Um levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Trabalho e
Assistência Social (Semtas) e a Faculdade de Ciências, Cultura e
Extensão do Rio Grande do Norte (Facex), revelou que mais de 80% das
pessoas que moram nas ruas da capital potiguar são homens, com idades
entre 25 e 42 anos. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Iza Leal,
os números são preocupantes, uma vez que a faixa etária pertence a uma
população economicamente ativa. Mais de 70 % possui uma profissão, mas
não a exerce.
Os dados fazem parte da pesquisa intitulada 'Moradores de Rua em Natal: quem são e como vivem", realizada pela Semtas e a Facex. A coordenadora ressaltou que o levantamento mostra detalhadamente o perfil dos moradores de rua das quatro regiões administrativas da cidade. "O objetivo é analisar o perfil das pessoas em situação de rua de Natal. Os números preocupam porque são pessoas com baixo nível de instrução, que não tiveram acesso à escola e que estão sobrevivendo de bicos, favores, pequenos atos ilícitos, furtos, roubos e às vezes se envolvem com o tráfico. São pessoas que poderiam ter uma vida mais produtiva na sociedade e estão em um lugar de não cidadania", explica.
Iza Leal destacou que 78 moradores de rua foram entrevistados. O levantamento mostrou que muitos são do interior do estado, que vem para a capital em busca de trabalho, mas como não conseguem se fixar, terminam indo morar nas ruas. Há também casos de natalenses, que possuem família na cidade, mas já perderam o vínculo há muitos anos e não pretendem retomar o relacionamento. "Um dos motivos pelos quais essas pessoas perdem os vínculos com as famílias está relacionado à rejeição por parte dos parentes, que sentem medo e se envergonham das pessoas que moram nas ruas. A maioria dos entrevistados prefere ficar sozinha ou apenas com os companheiros de rua.", disse a pesquisadora.
O caso de um morador de rua chamou a atenção dos pesquisadores. "Um homem com uma grave doença cardíaca, precisou passar por uma cirurgia, e após se recuperar, não teve como voltar a trabalhar. Ele também não teve acesso a aposentadoria por falta de documentos e terminou indo morar na rua com a família", contou a Iza Leal.
Quase 70% dos entrevistados possuem pelo menos três filhos. As crianças geralmente são criadas pelas mães ou avós. Com relação ao nível de escolaridade, a maioria não saber ler e escrever. Os números mostram que 40% dos moradores de rua concluíram o ensino fundamental I. (Marcela Cavalcanti)
Os dados fazem parte da pesquisa intitulada 'Moradores de Rua em Natal: quem são e como vivem", realizada pela Semtas e a Facex. A coordenadora ressaltou que o levantamento mostra detalhadamente o perfil dos moradores de rua das quatro regiões administrativas da cidade. "O objetivo é analisar o perfil das pessoas em situação de rua de Natal. Os números preocupam porque são pessoas com baixo nível de instrução, que não tiveram acesso à escola e que estão sobrevivendo de bicos, favores, pequenos atos ilícitos, furtos, roubos e às vezes se envolvem com o tráfico. São pessoas que poderiam ter uma vida mais produtiva na sociedade e estão em um lugar de não cidadania", explica.
Iza Leal destacou que 78 moradores de rua foram entrevistados. O levantamento mostrou que muitos são do interior do estado, que vem para a capital em busca de trabalho, mas como não conseguem se fixar, terminam indo morar nas ruas. Há também casos de natalenses, que possuem família na cidade, mas já perderam o vínculo há muitos anos e não pretendem retomar o relacionamento. "Um dos motivos pelos quais essas pessoas perdem os vínculos com as famílias está relacionado à rejeição por parte dos parentes, que sentem medo e se envergonham das pessoas que moram nas ruas. A maioria dos entrevistados prefere ficar sozinha ou apenas com os companheiros de rua.", disse a pesquisadora.
O caso de um morador de rua chamou a atenção dos pesquisadores. "Um homem com uma grave doença cardíaca, precisou passar por uma cirurgia, e após se recuperar, não teve como voltar a trabalhar. Ele também não teve acesso a aposentadoria por falta de documentos e terminou indo morar na rua com a família", contou a Iza Leal.
Quase 70% dos entrevistados possuem pelo menos três filhos. As crianças geralmente são criadas pelas mães ou avós. Com relação ao nível de escolaridade, a maioria não saber ler e escrever. Os números mostram que 40% dos moradores de rua concluíram o ensino fundamental I. (Marcela Cavalcanti)
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