segunda-feira, março 19, 2012

- Auto ajuda, sai desta timeline que não te pertence!

Por Téta Barbosa
 
Existe um duende de jardim, primo em primeiro grau de Paulo Coelho, cujo emprego é criar/copiar frases de efeito duvidoso, juntar com fotos de gosto ainda mais duvidoso e espalhar pelo mundo. E assim o auto-ajudismo domina, lento e pegajoso, as redes sociais, o mundo virtual e minha timeline.
Sim, você pode
- Se seu pai for rico e seu cartão de crédito sem limites, sim, você pode!
Você atrai aquilo que você mentaliza
- Mega-sena, mega-sena, mega-sena.
Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível e, de repente, estará fazendo o impossível
- Um triplo mortal carpado?
E o duende trabalha incansável, transformando frases óbvias (e quase sempre falsas) em cartões ilustrados com design horrendo. Não basta o teor “biscoito da sorte” dos textos, ele precisa sempre usar fotos avermelhadas de paisagens da Groelândia ou praias com pôr do sol de photoshop.
Deve existir uma lei no comportamento auto-ajudístico, formulada à portas fechadas, que diz:
- Não basta ser ruim, tem que ser feio.
Quantas coisas perdemos por medo de perder” diz o guru motivacional, Paulo, o Coelho que tirou da cartola uma conta bancária estimada em mais de R$200 milhões, só em livros vendidos (segundo a Isto é Dinheiro).
No que eu só posso dizer:
- Por falar em perder, você viu a tampa da minha caneta bic que estava aqui agorinha?
Não, ele não viu. Estava ocupado demais traduzindo seus livros para outras línguas (o que prova que este é um mal mundial) e formulando novas frases de efeito que vão gerar novas cifras.
Desculpe mago, mas só consegui concordar com uma única frase sua até agora:
Os sonhos tem um preço. Há sonhos caros e baratos, mas todos os sonhos tem um preço.”
E seu preço, pelo que tudo indica, é alto.
Mas, o que me deixa verdadeiramente em estado de alerta não é o sucesso financeiro do escritor-bruxo, mas a quantidade de pessoas alfabetizadas, criadas com leite Ninho e razoavelmente intelectualizadas que consomem esta “literatura” de fermento da auto-estima.
Como um cidadão com ensino médio completo e diploma na gaveta pode compartilhar uma frase tipo “Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que você realize o seu desejo.”?
Se você tiver 4 neurônios, e só 2 deles funcionarem, eles vão te dizer (em coro ensaiado):
- Que mentira do caralho!
A frase é bonita mas é ficção. Na real, quando você quer uma coisa, você pode ou não conseguir (50% por cento de chance pra cada lado da equação). Se você for político, ou rico, ou sortudo, a equação aumenta pro seu lado.
Vivemos num caos onde sua condição social, tipo de educação, país em que nasceu, cor, raça e religião vão (mesmo que a gente não admita) influenciar diretamente na porcentagem das chances que você tem de se dar bem e conseguir o que quer. E não a conspiração do Universo (que ultimamente está mais preocupado com bombas nucleares e efeito estufa do que com a realização dos seus desejos).
Autoestima não se compra no supermercado. Não vende em seminários nem em palestras motivacionais. Porque, allow, o nome é AUTO. Basta prestar atenção ao significado da palavra: AUTOestima, AUTO-ajuda. Ou vem da própria pessoa ou é AUTO-mentira, AUTO-enganação.
Então, passado meu momento revolta, resolvi fazer uma livre adaptação das clássicas frases de auto-chatice (trazendo para o mundo real, onde as pessoas não são alquimistas e têm contas para pagar) :
Por Paulo Coelho:
“Se você não acorda cedo, nunca conseguirá ver o sol nascendo”
Por Téta:
“Se você não acordar cedo, seu filho vai chegar atrasado na escola”
Por Edilson Ramos
“A nossa visão da vida determinará o nosso sucesso ou fracasso.”
Por Téta:
“A nossa visão da vida determinará a conta do oftalmologista”
I rest my case!

sábado, março 17, 2012

Tirinha de Calvin

Marilena Chauí: "Foi ainda na escola que percebi o papel formador decisivo da Filosofia"

A filósofa e professora relata a importância crucial do ensino público em sua vida.

Educar
"Minha geração teve uma formação excepcional, em escola pública, laica, republicana"

Perguntar qual a importância da educação para mim é como perguntar qual o significado da minha própria vida. Ela é constitutiva da minha própria existência. Venho de uma família de jornalistas e professores, então a presença da formação educacional vem desde meu primeiro mês de vida!

Mas gostaria de realçar algumas questões que me marcaram em particular: em primeiro lugar, a qualidade da escola e dos professores que eu tive ao longo da vida. Foram excepcionais. Minha geração teve uma formação excepcional, em escola pública, laica, republicana.
Tive o privilégio de estudar em escolas públicas que tinham professores muito bem formados, reconhecidos e bem remunerados. Havia infra-estrutura para o ensino e até para uma pequena pesquisa.
Um segundo aspecto é que não consigo imaginar minha trajetória intelectual sem a contribuição do ensino que tive especificamente na área de Humanidades. Na época, todos os alunos tinham contato com o que havia de mais consistente na cultura ocidental. Só de línguas estrangeiras, por exemplo, aprendi Inglês, Francês, Espanhol, Latim e Grego. E além das disciplinas convencionais - como Português, História, Geografia e Literatura - havia a Filosofia.

