O documento divulgado hoje (15) durante a cerimônia de registro em cartório do balanço do governo Luiz Inácio Lula da Silva lembra que, já na campanha eleitoral de 2002, evidenciava-se a necessidade de priorizar a questão social. O presidente Lula, ministros e outras autoridades participam da solenidade de apresentação do balanço, no Palácio do Planalto.
Outras ações consideradas prioritárias, de acordo com o documento, eram a busca pela retomada do “crescimento econômico e a manutenção do controle da inflação, além da redução da vulnerabilidade externa, o desenvolvimento dos mercados e a reconstrução do sistema de financiamento”.
O texto destaca ainda que, em meados de 2002, a Carta ao Povo Brasileiro “defendia um novo modelo, assentado em um novo contrato social, capaz de assegurar crescimento com estabilidade”.
Como balanço da política monetária do início do governo até 2010, o documento mostra que, com as ações adotadas pelo governo, foi possível reduzir a taxa básica de juros (Selic) de 25% ao ano para 10,75% ao ano. A inflação medida pelo ÍPCA passou de 12,5% para algo próximo a 5%.
O saldo de crédito bancário subiu de 22% para 46,2% do PIB e o spread (diferença entre a taxa de captação e a cobrada dos clientes) caiu de 31,1% para 24,3%. O prazo médio de crédito, segundo o documento, aumentou de 227 para 457 dias corridos. Por outro lado, a inadimplência passou de 4% para 4,8%.
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