Mãe decidiu alertar a coordenação do exame.
Troca de mensagens durou mais de uma hora.
Uma estudante foi desclassificada do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) em Sorocaba (SP) por trocar mensagens de celular com a mãe
durante a prova.
Nas mensagens, a estudante passa o endereço de internet citado em uma das questões de português, pergunta o que significa mediana, em matemática, e cita trechos do tema da redação. A troca de mensagens durou mais de uma hora.
Sobre a troca de mensagens, a mãe nega que ajudaria na prática a responder as perguntas. “De maneira alguma, até porque, como eu sei que ela é treineira, não ia fazer diferença se eu ajudasse ou não.” Maria Lúcia Diniz Abdalla decidiu ir até o local do exame alertar a direção sobre a irregularidade cometida pela filha. “Em momento algum eu quis prejudicar minha filha ou qualquer pessoa. Mas eu não acho certo isso que aconteceu. Eu não sei quantas pessoas estavam com o celular ligado e mandando mensagens”, comenta a mãe.
A direção foi avisada depois que porteiros ouviram a mãe da candidata contar a história para outra pessoa. A coordenação do exame foi até a sala e eliminou a estudante.
Outra filha de Maria Lúcia que também fazia a prova teve o celular verificado pelos fiscais. Como não havia mensagens, ela continuou fazendo o exame.
A candidata eliminada, que fez o Enem como treineira, não quis gravar entrevista. A mãe dela critica a falha dos fiscais, que permitiram que a menina quebrasse as regras do exame. Ela teme que candidatos que estão disputando uma vaga tenham sido prejudicados por outros estudantes mal intencionados. “Se é uma outra pessoa que dá a resposta, a pessoa vai bem no Enem. E aquela que não tem essa possibilidade de mandar mensagem é desfavorecida. Então eu não acho um meio lícito”, desabafa Maria Lúcia.
Nas mensagens, a estudante passa o endereço de internet citado em uma das questões de português, pergunta o que significa mediana, em matemática, e cita trechos do tema da redação. A troca de mensagens durou mais de uma hora.
Sobre a troca de mensagens, a mãe nega que ajudaria na prática a responder as perguntas. “De maneira alguma, até porque, como eu sei que ela é treineira, não ia fazer diferença se eu ajudasse ou não.” Maria Lúcia Diniz Abdalla decidiu ir até o local do exame alertar a direção sobre a irregularidade cometida pela filha. “Em momento algum eu quis prejudicar minha filha ou qualquer pessoa. Mas eu não acho certo isso que aconteceu. Eu não sei quantas pessoas estavam com o celular ligado e mandando mensagens”, comenta a mãe.
A direção foi avisada depois que porteiros ouviram a mãe da candidata contar a história para outra pessoa. A coordenação do exame foi até a sala e eliminou a estudante.
Outra filha de Maria Lúcia que também fazia a prova teve o celular verificado pelos fiscais. Como não havia mensagens, ela continuou fazendo o exame.
A candidata eliminada, que fez o Enem como treineira, não quis gravar entrevista. A mãe dela critica a falha dos fiscais, que permitiram que a menina quebrasse as regras do exame. Ela teme que candidatos que estão disputando uma vaga tenham sido prejudicados por outros estudantes mal intencionados. “Se é uma outra pessoa que dá a resposta, a pessoa vai bem no Enem. E aquela que não tem essa possibilidade de mandar mensagem é desfavorecida. Então eu não acho um meio lícito”, desabafa Maria Lúcia.
Sacos plásticos eram disponibilizados para que os estudantes guardassem
os aparelhos eletrônicos e lacrassem antes da prova. Para saber por que
neste caso a regra não foi cumprida, a equipe de reportagem da TV Tem
entrou em contato com a assessoria de imprensa do Inep, mas não obteve
resposta. A direção do local da prova não quis dar entrevista.
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