Longa-metragem sobre a vida de Lula tem nova pré-estreia nacional
Não há modo de Lula, o Filho do Brasil passar ao largo do debate eleitorial. Na noite de quinta-feira, o filme do diretor Fábio Barreto (O Quatrilho), teve o segundo teste de audiência pública no Teatro Guararapes em Recife para uma plateia formada por convidados e imprensa.Também estavam presentes três dos irmãos do presidente, todos personagens da história.
A sessão pernambucana serviu para averiguar a obra junto ao grande público. E parece que o filme passou no teste. A maioria dos presentes aplaudiu durantes várias sequências - que tem cenas fortes - a viagem da família do Lula, o acidente na fábrica que resulta na perda do dedo, a enchente que alagou a casa de família em São Paulo, as mortes da mulher e do filho. E talvez, um dos momentos mais interessantes, o antológico discurso no estádio de futebol para cem mil metalúrgicos no qual Lula fala sem equipamento de som.
São momentos marcantes da história de um homem, que naturalmente renderiam um grande filme. Talvez nas mãos de um diretor mais hábil a obra resultasse em clássico absoluto. Sob as rédeas de um diretor limitado e conservador como Fábio Barreto, o filme apenas conta cronologicamente a saga de um nordestino que venceu na vida graças ao esforço da mãe, Dona Lindu (interpretada com austeridade por Glória Pires). Lula é vivido por três atores Felipe Falanga (criança), Guilherme Tortolio (adolescente) e Rui Ricardo Dias. (adulto).
Marcado para estrear em janeiro em circuito nacional, Lula certamente dividirá opiniões. O grande público possivelmente gostará do tom novelesco, principalmente nas cenas de amor entre Lula e Lurdes (Cléo Pires) e Marisa (Juliana Baroni), das lutas sindicais e do tom de saga de retirante que chega ao Sul Maravilha para tentar a vida na cidade grande.
(Diário de Natal)
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