Governo prevê forte queda nos preços com início da produção nacional dos equipamentos eletrônicos
A chegada de uma fábrica de R$ 20 bilhões para produzir tablets no Brasil deverá acelerar a tendência de queda nos preços desses produtos no País. Hoje esses aparelhos costuma custar mais de R$ 1,5 mil. A Motorola lançou ontem mesmo um novo equipamento por R$ 1,9 mil. Mas, em breve, o governo espera ver tablets vendidos a preços a partir de R$ 500 no varejo.
O preço desses produtos varia bastante, mas o governo espera que eles sejam reduzidos em média em 30% por conta das desonerações fiscais que foram levadas a audiência pública e devem ser publicadas oficialmente em cerca de um mês.São tantas as variações possíveis em um tablet – os mais vendidos no mundo são o iPad, da Apple, o Xoom, da Motorola, e o Galaxy Tab, da Samsung – quanto em um computador comum.
O governo quer criar uma indústria nacional desses equipamentos para fornecer para escolas e consumidores em geral no país e até para exportar. Depois de muito negociar com fabricantes nacionais, no mês passado o grupo educacional Estácio acabou decidindo por importar 6 mil desses produtos em vez de comprar daqui. Foi fechado um acordo com a Semp Toshiba para adquiri-los a preços abaixo de R$ 900, segundo a assessoria de imprensa da Estácio.
O modelo - de 10 polegadas, processador com 2 núcleos, acesso à rede Wi-Fi, modem 3G, plataforma Android, câmera, entrada USB e saída HDMI - é programado especialmente para a Estácio, que pretende levar o equipamento a todos os seus mais de 200 mil alunos e professores em um prazo de 5 anos.
Positivo lança tablet no 2º semestre
Além da Foxconn, a brasileira Positivo também promete, para o segundo semestre deste ano, o lançamento de um tablets feito no país. O preço ainda é desconhecido. A Positivo já é fornecedora do governo em programas como o Um computador por aluno, pelo qual se comprometeu a entregar 600 mil notebooks a Estados e municípios com acesso a financiamento do BNDES. A empresa, que possui o capital aberto em bolsa está em período de silêncio e não confirma a data do lançamento.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse ao iG na semana passada que há expectativa para que outras empresas, além da Foxconn e da Positivo, tenham interesse em produzir tablets no Brasil com esses incentivos. Entre elas, o ministro cita a Motorola e Samsung.
Uma lógica do mundo industrial é de que a produção em escala tende a reduzir os preços por produtos. Daí a expectativa de que os tablets feitos aqui atendam ao mercado interno e também sejam vendidos para fora. Os incentivos fiscais valem nos dois casos, diz Bernardo.
Nesse sentido, o anúncio de investimento tão volumoso, com expectativa de geração de 100 mil empregos diretos reforça essa expectativa de que a Foxconn venha ao Brasil produzir também para exportar.
Redução de ICMS ajuda a derrubar preços
Porém, parte relevante da responsabilidade por oferecer incentivos fiscais e levar a um menor preço final dos produtos é dos Estados, que cobram o ICMS da produção e da venda de internet banda larga para os usuários do aparelho. Em São Paulo, entre outros estados, há também projetos para se oferecer isenções na produção, por isso a expectativa de que a Cidade Inteligente a ser instalada pela Foxconn fique nesse Estado.
O preço desses produtos varia bastante, mas o governo espera que eles sejam reduzidos em média em 30% por conta das desonerações fiscais que foram levadas a audiência pública e devem ser publicadas oficialmente em cerca de um mês.São tantas as variações possíveis em um tablet – os mais vendidos no mundo são o iPad, da Apple, o Xoom, da Motorola, e o Galaxy Tab, da Samsung – quanto em um computador comum.
O governo quer criar uma indústria nacional desses equipamentos para fornecer para escolas e consumidores em geral no país e até para exportar. Depois de muito negociar com fabricantes nacionais, no mês passado o grupo educacional Estácio acabou decidindo por importar 6 mil desses produtos em vez de comprar daqui. Foi fechado um acordo com a Semp Toshiba para adquiri-los a preços abaixo de R$ 900, segundo a assessoria de imprensa da Estácio.
O modelo - de 10 polegadas, processador com 2 núcleos, acesso à rede Wi-Fi, modem 3G, plataforma Android, câmera, entrada USB e saída HDMI - é programado especialmente para a Estácio, que pretende levar o equipamento a todos os seus mais de 200 mil alunos e professores em um prazo de 5 anos.
Positivo lança tablet no 2º semestre
Além da Foxconn, a brasileira Positivo também promete, para o segundo semestre deste ano, o lançamento de um tablets feito no país. O preço ainda é desconhecido. A Positivo já é fornecedora do governo em programas como o Um computador por aluno, pelo qual se comprometeu a entregar 600 mil notebooks a Estados e municípios com acesso a financiamento do BNDES. A empresa, que possui o capital aberto em bolsa está em período de silêncio e não confirma a data do lançamento.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse ao iG na semana passada que há expectativa para que outras empresas, além da Foxconn e da Positivo, tenham interesse em produzir tablets no Brasil com esses incentivos. Entre elas, o ministro cita a Motorola e Samsung.
Uma lógica do mundo industrial é de que a produção em escala tende a reduzir os preços por produtos. Daí a expectativa de que os tablets feitos aqui atendam ao mercado interno e também sejam vendidos para fora. Os incentivos fiscais valem nos dois casos, diz Bernardo.
Nesse sentido, o anúncio de investimento tão volumoso, com expectativa de geração de 100 mil empregos diretos reforça essa expectativa de que a Foxconn venha ao Brasil produzir também para exportar.
Redução de ICMS ajuda a derrubar preços
Porém, parte relevante da responsabilidade por oferecer incentivos fiscais e levar a um menor preço final dos produtos é dos Estados, que cobram o ICMS da produção e da venda de internet banda larga para os usuários do aparelho. Em São Paulo, entre outros estados, há também projetos para se oferecer isenções na produção, por isso a expectativa de que a Cidade Inteligente a ser instalada pela Foxconn fique nesse Estado.
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