno de umas 22, 23 pessoas.
Repórter: Todos acadêmicos como você?
Rodrigo - Sim. Todos acadêmicos.
Rodrigo recebe uma bolsa do governo como estudante de doutorado em engenharia e tecnologia espaciais.
Repórter: Você considera ético o que você faz?
Rodrigo: Sim. É ético pelo meu ponto de vista. Agora, é ético a partir do momento que o aluno utiliza o material que eu envio para ele como fonte de pesquisa. Agora se ele pega o material que eu mando, assina e entrega para o professor, aí já antiético e ilegal por parte do aluno.
Mas antes, quando a equipe chegou, ele disse outra coisa: “Não é ilegal, mas é antiético”.
Repórter: Alguma vez você usou plágio nos seus próprios trabalhos acadêmicos?
Rodrigo: Não. Nos meus trabalhos, eu sempre procurei estar desenvolvendo eles. Plágio nunca cometi nos meus trabalhos, nem nos trabalhos que a gente desenvolve para os nossos alunos.
Não é o que mostra o exame do trabalho que ele vendeu para a produção do Fantástico. O programa antiplágio do engenheiro Pezzin levou a equipe de reportagem ao verdadeiro autor.
“Eu conheço partes desse trabalho. É um trabalho que eu fiz e disponibilizei na internet, esperando que as pessoas utilizassem, mas citando a fonte”, comenta o professor da Unesp Pedro Celso Campos.
Antes de dar entrevista, Rodrigo foi informado do tema da reportagem. Horas depois, ele entrou em contato com a TV Globo e disse que não queria mais que a entrevista fosse exibida. Mas o Fantástico decidiu que a conversa deveria ser mostrada, de acordo com os princípios editoriais das Organizações Globo.
Os princípios editoriais da Globo dizem que concedida uma entrevista exclusiva, a fonte pode pedir alterações, acréscimos ou supressões, mas o jornalista julgará se o pedido se justifica. Se não se justificar, como é o caso, o veículo deverá registrar que a mudança foi solicitada, mas não aceita. Outro ponto dos princípios editoriais diz que ninguém será obrigado a participar de reportagens, a menos que esteja agindo contra a lei. E está no artigo 184 do Código Penal: ao lucrar com a venda de trabalhos plagiados de outros autores, Rodrigo está cometendo crime. A pena prevista é de dois a quatro anos de prisão e multa.
Rodrigo: O que você vai fazer é pegar esse material e fazer o seu próprio trabalho em cima dele. Entendeu? Se você pega esse material que eu estou te mandando e você entrega para outra pessoa como sendo seu, você está cometendo um crime.
Repórter: Você copiou o trabalho da internet?
Guido: Sim, copiei trabalho na internet no ensino médio. Copiava trabalho, mudava palavras ali, tirava um parágrafo aqui, dava uma adaptada e pronto.
Repórter: Que disciplina foi que você copiou o trabalho e entregou?
Felipe: Foi filosofia.
Repórter: Justamente a que ensina ética?
Felipe: Justamente a que ensina ética.
Felipe Balleste e Guido Michaelis Fortuna garantem que agora, na universidade, não copiam mais trabalhos. Mas a prática é comum em nossas escolas.
Umas delas, em São Paulo, teve que voltar no tempo para conter as cópias. Um cartaz dá o aviso na porta: "Os trabalhos deverão ser manuscritos". Para os professores, é uma tremenda mão de obra.
“Tenho mil alunos, eu fico horas e horas corrigindo, mas sempre corrijo”, diz a professora Priscila da Silva.
Trabalho manuscrito não pode ser copiado e colado da internet. “Mesmo que ele tenha baixado a pesquisa na internet, ao escrever, ele está no processo de ler aquele material, dá oportunidade para ele estudar”, explica Priscila.
Maurício César estuda à noite e, mesmo cansado, não reclama.
“Não adianta você sair de casa buscando um ensino, um aprendizado, e chegar e copiar e colar da internet”, destaca o estudante.
