Noah Wyle, o dr. Carter, estrela a ficção científica 'Falling skies'.
Alienígenas invadem a Terra, destroem diversas cidades e dizimam a população. Porém, um bravo grupo de pessoas sobrevive. Juntas, elas terão a tarefa de lutar contra os ETs e expulsá-los do planeta. Essa sinopse, tão clichê em filmes de destruição de Hollywood, ainda tem algum apelo popular? Seis milhões de americanos acham que sim – principalmente se a grife Steven Spielberg estiver envolvida.
Estreia nesta sexta-feira (24) no Brasil, às 22h, no TNT, uma das principais séries desta temporada: “Falling skies”, cuja première de duas horas nos EUA registrou no último domingo 5,9 milhões de expectadores, recorde do ano para a TV paga americana.
Noah Wyle, como o professor Tom Malson, lidera milícia de resistência em 'Falling skies' (Foto: Divulgação)
O nome de Spielberg na produção executiva sem dúvida ajuda no sucesso - ainda que sua assinatura venha se tornando cada vez mais comum na TV americana, vide “The pacific”, “United states of Tara” e, futuramente, “Terra Nova”. Mas outro grande atrativo da série é a presença de Noah Wyle, ator que passou 11 temporadas interpretando um dos personagens mais queridos da televisão americana, o dr. Carter de “ER” (“Plantão médico” por aqui).
Por fim, entra a história, que é o mais importante de “Falling skies”. Apesar do mote não ser lá muito original, a série serve para ocupar o buraco de um gênero que não tem dado muito certo. “V” e “The event”, cujas premissas eram semelhantes, foram canceladas neste ano. Quem mais se aproxima do tema “fim de mundo” são os zumbis de “The walking dead”.
Moon Bloodgood vive na série a médica Anne
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
Wyle é o protagonista do programa no papel do professor de história americana Tom Malson. Ele perdeu a esposa e teve um de seus filhos capturado pelos alienígenas há seis meses. Nsse tempo, ele e outros humanos se esconderam em um acampamento, na companhia da médica-e-futura-namorada Anne (Moon Bloodgood).
O seriado foca justamente nas relações humanas desse mundo pós-apocalíptico, o que claramente remete a “The walking dead”. A diferença é que, em "Falling skies", não se sabe exatamente qual o propósito dos aliens (na concorrência, os inimigos querem apenas comer nossa carne).
Só faltam dinossauros
Um trunfo da atração são os efeitos especiais e a produção milionária. Por ter um grande conhecimento teórico sobre estratégia militar, Malson logo fica à frente de uma força-tarefa criada para defender os civis, ou seja, é garantido que em todos os dez episódios da 1ª temporada haverá tiroteios, explosões e ETs correndo de um lado para o outro dentro de um cenário pós-apocalíptico.
Um trunfo da atração são os efeitos especiais e a produção milionária. Por ter um grande conhecimento teórico sobre estratégia militar, Malson logo fica à frente de uma força-tarefa criada para defender os civis, ou seja, é garantido que em todos os dez episódios da 1ª temporada haverá tiroteios, explosões e ETs correndo de um lado para o outro dentro de um cenário pós-apocalíptico.
Para quem gosta do estilo do cineasta é um prato cheio. Só ficaram de fora os dinossauros de "Jurassic Park", mas esses estarão presentes em “Terra Nova”, que estreia nos EUA em setembro.
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