Tive um professor de Filosofia incrível: [João] Eduardo [Rodrigues] Villalobos. Foram suas aulas que me levaram a optar por essa área de estudo. Minha intenção inicial era me tornar professora do Colegial. Isso porque, já na época, percebi o papel formador decisivo que a Filosofia tinha na escola, para todos os estudantes. De criar espírito crítico, questionador, independente da opção profissional futura.


Meu professor me fascinou ao mostrar que o pensamento é capaz de pensar a si próprio, e a linguagem é capaz de falar ela própria. Essa reflexão foi minha descoberta filosófica fundamental. Pensar é alcançar algo até então desconhecido, tendo a certeza de que não há saber pronto e acabado. Considero uma vitória
o retorno da Filosofia ao Ensino Médio.

Por último, acho importante dizer que na minha época, tínhamos um profundo desprezo pela escola privada. Era considerada de baixa qualidade, apenas uma rede comercial. Existia para os alunos ricos, preguiçosos, mal informados. Sua função era oferecer diplomas para quem não queria estudar. Quando um colega ia para a escola privada, dizíamos: "Ih! Ele vai para o clube!".


Passei apenas três anos fora do sistema público de ensino, em um colégio religioso. Mas isso me marcou profundamente
porque lá tive contato com um excesso de hierarquia e com uma clara desigualdade econômica e social entre as alunas. Muito diferente do que vivi na escola pública, aonde as diferenciações vinham da personalidade, do modo de se relacionar com os estudos, das amizades.

Cabe, entretanto, ressaltar que não havia na época uma política educacional que visasse a sociedade brasileira como um todo. A educação existia somente em determinados lugares. Portanto, o que descrevo aqui é uma experiência dentro da cidade de São Paulo. Quando não havia a marca da atual capital paulistana: a diferença entre centro e periferia. No meu tempo, os bairros mais afastados eram tão equipados educacionalmente quanto os mais centrais. As escolas supriam a demanda de toda a cidade.


Vivemos tempos de uma violenta desigualdade social e econômica, de polarização entre a carência absoluta - que caracteriza a periferia - e o privilégio absoluto - no caso, o centro. E isso começou a partir da Ditadura Militar, que criou uma cidade-arquipélago.


Também
na Ditadura é criada a ideia de que escola pública é subversiva. A crise começou com a destruição das escolas vocacionais e, posteriormente, do resto das escolas públicas. Tudo isso com o apoio dos empresários da educação. Houve uma inversão de papéis, com a subordinação da educação ao dinheiro. Uma tragédia.

Toquinho: "A escola incutiu em mim a necessidade da disciplina para a evolução do conhecimento"

Para o compositor, a escola é essencial para formação de um caráter firme e positivo


Educar
Foto: Toquinho estudou harmonia, violão clássico e orquestração
Toquinho estudou harmonia, violão clássico e orquestração

Nasci numa família paulistana de classe média e morei até os 20 anos no bairro do Bom Retiro, convivendo com a simplicidade de pessoas humildes. A escola (Liceu Coração de Jesus) incutiu em mim a necessidade da disciplina para a evolução de meu conhecimento e para a formação de um caráter firme e positivo.
Enquanto isso em casa recebia de meus pais, Antonio e Diva, o amor adequado para que eu conseguisse, com independência, a base indispensável para minha afirmação como homem, como profissional e como pai dedicado e vigilante.

Laurentino Gomes: "Quem lê amplia seus horizontes com a experiência dos outros"

O jornalista, autor dos livros de sucesso "1808" e "1822", fala sobre sua infância e o apoio que teve de seus pais nos estudos
Educar
Foto: Alexandre Batibugli
Foto: Para Laurentino Gomes, os livros são o caminho para um aprendizado prazeroso
Para Laurentino Gomes, os livros são o caminho para um aprendizado prazeroso

Meus pais eram cafeicultores pobres do interior do Paraná. Tinham poucos anos de estudo. Apesar disso, valorizavam muito a educação e, em especial, a leitura. Meu pai, que havia estudado só até o quinto ano primário, era um leitor voraz. Lia obras de História e Filosofia que tomava emprestadas ao pároco local, um homem bastante culto. Mesmo vivendo em uma região distante e carente de tudo, meus pais conseguiram criar condições para que todos os quatro filhos completassem o curso superior. E foram bem sucedidos. Tenho muito orgulho das minhas origens, o que também reforça em mim um grande senso de missão como escritor. Espero, pela leitura, ajudar a promover a vida de outras pessoas, tanto quanto meus pais fizeram por mim ao me estimular a ler e a se interessar pela história.


1808 1808: a chegada da Família Real ao Brasil
Entre no especial que fizemos em conjunto com Laurentino Gomes e entenda a importância do ano de 1808 para o nosso país.

 
Ler é uma das formas mais agradáveis e prazerosas de aprender. Quem lê consegue ir além dos limites da própria vida porque amplia seus horizontes com a experiência dos outros. Ao ler um romance de Machado de Assis, por exemplo, nós somos transportados para outro lugar e outro tempo, no Rio de Janeiro do final do Século 19, distante da nossa realidade de hoje. Conseguimos, portanto, ter uma experiência de vida anterior à época em que nascemos. A leitura é também uma poderosa ferramenta de transformação na nossa sociedade. E isso vale hoje especialmente para os livros de História do Brasil.