No Cefet, uma das mais respeitas escolas técnicas do país, que oferece também faculdade de engenharia, foi preciso uma medida dura para acabar com o plágio. Em apenas um semestre, 40% dos formandos de engenharia de produção foram reprovados porque copiaram pelo menos parte do trabalho de conclusão do curso, sem dar os devidos créditos aos autores. Isso é plágio.
“Uma das maneiras de se combater plágio é mostrar que o plágio será combatido. No último semestre, não houve nenhum caso detectado de plágio existente”, diz o professor do Cefet-RJ Rafael Barbastefano.
A leitura atenta dos trabalhos pelos professores é a melhor arma para encontrar o plágio. Mas não a única. O engenheiro catarinense Max Pezzin criou um programa de computador que analisa um texto e diz se ele foi copiado, a partir de uma busca na internet. “O programa vai pegar pequenos trechos do documento, sequenciais, e no final de toda a análise, vai mostrar quais seriam os sites que teriam maior incidência no documento”, explica.
O aluno que compra esses trabalhos, e os apresenta na escola ou universidade como seus, comete um ilícito penal. Ele pode ser processado pelo autor por danos morais e materiais.
“As alternativas são recorrer a uma sanção civil, uma indenização em dinheiro ou também tentar punir administrativamente aquele que comprou o trabalho, por meio da perda do título, e informando à instituição de ensino a qual ele está vinculado também seria uma alternativa”, afirma o professor universitário de Direito Autoral Antonio Carlos Morato.
A escola ou universidade pode de fato cassar o título ou diploma concedido ao comprovar o plágio.
Durante quatro semanas o Fantástico investigou uma indústria que fatura alto vendendo trabalhos prontos aos estudantes.
Um kit que oferece mais de três mil é vendido nas bancas. Eles vêm gravados em CDs já organizados por temas. Uma vez encontrado o assunto, o aluno pode botar o próprio nome, imprimir e entregar ao professor.
O editor responsável pela publicação, em São Paulo, Guilherme Pícolo, diz que já vendeu mais de 100 mil exemplares do kit, a R$ 13,90, ou seja, ele faturou quase R$ 1,4 milhão.
“O objetivo do Kit Escola é o aluno ter um material. O aluno do ensino fundamental, médio e superior ter um material de apoio em casa, de fácil acesso e baixo custo”, defende Guilherme.
Repórter: Mas quando você bota isso como a principal chamada de capa, os trabalhos prontos, e não a variedade de pesquisa, você no mínimo está usando isso como ferramenta de venda. A possibilidade do plágio como chamada de venda.
Guilherme: Possibilidade do plágio eu não uso como possibilidade de venda. O que eu uso é a quantidade. Como nós estamos tratando de um trabalho, como nós estamos veiculando uma publicação em que a gente vende a diversidade a baixo custo, eu tenho que informar que eu tenho um conteúdo muito amplo.
Repórter: Em nenhum momento há uma advertência do tipo: ‘Se você copiar e colar, você está fazendo uma coisa errada. Isso é antiético, é passível de punição dentro das escolas, isso prejudica o seu aprendizado’.
Guilherme: Eu posso confirmar, mas eu acredito que dentro do CD exista essa advertência.
A equipe de reportagem do Fantástico conferiu. No CD, não há nenhum aviso de que o material é apenas para pesquisa. E o kit foi levado para ser avaliado pelo professor do Cefet-RJ Alvaro Chrispino.
Repórter: O que a gente diz de quem edita esse tipo de material? Oferecendo trabalhos prontos.
Alvaro: Objetivamente? Vai ganhar muito dinheiro.
Na internet, encontramos gente que lucra vendendo trabalhos por encomenda, seja para quem for, até formandos em medicina ou engenharia.
Produtor do Fantástico: Eu vi vocês aqui em um site da internet. Eu sou estudante. Vocês trabalham com curso de engenharia civil?
Atendente: Trabalhamos, sim. Com todos os tipos de trabalhos.
A atendente se identifica como Roberta para o produtor, que se passou por um formando em engenharia.
Atendente: Se você estiver precisando rapidamente, você pode estar enviando o título para a gente e a gente te retorna com o valor e forma de pagamento.
Produtor: E você parcela?
