terça-feira, março 01, 2011

Resenha do livro Comer, Rezar, Amar

Comer, Rezar, Amar. Um título realmente apelativo para atrair a massa de leitores brasileiros, já malucos por este livro.
No entanto, eu acredito que um título ainda melhor para nós seria Amar, Rezar, Comer. Pra ilustrar a ordem das coisas para o leitor daqui. (Quer dizer, a última palavra nem sempre é verídica, comida é algo raro em nossos tempos).
É claro que eu não li o livro e é claro que não vou ler. Lógico, você aí já está me criticando por isso. Mas bolas, será que não tá na hora de parar com essa onda de best-sellers que parecem novela da Globo e dar foco pra algo novo?

Veja bem, eu não estou criticando o livro Comer, Rezar, Amar, estou criticando esses “mais vendidos do momento”, essas auto-ajudas, essas coisas que abarrotam as estantes das livrarias e que todo mundo compra por causa do título e da capa.
Dêem uma olhada nisso:
Liz é uma escritora que resolve tomar conta da sua vida e fazer um montão de coisas que gosta (viajar, conhecer, sentir e aprender) mesmo tendo de desistir de um casamento com um homem que a amava. Logo de cara, no primeiro capítulo, ela está ajoelhada, no chão do banheiro, no meio da madrugada e aos prantos pedindo uma luz pois seus desespero é tanto que ela não consegue ver uma saída. É nesse momento que ela começa a rezar, espontaneamente, e o livro começa.
Isso não lembra uma novela? Um filme? É claro que lembra. É clichê puro.
A editora Objetiva, que tem outros títulos muito bons, disponibilizou um trecho do livro. Então, por favor, antes de sair comprando na primeira livraria. LEIA o trecho de Comer, Rezar, Amar, sem olhar para a capa, pelo menos.

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