Uma sociedade que não estuda História não consegue entender a si própria porque desconhece as razões que a trouxeram até aqui. E, se não consegue entender a si mesma, provavelmente também não estará preparada para construir o futuro de forma organizada e estruturada. Se você não sabe de onde veio, como saberá para onde vai? Ao olhar o passado, encontramos explicações para o Brasil de hoje. É quase impossível compreender o Brasil de hoje sem estudar a vinda da corte de D. João para o Rio de Janeiro e a influência decisiva que esse acontecimento teve na Independência em 1822. Eu diria que todas as nossas características nacionais, todos os nossos defeitos e virtudes, já estavam presentes lá. O estudo de História é fundamental para a construção do Brasil do futuro.

segunda-feira, março 12, 2012

EUA poderiam estrear superbomba em conflito com o Irã


Irã
Uma bomba "arrasa-bunker" de 13,6 toneladas, capaz de perfurar uma camada de até 65 metros de concreto antes de explodir

Uma bomba “arrasa-bunker” de 13,6 toneladas, capaz de perfurar uma camada de até 65 metros de concreto antes de explodir, é uma “grande arma” a ser usada em um eventual conflito dos Estados Unidos com o Irã, disse um general norte-americano da Força Aérea na quinta-feira.
O chefe-adjunto do Estado Maior da Força Aérea para operações, Herbert Carlisle, afirmou que a superbomba, que os militares começaram a receber no ano passado, é parte do arsenal disponível caso os EUA queiram bombardear países como o Irã, que possui instalações militares subterrâneas.
Washington suspeita que Teerã esteja desenvolvendo armas nucleares e não descarta uma opção militar contra isso, embora diga priorizar a pressão diplomática. O Irã diz que seu programa nuclear se destina apenas à geração de energia para fins civis.
- O explosivo penetrador em massa é uma grande arma. Continuamos a melhorá-la. Ela tem uma grande capacidade agora e vamos continuar a aprimorá-la. Ela é parte do nosso arsenal e será um potencial se precisarmos dela nesse tipo de cenário – disse Carlisle numa conferência sobre programas de defesa dos EUA.
O secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, disse em entrevista publicada na quinta-feira pelo National Journal que o planejamento para uma eventual ação militar contra o Irã começou há “muito tempo”.
Israel também cogita atacar as instalações militares do Irã, mas seu primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disse que isso não deve ocorrer “nos próximos dias ou semanas”.

Cursinho começa a funcionar dia 02 de abril

Muita atenção!
O cursinho da AJAP/Escola Amaro Cavalcanti irá funcionar a partir de 02 de abril.
Ainda há vagas. 
Os interessados procurarem a Escola Amaro Cavalcanti para fazer sua pré-inscrição.

Escândalo na Justiça: CNJ investiga esquema milionário em fundação de tucanos mineiros


