O ministro da Educação, Fernando Haddad, na opinião de aliados seus no PT, foi reprovado no primeiro teste como pré-candidato a prefeito de São Paulo.
Haddad – como diria Jânio Quadros em referência a outro Fernando, o próprio FHC – ficou meio perdido em Sapopemba.
Foi naquele bairro da periferia da capital que o partido promoveu sua primeira caravana para discutir propostas dos cinco pré-candidatos da legenda, no último fim de semana.
Foi também a estreia de Haddad em uma campanha eleitoral em toda a sua vida. Segundo quem assistiu seu discurso, ele foi mal.
Haddad sequer conhecia muitas lideranças de bairros – a caravana passou também por São Miguel Paulista e Tatuapé – e o mais importante nas zonais é cumprimentar todo mundo pelo nome.
Seu principal cabo-eleitoral, Luiz Inácio Lula da Silva, acendeu a luz vermelha. Dois vereadores já estão trabalhando numa espécie de embrião de equipe de campanha. Se preciso, vão soprar-lhe até os nomes de lideranças ao pé do ouvido nas próximas 34 caravanas e o ministro terá o discurso, digamos, afinado ao palanque.
O problema para Lula é que não fica bem ele sair por aí de bairro em bairro com seu candidato. O desempenho de Haddad reforçou, por enquanto, a tese da escolha do candidato por meio de prévias – com os cinco concorrentes.
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