Atendente: Parcela. Todas as formas de pagamento.
Produtor: Então, você aceita cartão, cheque e dinheiro. É isso?
Atendente: Cheque eu creio que não.
Produtor: Mas esses trabalhos já estão prontos lá?
Atendente: Esses daí já estão prontos.
Eles oferecem até garantias: “Com nossos trabalhos, nenhum aluno recebeu nota menos que 8,5. Todos os funcionários que fazem o trabalho são professores doutorados e pós-doutorados. São várias faculdades. Porque são vários temas, são vários títulos, então são várias faculdades”, avisa a atendente.
O Fantástico fez uma encomenda. Foi feito um depósito de R$ 80 para Rodrigo de Araújo Pereira, responsável pelo site. Em quatro dias, o trabalho chegou por e-mail, enviado por Rodrigo, que foi localizado em uma casa na Zona Sul de São Paulo. Do escritório, ele coordena o esquema de venda de trabalhos: somente este mês foram 385 encomendas feitas por estudantes, pagas e entregues.
Repórter: Quantas pessoas trabalham para você nessa rede?
Rodrigo: Em torno de umas 22, 23 pessoas.
Repórter: Todos acadêmicos como você?
Rodrigo - Sim. Todos acadêmicos.
Rodrigo recebe uma bolsa do governo como estudante de doutorado em engenharia e tecnologia espaciais.
Repórter: Você considera ético o que você faz?
Rodrigo: Sim. É ético pelo meu ponto de vista. Agora, é ético a partir do momento que o aluno utiliza o material que eu envio para ele como fonte de pesquisa. Agora se ele pega o material que eu mando, assina e entrega para o professor, aí já antiético e ilegal por parte do aluno.
Mas antes, quando a equipe chegou, ele disse outra coisa: “Não é ilegal, mas é antiético”.
Repórter: Alguma vez você usou plágio nos seus próprios trabalhos acadêmicos?
Rodrigo: Não. Nos meus trabalhos, eu sempre procurei estar desenvolvendo eles. Plágio nunca cometi nos meus trabalhos, nem nos trabalhos que a gente desenvolve para os nossos alunos.
Não é o que mostra o exame do trabalho que ele vendeu para a produção do Fantástico. O programa antiplágio do engenheiro Pezzin levou a equipe de reportagem ao verdadeiro autor.
“Eu conheço partes desse trabalho. É um trabalho que eu fiz e disponibilizei na internet, esperando que as pessoas utilizassem, mas citando a fonte”, comenta o professor da Unesp Pedro Celso Campos.
Antes de dar entrevista, Rodrigo foi informado do tema da reportagem. Horas depois, ele entrou em contato com a TV Globo e disse que não queria mais que a entrevista fosse exibida. Mas o Fantástico decidiu que a conversa deveria ser mostrada, de acordo com os princípios editoriais das Organizações Globo.
Os princípios editoriais da Globo dizem que concedida uma entrevista exclusiva, a fonte pode pedir alterações, acréscimos ou supressões, mas o jornalista julgará se o pedido se justifica. Se não se justificar, como é o caso, o veículo deverá registrar que a mudança foi solicitada, mas não aceita. Outro ponto dos princípios editoriais diz que ninguém será obrigado a participar de reportagens, a menos que esteja agindo contra a lei. E está no artigo 184 do Código Penal: ao lucrar com a venda de trabalhos plagiados de outros autores, Rodrigo está cometendo crime. A pena prevista é de dois a quatro anos de prisão e multa.
Rodrigo: O que você vai fazer é pegar esse material e fazer o seu próprio trabalho em cima dele. Entendeu? Se você pega esse material que eu estou te mandando e você entrega para outra pessoa como sendo seu, você está cometendo um crime.
Repórter: O seu site anuncia trabalho pronto.
Rodrigo: Sim.
Repórter: E não pesquisa.
Rodrigo: Sim.
Repórter: A operadora Roberta trabalha na sua empresa?
Rodrigo: Sim.
Repórter: Você vai continuar exercendo, mantendo essa empresa aberta?
Rodrigo: Sim. Irei continuar.
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