Parente
Renato Parente é alvo de uma investigação no CNJ
A denúncia do jornalista Leandro Fortes, da revista Carta Capital, acerca da ação do funcionário do Tribunal Superior do Trabalho Renato Parente, levará o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a uma averiguação quanto ao repasse de recursos da Fundação Renato Azeredo, com sede em Belo Horizonte. Segundo fonte ouvida pelo Correio do Brasil, na condição de anonimato, o Conselho pedirá informações ao Ministério Público de Minas Gerais sobre as transferências do Poder Judiciário à fundação presidida por um ex-assessor especial do então governador Aécio Neves, no valor de R$ 23,3 milhões.
Segundo apurou o jornalista, “Renato Parente é um assessor especialmente influente nos tribunais superiores. Foi fiel escudeiro de Gilmar Mendes no Supremo Tribunal Federal (STF) e até pouco tempo ocupava a chefia da comunicação do Tribunal Superior do Trabalho, presidido por João Oreste Dalazen. Por uma questão formal, Dalazen rebaixou Parente de função, mas manteve seus poderes, que consistem basicamente em administrar as verbas do setor no TST, naco de um filão milionário do Poder Judiciário onde reina a Fundação Renato Azeredo, de Minas Gerais. Trata-se de um eficiente sorvedouro de dinheiro público comandado pelo PSDB”.
Ainda segundo o texto, o objetivo inicial da Fundação Renato Azeredo, criada em 1996 com o nome do pai do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), era o de auxiliar projetos de pesquisa da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). A instituição, de direito privado e sem fins lucrativos, a partir de 2003, bateu recordes de faturamento.
“Apenas em Minas Gerais, entre 2003 e 2011, a Fundação Renato Azeredo faturou R$ 212,1 milhões de verbas repassadas diretamente do governo de Minas, graças a contratos firmados em gestões tucanas, duas de Aécio Neves e, desde o ano passado, a de Antonio Anastasia. A fundação é presidida pelo farmacêutico Aluísio Pimenta, ex-assessor especial de Aécio. Sob pretexto de notória especialização, a fundação sempre foi contratada pelos governos tucanos sem licitação. Na primeira gestão de Neves, por exemplo, a entidade recebeu cerca de R$ 20 milhões, limpos, dos cofres estaduais, para serviços em área de comunicação social”, apurou Leandro Fortes.
A tevê estatal mineira, a Rede Minas, repassou à Fundação Renato Azeredo, por transferência direta, R$ 17,6 milhões, também em quatro anos. Os dados que serão pedidos por setores do CNJ ao governo mineiro estão contidos na investigação ainda em curso no Ministério Público Estadual, que detectou, em 2008, uma transferência de R$ 23,3 milhões. “Mas nada comparado ao ano eleitoral de 2010, quando a Renato Azeredo levou uma bolada de R$ 51,7 milhões, R$ 35,9 milhões dos quais apenas no primeiro semestre, às vésperas das eleições. Os promotores suspeitam que a fundação possa ter substituído o esquema de caixa 2 montado por Eduardo Azeredo com o publicitário Marcos Valério de Souza, mais tarde importado pelo PT e revelado no chamado ‘escândalo do mensalão”, acrescenta Fortes.
“Ao contrário dos promotores mineiros, os procuradores da República em Brasília ainda não atinaram para o mesmo esquema montado no Poder Judiciário Federal, com verbas da União. Desde 2010, a Fundação Renato Azeredo passou a substituir outro baluarte do tucanato, a Fundação Padre Anchieta, responsável pela TV Cultura, de São Paulo, até então dona das contas de comunicação social do Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Sem aviso e sem justificativa, naquele ano eleitoral, a fundação do tucano paulista decidiu abandonar os tribunais e abrir espaço para a coirmã mineira, num esquema de revezamento pouco sutil”, relata o jornalista.
Fratura exposta
No STJ, de acordo com a matéria, “a Fundação Renato Azeredo ganhou, sem licitação, em 2010, um contrato de R$ 10,5 milhões por ano (depois reduzido para R$ 6,6 milhões). Foi beneficiada por decisão do ex-presidente do tribunal César Asfor Rocha, amigo dileto do ministro Gilmar Mendes, do STF, fundamental para garantir a presença de Renato Parente na história”.
– Renato Parente é a fratura exposta de um sistema que usa, no Poder Judiciário, as áreas de comunicação social para arrecadar fortunas em contratos fajutos e mal fiscalizados. Por 20 anos, ele fraudou esse mesmo sistema, com um currículo falso, mas se mantém prestigiado por conta de um apadrinhamento político, no mínimo, estranho: Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello – afirmou Fortes.
Procurado no TST, Parente não foi encontrado em seu local de trabalho, mas coube ao coordenador da assessoria de imprensa, Alexandre Machado, confirmar que ele é funcionário da repartição e estaria movendo um processo contra o jornalista de Carta Capital. A questão, porém, era pessoal e Machado, que somente poderia falar em nome do Tribunal, não teria dados sobre a ação. O Tribunal, no entanto, não movia até aquele momento nenhuma ação contra Fortes, segundo o assessor.
Em uma rede social, Fortes reforça que Parente seria “um afilhado funcional do ministro Gilmar Mendes, do STF, que passou os últimos 20 anos ocupando ilegalmente cargos comissionados no Poder Judiciário de posse de um currículo falso, no qual afirmava possuir um diploma de curso superior que nunca teve. Pego pela burocracia do TST, onde foi flagrado defendendo interesses de uma fundação tucana, Renato Parente já tem uma estratégia de defesa para tentar se safar: me processar! Por que será que não estou surpreso?”, escreve o jornalista.
No próprio CNJ, que agora passa a investigar as denúncias contra Parente, “a Fundação Renato Azeredo foi contratada também sem licitação, em 8 de março de 2010, durante a gestão de Gilmar Mendes, por um prazo de seis meses”, revela o jornalista. O valor desse primeiro contrato teria sido de R$ 1,6 milhão. Em 22 de setembro de 2010, o contrato fora renovado automaticamente por um ano, pelo valor de R$ 4,2 milhões, “situação que se mantém até agora”, afirma a matéria.
No Supremo, com a saída da Fundação Padre Anchieta, assim que assumiu o lugar do presidente Gilmar Mendes, Cezar Peluso teria promovido uma licitação, vencida pela Fundação Legião da Boa Vontade (LBV), de Brasília, em julho de 2010. Esta, porém, fora desqualificada “por não conseguir preencher os requisitos técnicos para a produção de noticiários para a TV e a Rádio Justiça, mantidas pelo Supremo. Classificada em segundo lugar, a Fundação Renato Azeredo levou o contrato de R$ 15 milhões”, relata Fortes.
“No TSE, a fundação mineira também venceu a concorrência e abocanhou dois contratos. Um, de junho de 2010 a junho de 2011, de R$ 4,2 milhões. Outro, a vencer em junho próximo, de R$ 3,1 milhões. A diferença de R$ 1,1 milhão é parte de uma regra do Tribunal que garante valores maiores para contratos firmados em anos eleitorais”, apurou.
Parente surgiu como elo nos processos milionários apenas no ano passado, “quando a burocracia interna do TST descobriu que, desde 1992, ele ocupa cargos comissionados de nível superior dentro do Poder Judiciário sem nunca ter-se formado em nada, apesar de se apresentar como jornalista e publicitário”, escreveu o repórter. “Mesmo sem diploma, ele disponibilizou currículos fraudulentos nos quais constava a seguinte informação: Graduado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)’, de São Paulo. Há seis meses, uma ligação do TST para a direção da famosa escola paulista bastou para desmontar a farsa”, acrescenta.
“Técnico judiciário de nível médio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, Parente foi assessor de imprensa do juiz Nicolau dos Santos Neto, o Lalau, responsável por desvio de dinheiro das obras do tribunal em 1998. Em 2001, sempre montado na história do falso diploma, foi levado pelo ministro Marco Aurélio Mello para o STF, para assumir a Secretaria de Comunicação Social. Em 2006, ainda pelas mãos de Mello, passou a ocupar o mesmo cargo no TSE. Nas duas oportunidades, contratou, sem licitação, a Fundação Padre Anchieta, subordinada ao tucanato paulista”, apurou.
E acrescenta: “Em 2008, Parente tornou-se o braço midiático do então presidente do STF, Gilmar Mendes, de quem passou a zelar como se fosse um capataz. A um repórter, no Acre, que ousou perguntar se Mendes era pecuarista, Parente ofereceu um pisão no pé. Em 2009, a pedido do chefe, conseguiu censurar temporariamente um programa da TV Câmara, no qual o autor desta matéria fazia críticas ao seu padrinho e patrão”.
Segundo o Diário Oficial da União, Parente foi exonerado “a pedido”, em 29 de dezembro de 2011, numa tentativa “desesperada de evitar o vazamento da informação sobre a fraude funcional”, revela a matéria. “No mesmo ato, Parente virou chefe de um “Núcleo de Comunicação Institucional”, que, como o nome indica, não significa nada. Na verdade, a solução interna achada pelo ministro Dalazen (lembrete: presidente do Tribunal Superior do Trabalho!) foi fazer com que um subordinado de Parente, o jornalista diplomado Alexandre Gomes Machado, passasse a assinar os papéis da secretaria e a responder, jurídica e administrativamente, por um cargo que não exerce”, disse Fortes. Machado preferiu não responder à entrevista do Correio do Brasil, por telefone, e pediu que as perguntas sobre as denúncias contidas na matéria de Carta Capital lhe fossem enviadas por mensagem eletrônica.
“O assessor tentou fixar o dia 7 de janeiro como data de exoneração porque há ao menos um documento interno assinado por Dalazen, datado de 6 de janeiro, para emissão de passagens aéreas e diárias para o ‘secretário de Comunicação Social’ Renato Parente”. O texto, ao qual a revista teve acesso pelo site do TST, “refere-se à emissão de passagens e diárias relativas a uma viagem a Caucaia (CE)”, segue adiante a matéria.
Outro fato que denuncia a ação de Parente, segundo apurou o jornalista, ocorreu no ano passado. Ele tentava levar a Fundação Renato Azeredo para o TST, sem licitação, mas foi impedido “pela burocracia, que o obrigou a realizar um pregão eletrônico”, relata Fortes. “Tropeço do acaso, algum funcionário da fundação tucana não conseguiu apresentar a proposta da entidade a tempo, pela internet. A solução encontrada foi a de melar o processo e impedir que a empresa vencedora, a AP Comunicação, de Brasília, ganhasse o contrato, orçado em R$ 8,8 milhões por ano, por cinco anos”.
“A agência vencedora foi enganada: um informe enviado pela internet depois do expediente deu 15 minutos a ela e a quatro outras classificadas para apresentar um plano de execução de serviços de produção de vídeo. Na manhã seguinte, os concorrentes souberam que tinham sido retirados do processo. A AP, contudo, entrou com um mandado de segurança para permanecer no páreo, mas Parente nem deu bola. Revogou o pregão sob a justificativa de que a proposta da agência vencedora era muito alta. Outra mentira: o edital publicado pelo tribunal estabelecia o valor do contrato em R$ 10 milhões”, conclui.

