Quando se cria um jingle político, deve se achar um bom refrão. Não é só o primeiro passo, é mais de meio caminho andado.Reze pra que o “freguês” tenha um nome sonoro, que abra boas possibilidades de rimas e que não facilite nenhuma paródia venenosa. Nunca se deve dar munição ao inimigo, certo ?Escolha com cuidado junto à estratégia da campanha o conceito básico e o gênero musical de acordo com a região e o público-alvo antes de desenvolver o seu jingle. A obra tem que ser coerente com a imagem, a marca e as expectativas do candidato. Vá além do briefing, que pode ser bem ou mal passado. Briefing a cavalo também tem pra burro.Use idéias contidas no discurso do candidato, palavras com as quais ele se identifique. Soa mais verdadeiro, cola mais na imagem dele.Não adianta fazer um rol de slogans ou de obras realizadas. No calor da luta, no correr da canção, não fixa nada e denota muita intencionalidade. O eleitor é gato escaldado.Um bom jingle tem que emocionar, convencer e grudar na orelha.Partidos, partidos, negócios à parte, o poder de comunicação de uma canção é incontestável. E pode ser uma arma em mãos erradas, he, he, he! (risada de vilão de cartoon).Em relação à paródia, se a música escolhida for de domínio púplico sim,caso contrário você tem que pedir autorização, não ao cantor mas ao compositor da obra, pagando ou não a ele os direitos autorais …aí isso é ele que tem poder de decisão se cobrar ou não, fora disto …é furada! O camarada pode levar processo do autor pela Lei do direito autoral 9.610/1998
Blog sob a responsabilidade dos alunos da Escola Estadual Amaro Cavalcanti, Ensino Médio, de Jardim de Piranhas, RN.
sexta-feira, agosto 17, 2012
A arte de criar jingle para campanha eleitoral
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