domingo, maio 23, 2010

Preço é o maior atrativo para quem quer estudar línguas no Canadá

Christianne González/Arquivo pessoal

Os brasileiros Murilo Navarro, Antonio Bahia e Patrícia Benatti, que aprenderam inglês em Toronto


Líder na preferência dos brasileiros que desejam fazer um curso de inglês de curta duração no exterior, o Canadá atrai os estudantes pelo preço acessível.

"Em média, o aluno paga US$ 1.250 por um curso de quatro semanas no Canadá", disse Daniela Almeida, supervisora de gestão de vendas da STB (Studant Travel Bureau), uma das maiores agências de intercâmbio do país. O mesmo curso nos EUA custa cerca de US$ 1.900, e quem vai à Inglaterra não gasta menos de US$ 2 mil. Em algumas escolas, esses valores incluem acomodação e meia pensão. Além disso, o custo de vida no Canadá é o mais baixo entre os três países.

Outros destinos, como África do Sul e Austrália, oferecem boas condições para alunos brasileiros, mas são menos disputados por causa da diferença cultural (caso da África do Sul) e pelo custo da passagem aérea (caso da Austrália).

Ensino médio não compensa
Primeiro em cursos de curta duração, o Canadá perde para os Estados Unidos quando o assunto é "high school" (ensino médio).

Segundo a agente Claudia Martins, do STB (Studant Travel Bureau), os programas de "high school" são mais atraentes nos EUA porque recebem subsídio do governo norte-maricano. "As escolas são públicas e as famílias que recebem os estudantes, voluntárias. Os custos para o estudante ficam por conta da passagem aérea, da documentação, da comissão do agente de intercâmbio e dos gastos do estudante no país", explica.

Para Roberto Passarelli, diretor do International Center Languages, em Minas Gerais, o custo de um curso de "High School" no Canadá (para estudantes de 15 a 18 anos) varia de 10 a 12 mil dólares canadenses ao ano. "Somando-se hospedagem, alimentação e transporte, esse valor pode superar 20 mil dólares canadenses ao ano, quase o dobro do que um brasileiros gartaria para cursar um ano de ensino médio nos EUA".


Fonte: Christianne González
Da Redação, em São Paulo (UOL)

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