Ministério não vê tempo hábil para realizar exame em maio, mantendo apenas o que era previsto para outubro
Brasília A promessa do MEC (Ministério da Educação) de fazer um Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no meio do ano e outro no final foi adiada até pelo menos 2012.
Oficialmente, o MEC diz que o calendário do exame ainda está em estudo, mas internamente já há convicção de que não existe tempo hábil para a realização de um exame já em maio, como previsto, uma vez que nem sequer se abriram inscrições. Dessa forma, deverá haver só uma prova, em outubro.
A realização de mais de um exame anual, prometida em 2009, quando a reformulação do Enem foi anunciada, era vista como uma maneira de dar mais chances para os candidatos a uma vaga no ensino superior e de reduzir a pressão dada por uma seleção baseada em apenas um final de semana de testes. Além disso, o exame em maio seria usado para selecionar alunos para instituições que têm vestibulares nos dois semestres do ano.
No entanto, quando a prova de 2009 vazou e teve que ser adiada, o governo ficou mais cauteloso. A justificativa dada para não fazer um exame no meio do ano em 2010 foi a falta de tempo para formular um novo esquema de segurança.
A forma de elaboração das provas do Enem devem passar por mudanças, com a ampliação do banco de questões. As instituições públicas de ensino superior deverão participar da elaboração o banco de itens da prova. Esse banco de questões começará a ser formado ainda este ano.
Até a última prova do Enem, as questões foram elaboradas por professores e/ou especialistas que eram contratados especificamente para realizar a tarefa. Com a novidade é que o Ministério da Educação, juntamente com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), pretende aplicar duas edições da prova ao ano. O Inep tem hoje cerca de 10 mil questões armazenadas no Banco Nacional de Itens (BNI) do Enem. O objetivo é que esse número aumente para 100 mil questões.
Diplomas estrangeiros
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que solicitará aos reitores das universidades brasileiras maior agilidade no processo de revalidação de diplomas de cursos feitos em instituições estrangeiras. A declaração foi dada durante visita à Universidade de Coimbra, em Portugal, onde estudantes brasileiros fizeram a reivindicação à presidente Dilma Rousseff e ao próprio ministro da Educação.
Os estudantes afirmaram que após a conclusão de cursos de graduação, mestrado e doutorado no exterior os processos de reconhecimento no Brasil são demorados e muito burocráticos. O ministro Fernando Haddad explicou que o reconhecimento é realizado pelas universidades e concordou que a análise pode ser mais rápida.
Oficialmente, o MEC diz que o calendário do exame ainda está em estudo, mas internamente já há convicção de que não existe tempo hábil para a realização de um exame já em maio, como previsto, uma vez que nem sequer se abriram inscrições. Dessa forma, deverá haver só uma prova, em outubro.
A realização de mais de um exame anual, prometida em 2009, quando a reformulação do Enem foi anunciada, era vista como uma maneira de dar mais chances para os candidatos a uma vaga no ensino superior e de reduzir a pressão dada por uma seleção baseada em apenas um final de semana de testes. Além disso, o exame em maio seria usado para selecionar alunos para instituições que têm vestibulares nos dois semestres do ano.
No entanto, quando a prova de 2009 vazou e teve que ser adiada, o governo ficou mais cauteloso. A justificativa dada para não fazer um exame no meio do ano em 2010 foi a falta de tempo para formular um novo esquema de segurança.
A forma de elaboração das provas do Enem devem passar por mudanças, com a ampliação do banco de questões. As instituições públicas de ensino superior deverão participar da elaboração o banco de itens da prova. Esse banco de questões começará a ser formado ainda este ano.
Até a última prova do Enem, as questões foram elaboradas por professores e/ou especialistas que eram contratados especificamente para realizar a tarefa. Com a novidade é que o Ministério da Educação, juntamente com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), pretende aplicar duas edições da prova ao ano. O Inep tem hoje cerca de 10 mil questões armazenadas no Banco Nacional de Itens (BNI) do Enem. O objetivo é que esse número aumente para 100 mil questões.
Diplomas estrangeiros
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que solicitará aos reitores das universidades brasileiras maior agilidade no processo de revalidação de diplomas de cursos feitos em instituições estrangeiras. A declaração foi dada durante visita à Universidade de Coimbra, em Portugal, onde estudantes brasileiros fizeram a reivindicação à presidente Dilma Rousseff e ao próprio ministro da Educação.
Os estudantes afirmaram que após a conclusão de cursos de graduação, mestrado e doutorado no exterior os processos de reconhecimento no Brasil são demorados e muito burocráticos. O ministro Fernando Haddad explicou que o reconhecimento é realizado pelas universidades e concordou que a análise pode ser mais rápida.