Mulheres ficam mais felizes quando os homens sabem que elas estão infelizes


A Associação Americana de Psicologia fez um detalhado estudo com casais para abordar um interessante ponto do relacionamento: como um cônjuge reage à felicidade ou infelicidade do outro. Os pesquisadores descobriram que para um relacionamento ser saudável, em geral, é preciso uma condição: que o homem saiba, ou esteja tentando descobrir, se ela está feliz ou não.
A pesquisa foi conduzida com 156 casais heterossexuais. Destes, 102 vinham de uma área urbana em Boston (Massachussets, EUA), e se encaixavam em um perfil de par moderno e jovem, embora não necessariamente casados. O restante vinha da cidade de Bryn Mawr, na Pensilvânia (EUA), e eram casais mais velhos, residentes de classe média em áreas do subúrbio.
Cada pessoa foi convidada a fazer, individualmente, o relato de um incidente com o cônjuge que os deixou frustrados, decepcionados ou perturbados, gravando suas falas. Em seguida, uniam cada casal e os faziam ouvir as reclamações um do outro. Depois, era dado a eles 10 minutos para discutir o incidente, período em que estavam sendo gravados novamente.
Logo após isso, os participantes assistiam ao vídeo da própria discussão e iam apontando seus sentimentos em um aparelho eletrônico que indicava 11 escalas, desde “muito negativo”, passando por “neutro” e indo até “muito positivo”. Na última etapa, avaliaram os resultados e mediram como um estava reagindo aos sentimentos do outro, sejam bons ou ruins.
Comparando dados, os pesquisadores descobriram uma tendência: a estabilidade emocional depende do homem. Mais especificamente, da sua capacidade de interpretar o estado emocional da mulher e agir de acordo com ele. Se a mulher estava feliz e homem não a acompanhava na felicidade, ou se ela estava triste e ele não deu importância, crescia as chances das coisas acabarem mal. [ScienceDaily]

Veja as sinopses dos lançamentos nos cinemas

Estreias dos filmes da semana (09/03)

