Mais de 50% dos municípios do Rio Grande do Norte correm risco “alto” ou “muito alto” de uma epidemia de dengue este ano. A Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) divulgou uma nota técnica apontando a vulnerabilidade de cada cidade do Estado e esse documento é o primeiro instrumento para que os municípios do estado fortaleçam as ações de prevenção e controle do mosquito da dengue, o Aedes aegypti. O documento foi montado pela equipe do Programa Estadual de Controle da Dengue e aponta que 87 das 167 cidades potiguares estão em situação de risco “alto” ou “muito alto” de epidemia em 2011.
Em Natal, segundo estatística do Programa Estadual de Controle de Dengue, mais de 58 mil imóveis estão fechados ou abandonados
Uma das recomendações da secretaria estadual é que os órgãos municipais elaborem mapas locais de risco, identificando a vulnerabilidade de cada bairro, para poderem trabalhar de forma mais embasada no controle. “Só Natal elaborou seu mapa de risco, por enquanto, e o que sabemos é que 40% dos casos são registrados em quatro bairros: Quintas, Felipe Camarão, Cidade da Esperança e Cidade Nova”, observa a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica, Juliana Araújo.
Para a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Kristiane Carvalho, o importante é que todos os municípios intensifiquem o trabalho e que as ações não ocorram apenas no setor de saúde, mas abrangendo outras áreas, de forma integrada. Ela lembrou que medidas como garantir “caixas d’água vedadas e água na torneira a toda população não são de iniciativa das secretarias de saúde, mas pesariam bastante no combate ao vetor.
Juliana Araújo afirma que a Sesap está à disposição das prefeituras para acompanhar o trabalho desenvolvido nas cidades, bem como para receber técnicos dos municípios e orientá-los. De acordo com a subcoordenadora, cabe ao estado ajudar na capacitação, monitoramento, na supervisão in loco e, “em último caso”, no fornecimento dos carros fumacê. “Atualmente, não há carros fumacê operando em nenhuma cidade”.
Juliana Araújo afirma que a Sesap está à disposição das prefeituras para acompanhar o trabalho desenvolvido nas cidades, bem como para receber técnicos dos municípios e orientá-los. De acordo com a subcoordenadora, cabe ao estado ajudar na capacitação, monitoramento, na supervisão in loco e, “em último caso”, no fornecimento dos carros fumacê. “Atualmente, não há carros fumacê operando em nenhuma cidade”.
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