quinta-feira, novembro 18, 2010

O ranking dos governadores e sua relação com a urna.

Do blog de José Roberto de Toledo
Há uma relação direta entre a popularidade de um governante e a chance de ele ser reeleito, ou de ao menos influir na sua sucessão. A questão é onde passa a linha que separa vencedores e vencidos. O ranking de governadores do Ibope dá pistas.
Esta é a primeira classificação, com todas as 27 unidades da Federação, divulgada após a eleição.
Comparando as pesquisas com o resultado das urnas, surgem duas perguntas. Qual patamar de aprovação garante sucesso eleitoral? Ou, ao contrário, qual nível de desaprovação leva o governante inevitavelmente ao fracasso?
O ranking dos governadores tem base nas pesquisas de avaliação realizadas pelo Ibope entre setembro e outubro. Embora as datas não sejam idênticas, são próximas o suficiente para permitir a comparação.
A régua é o “saldo” da avaliação: taxas de “ótimo” e “bom” subtraídas das de “ruim” e “péssimo”. O “regular” não entra na conta. Maior o saldo, melhor a posição do governador no ranking. O desempate é pelo porcentual de “ótimo” + “bom”, isto é, de aprovação.
O governador do Rio Grande do Norte, Iberê Ferreira (PSB) tem 35% de ótimo/bom e 19% de ruim/péssimo. Seu saldo só é de 16 pontos, ficando na 18ª posição entre os governantes das unidades da federação.

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