1 – John Carter – Entre Dois Mundos Aventura/Fantasia – (John Carter) EUA, 2012. Direção: Andrew Stanton. Elenco: Taylor Kitsch, Lynn Collins, Samantha Morton, Willem Dafoe, Thomas Haden Church, Mark Strong, Ciarán Hinds, Dominic West, James Purefoy, Bryan Cranston. Duração: 132 min. Classificação: 12 anos.
A adaptação para as telas da série literária A Princesa de Marte, de Edgar Rice Burroughs, acompanha John Carter, um veterano de guerra transportado até Marte que ajuda o povo da princesa Dejah Thoris a libertar-se da tirania local.
2 – W.E. – O Romance do Século Romance – (W.E.) Inglaterra, 2011. Direção: Madonna. Elenco: Abbie Cornish, Andrea Riseborough, James D’Arcy, Oscar Isaac, Richard Coyle. Duração: 119 minutos. Classificação: 14 anos.
O filme reconta o amor proibido entre o rei Edward VIII com a plebeia divorciada dos EUA Wallis Simpson, nos anos 1930, e traça um paralelo com Wally, mulher nos dias de hoje que vive um casamento infeliz e é obcecada pela história de Wallis.
3 – O Pacto Suspense – (Seeking Justice) EUA, 2012. Direção: Roger Donaldson. Elenco: Nicolas Cage, January Jones, Guy Pearce, Jennifer Carpenter, Harold Perrineau. Duração: 105 minutos. Classificação: 14 anos.
Um homem tem sua esposa estuprada e ganha a chance de se vingar, mas em troca torna-se refém de uma sociedade secreta de justiceiros.
4 – O Porto Comédia/Drama – (Le Havre) França/Alemanha/Finlândia, 2011. Direção: Aki Kaurismaki. Elenco: André Wilms, Kati Outinen, Jean-Pierre Darroussin, Blodin Miguel. Duração: 93 min. Classificação: 12 anos. Estreia no Rio de Janeiro.
Um velho engraxate abriga em sua casa um menino africano que chegou na cidade portuária de Le Havre, na França, dentro de um contêiner com outros imigrantes ilegais.
5 – O Grande Milagre Romance – (Big Miracle) EUA, 2012. Direção: Ken Kwapis. Elenco: Drew Barrymore, Kristen Bell, John Krasinski, Dermot Mulroney. Duração: 107 min. Classificação: 12 anos.
Um repórter que está no Alasca chama sua ex-namorada, uma voluntária do Greenpeace, para participar de uma campanha para salvar uma família de baleias presas no gelo do Ártico.

6 – Cairo 678
Drama – (678) Egito, 2010. Direção: Mohamed Giab. Elenco: Boshra, Nelly Karim, Maged El Kedwany. Duração: 100 minutos. Classificação: 14 anos.
A comovente história de três mulheres e a busca por justiça contra o assédio sexual diário no Egito.
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O sonho nuclear acabou

Após o desastre de Fukushima, preocupações com a segurança - e custos - ajudaram a matar a ideia de uma revolução energética impulsionada pelas usinas nucleares

Segundo o químico Frederick Soddy, o poder concentrado no núcleo atômico poderia “alterar um continente deserto, derreter os polos gelados e transformar todo o planeta num Jardim do Éden sorridente”. Militarmente, esse poder já ameaçou fazer exatamente o oposto, com sua habilidade incalculável de transformar jardins do Éden em desertos. Idealistas esperavam que a energia nuclear fosse capaz de restaurar o equilíbrio, gerando ampla eletricidade barata e confiável por vários séculos. Não foi o que aconteceu. E também não parece que será assim no futuro.
Et tu, Japão
Vinte e cinco anos depois do acidente nuclear de Chernobyl, quando especialistas já começavam a falar de um “renascimento nuclear”, aconteceu de novo. E dessa vez os burocratas, políticos e industriais da chamada “vila nuclear” japonesa não eram figuras de um Estado autoritário em decadência; eles agora tinham responsabilidades com os eleitores, acionistas, e a sociedade. E eles também permitiram que seu entusiasmo pela energia nuclear acomodasse regulações fracas, sistemas de segurança que falharam e uma ignorância a respeito dos riscos tectônicos que os reatores corriam. Tudo isso enquanto promoviam o mito da segurança nuclear.
Nem todas as democracias fazem as coisas tão mal. Mas a energia nuclear está prestes a se tornar cada vez menos uma criatura das democracias. O maior investimento para o futuro está na China – não porque a China está colocando uma grande aposta no nuclear, mas porque mesmo um nível modesto de investimento em uma economia tão enorme como a China é grande para os padrões de quase todos os outros países. O sistema regulatório da China certamente será revisto por conta do acidente em Fukushima. Algumas de suas novas usinas estão entre as mais modernas e mais seguras do planeta. Mas a segurança requer mais que boa engenharia. Ela exige regulação independente, e uma meticulosa cultura de segurança e autocrítica que procura incessantemente por riscos que possam ter passado despercebidos. Essas não são características que a China (ou a Rússia, que também planeja construir algumas usinas) já tenha demonstrado.
Em qualquer país independente, a regulação é mais pesada quando a indústria sendo regulada existe em grande parte graças ao incentivo do governo. No entanto, sem os governos, as empresas privadas simplesmente não escolheriam construir usinas nucleares. Isso acontece em parte por causa dos riscos que elas enfrentam da oposição local e das mudanças na política do governo. E principalmente porque reatores são muito caros. Os poucos reatores que estão sendo construídos na Europa já ultrapassaram em muito seus grandes orçamentos originais. E nos Estados Unidos, lar da maior concentração mundial de energia nuclear, o gás de xisto reduziu os custos de uma das alternativas; novas usinas nucleares devem surgir apenas em mercados onde ainda há regulamentações quanto à eletricidade, como os do sudeste.
Uma tecnologia para um mundo mais caro
Para que a energia nuclear desempenhe um papel maior, ela deve tornar-se mais barata, ou os outros tipos de geração de energia elétrica devem ficar mais caros. Em teoria, a segunda opção parece promissora: o dano causado ao meio ambiente por combustíveis fósseis atualmente não é pago. Atribuir um preço às emissões de carbono, reconhecendo seus riscos para o clima, elevaria os custos de combustíveis fósseis. Mesmo assim, tudo indica que outros incentivos serão necessários. Há poucos sinais, até agora, de que um preço alto o suficiente para fazer a diferença possa ser definido e sustentado em qualquer lugar.
A inovação nuclear ainda é possível, mas isso não vai acontecer em ritmo acelerado: as baleias evoluem mais devagar que moscas de fruta. Isso não significa que a energia nuclear, subitamente, irá desparecer. Reatores comprados hoje podem estar funcionando no século XXII, e desativar reatores bem regulados que foram pagos quando ainda têm anos para funcionar – como fez a Alemanha – faz pouco sentido. Alguns países com preocupações sobre a segurança de outras reservas energéticas vão continuar a construí-los, assim como os países interessados em construir, ou ter os meios para construir, armas nucleares. E se os preços dos combustíveis fósseis subirem e permanecerem elevados, através da escassez ou dos impostos, a energia nuclear pode recuperar seu charme novamente. Mas a promessa de uma transformação global é coisa do passado.

