segunda-feira, outubro 19, 2009

Ex-BBBs avaliam o preço dos 15 minutos de fama

Quem não ganhou R$ 1 milhão retornou à vida normal. Agostinho, por exemplo, voltou a vender fogões.

“Você de vez em quando tem umas intuições, assim, do que vai acontecer com a gente daqui pra frente?”

Os problemas acabaram. A fama não resolveu tudo?

Agostinho comemora ter ganho um carro no programa: “Para mim é um sonho. Isso vai resolver todos meus problemas”.

Mais ou menos...

A imagem é uma coisa...

"Eu sou uma pessoa explosiva, eu sou uma pessoa de ação", disse Lea.

E a realidade é outra - para quem não venceu um Big Brother Brasil.

“A gente participou, ganhou ,ganhou, não ganhou a vida volta ao normal”, comenta a ex-BBB.

Você se lembra do agostinho na casa mais vigiada do Brasil: divertido e disciplinado.

O Agostinho é um cara humilde, trabalhador, pé no chão.

“Antes de entrar para o Big Brother eu trabalhava em mercado, mas eu era vendedor de sapato”, lembra.

Agora, ele é vendedor em numa loja de eletrodomésticos no Rio de Janeiro: “Eu tenho um filho, né?, Eu tenho uma casa, e sustentar a casa. Se você não trabalhar, quem vai pagar as contas?”

Sim, existe vida depois da fama. Só que o passado pode deixar dúvidas de um lado e de outro.

"Ele não vai me reconhecer. Estou muito mudada. Depois que eu participei do big brother eu mudei muito", diz Lea.

“Reconheci. Lembro dela, já era fã naquela época. Agora que ela fez massagem, eu estou apaixonado. No bom sentido, no bom sentido”, brinca o cliente.

"As pessoas me confundem com o Leo Jaime”, comenta Agostinho.

Se Léa não apareceu muito com a antiga profissão - era motogirl - agora ela garante que faz sucesso como massagista em São Paulo: "Dos pacientes que eu atendo aqui ou a domicílio, o pessoal só fala bem da minha massagem".

Lembra o Rogério do Big Brother Brasil 4? Ele tinha os pés no chão: “As coisas mais importantes da vida, galera, não são as coisas materiais. É o que vem aqui de dentro”, disse ao sair da casa.

Pois Rogério continua cuidando de coisas que têm a ver com alma: “Depois que eu saí do programa, a freguesia no cemitério aumentou, o que foi legal”.

Ele limpa túmulos e cuida dos jardins de um cemitério em São Paulo, profissão que já exercia antes de entrar para o BBB. Ele diz que tem gente que estranha: 'Você voltou a trabalhar aqui”.

“Eu já conhecia ele do Big Brother. Assim, ao vivo, a gente toma um susto mesmo”.

Quem dá susto é o Thiago, do BBB-4. O então auxiliar administrativo proferiu a seguinte lição ao ser eliminado: “Aprendi a dar valor a certas coisas que, quando você está na rotina do dia a dia, que tem sempre, não dá tanto valor”. Por exemplo: fazer nada.

“Eu fiquei dois anos meio que de férias, meio vagabundão, praia todos os dias”, conta.

Mas hoje ele é sócio de um restaurante em Niterói, estado do Rio de Janeiro. Quem sabe até não chama o Marcos, do BBB-8, para trabalhar pra ele? Marcos é mais um que não se deixou queimar pela fogueira das vaidades. No programa, diante do temível Doutor Marcelo, chegou a admitir que era fraco.

Antes do BBB, ele não sabia o que fazer da vida. Agora, é chefe de cozinha em Vitória, Espírito Santo. “Estudo de manhã, faço estágio à tarde e trabalho à noite. Quando você entra no Big Brother, você é reconhecido pela sua feição. Agora, graças a Deus estou sendo reconhecido pelo meu trabalho, entendeu? Eu acho que é muito mais gratificante, porque é duradouro”, diz.

Seja como for, o sonho não acabou.

“É a realidade do ser humano. A verdade é essa, sabe? Eu tenho aqui com grande carinho, tenho outros trabalhos paralelos como ator, como músico também, mas aqui é o meu alicerce”,

“Eu queria ser um bom ator, tipo Tony Ramos, Osmar Prado, Fernanda Montenegro, Glória Pires. São pessoas que me espelham muito”, avalia Agostinho.

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