Dilma: 5 milhões de estudantes terão aula em tempo integral

O programa Mais Educação, que oferece atividades em tempo integral aos estudantes do 1º ao 9º ano vai alcançar neste ano 30 mil escolas públicas de ensino fundamental, beneficiando 5 milhões de estudantes em todo o país, inclusive em escolas rurais. Com isso, o governo antecipa o resultado esperado apenas para 2014, e lança uma nova meta, de atender 60 mil escolas com atividades de acompanhamento pedagógico, de esportes, de artes e informática até 2014.


No programa Café com a Presidenta, transmitido nesta segunda (12), a presidente Dilma Rousseff explicou que o Ministério da Educação está com as inscrições abertas para novas adesões das prefeituras até o dia 30 de março. Segundo ela, serão investidos R$ 1,4 bilhão em 2012 para implantar o Mais Educação nas escolas inscritas. Atualmente, o programa beneficia 2,8 milhões de alunos de 15 mil escolas.

“Eles participam de atividades orientadas, que vão desde o acompanhamento das tarefas escolares até a prática de esportes, aulas de artes e informática. Tudo isso em um turno complementar”, disse a presidente.

Ela acrescentou que a prioridade neste ano são as escolas onde estudam os beneficiários do Bolsa Família e também aquelas que tiveram uma avaliação baixa do Ideb, que é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, do MEC. Segundo Dilma, as atividades complementares podem contribuir para melhorar a qualidade da educação no país.

“Esse é o efeito mais importante do programa: melhorar o aprendizado e interesse dos estudantes pela escola. No Rio de Janeiro, por exemplo, os estudantes do 5º e do 9º ano, do Mais Educação, conseguiram aumentar suas notas de português e de matemática. Isso mostra como a escola em tempo integral é importante para dar aos estudantes novas oportunidades. É uma forma de superar desigualdades, permitir que todas as crianças tenham uma boa educação e tenham acesso a atividades que serão muito importantes para o seu futuro.”

Dilma também reforçou que as moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, adquiridas pelas famílias com renda de até R$ 1,6 mil, serão registradas no nome das mulheres. A mudança foi anunciada no Dia Internacional da Mulher. O pai só terá direito à propriedade quando tiver a guarda exclusiva dos filhos.

“Essa mudança é um reconhecimento do papel que a mulher brasileira desempenha como chefe de família. Elas serão donas do imóvel, mesmo em caso de separação ou divórcio. É uma garantia muito importante para as mulheres e para as suas famílias, pois a gente sabe que, nessas horas, a maior responsabilidade pela educação e sustento dos filhos acaba ficando mesmo é com as mulheres”, disse Dilma.

Informações do Blog do Planalto

ESCANCARANDO A VERDADE – RESPONDA CNM


Diante das declarações do ilustre senhor presidente da Confederação Nacional dos Municípios – CNM, Paulo Ziulkoski, lançamos aqui alguns questionamentos para que esta confederação possa responder e esclarecer seus argumentos de forma transparente para assim, convencer, Professores e sociedade de que estados e municípios não podem assumir a responsabilidade de pagar os salários do magistério de acordo com a lei, priorizando a educação como política pública de desenvolvimento nacional. Então, responda CNM...
1- Por que será que prefeitos e governadores são contra o piso salarial do magistério, já que quando candidatos vêm com o velho discurso de que educação será prioridade nos seus governos? O que é afinal, investir na educação?
2- Por que será que depois de 4 anos da lei do piso em vigor e exaustivamente debatida em todo o país, no Congresso Nacional e entidades de classe, prefeitos e governadores não adequaram a realidade financeira dos seus estados e municípios para cumprir e aplicar a lei, preferindo apenas tentar desqualificar o debate contribuindo cada vez mais para a desvalorização social da escola pública e suas finalidades?
3- O MEC por diversas vezes já declarou que o governo tem dinheiro para complementar os recursos financeiros dos estados e municípios que, PROVAREM não poder pagar o piso salarial, por que então, nenhum município, mesmo dizendo que não tem dinheiro pra pagar, até hoje não requereu a complementação financeira de acordo com a lei? De que tem medo os prefeitos?
4- Quando o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski tenta jogar a responsabilidade para a deputada federal-PT/RN, Fátima Bezerra (que foi relatora da lei do piso em 2008), sobre o impacto financeiro que o pagamento do piso salarial pode acarretar aos municípios, só demonstra o grau do descompromisso com a verdade e o desrespeito às leis em vigor, usando inclusive a Lei de Responsabilidade Fiscal como argumento preventivo falso para fugir da responsabilidade pública e social de fazer da educação e da escola pública uma ferramenta definitiva para o verdadeiro desenvolvimento educacional e humano deste país e de seus cidadãos. Por que a CNM, em nome da transparência pública dos recursos financeiros municipais, não manda seus prefeitos abrirem as contas públicas do Fundeb nos conselhos de controle sociais para comprovar o déficit financeiro que impede o cumprimento da lei do piso?
5- Como é que prefeitos e governadores podem justificar o discurso de que investem em educação, se os índices de desenvolvimento educacionais, principalmente no Nordeste, são de péssima qualidade, com a escola pública sucateada e crianças, jovens e adultos a cada ano se distanciando cada vez mais da escola, provocando a evasão escolar devido à precarização do ensino público?
6- Por que educação, escola pública e valorização dos profissionais do magistério só tem valor em épocas eleitorais quando candidatos de todos os partidos batem a porta do eleitor e do povo (principalmente os pobres e excluídos) prometendo investir e priorizar a educação e a escola pública, como política em seus governos, caso se elegerem? Priorizar para quem, afinal?
ATÉ QUANDO EDUCAÇÃO NESTE PAÍS VAI SER SÓ DISCURSO, DEMAGOGIA E INDIFERENÇA DAQUELES QUE DEVERIAM ZELAR PELO BEM ESTAR DO POVO?
RESPONDAM SENHORES PREFEITOS
Fonte: Blog do professor Neves

Se não respeitam a educação, só a luta é a solução!


Depois de passada a folia do carnaval (que ninguém é de ferro, né?!), chegou a hora de depositarmos mais energia na nossa batalha em defesa da educação pública em 2012. Como tod@s já devem saber, no dia 27 de fevereiro o Ministério da Educação (MEC) calculou o percentual de reajuste do Piso Salarial Nacional dos professores em 22,22%, fixando o salário em R$ 1.451 para uma jornada de 40 horas semanais. Atualmente, o cálculo é feito com base no crescimento do valor mínimo investido por aluno através do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, o Fundeb. Segundo a Lei do Piso, nenhum professor pode receber abaixo do determinado. E é aí, pessoal, que começam os nossos problemas no quesito “remuneração”. Não querem nos pagar nem mesmo o mínimo!

Bastou o governo federal anunciar o resultado do cálculo para reajuste do Piso Salarial, que governos estaduais e prefeituras deram início a um esperneio teatral. Muitos deles argumentam que não podem pagar o valor e apóiam um perigoso projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados. O projeto defende que o reajuste do Piso deveria ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), ou seja, apenas a variação da inflação, que foi de 6% em 2011. A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara já deu parecer positivo e um novo golpe se aproxima contra nossa remuneração.

Gente, o Piso definido pelo governo de Dilma Rousseff representa pouco mais de dois salários mínimos. Ou seja, está longe de atender às nossas necessidades. E mesmo assim, nós ainda vamos ter de enfrentar a resistência de governos e prefeituras para que uma lei seja cumprida?! Um absurdo! Quando se trata de uma lei que beneficie ao próprio governo, aos ricos e aos poderosos, o poder judiciário demonstra todo empenho para que ela seja cumprida custe o que custar. Estão aí @s desabrigad@s do Pinheirinho e até mesmo o nosso famoso cuscuz alegado que não me deixam mentir. Já quando se trata de uma lei que beneficie a quem se mata de trabalhar para sustentar a família, o jeito é fazer greve, piquete, ir pro meio da rua protestar e, literalmente, se esgoelar para obrigar o governo a cumprir, e a justiça só se manifesta para extorquir multa dos nossos sindicatos e para nos obrigar a voltar ao trabalho como se fôssemos vagabund@s ou criminos@s.

Não é verdade que é impossível pagar esse Piso, muito menos que ele irá quebrar estados e municípios. Ao longo de todo o ano de 2011, provamos por A mais B, que não existe crise nos cofres públicos, o que existe é uma inversão de valores quando se trata das prioridades do governo. Se não fosse assim, 44% do orçamento público, mais de 20% do PIB, não teriam sido destinados ao pagamento da dívida pública, enquanto apenas 2,89% do orçamento, menos de 5% do PIB, destinado a educação. Quer dizer, a verdade sobre a choradeira em torno do Piso Nacional é que o compromisso do governo é com os banqueiros que extorquem nossos cofres desde que me entendo por gente, e não com a educação pública, como dizem as propagandas. E antes que digam que a crise é nos cofres dos municípios e estados, e que o orçamento é definido pelo governo federal, digo logo que não caio nesse jogo de empurra entre esferas administrativas. A mim, pouco importa se o golpe é municipal, estadual ou federal. O que sei é que esses três, quando querem, colocam para frente qualquer projeto, desde que atendam aos interesses da sua freguesia. Portanto, devem chegar a um consenso para que a Lei do Piso seja cumprida. Afinal, qual é a vantagem de sermos a 6ª maior economia mundial se amargamos problemas sociais de países miseráveis? Penso que o crescimento econômico de que o Brasil ainda goza deve beneficiar aqueles (as) que são responsáveis pela geração da riqueza: @s trabalhadores (as).

Por isso, colegas educadoras e educadores, não podemos esperar que venha desses governos qualquer conquista para nossa categoria, mesmo que ela já esteja garantida em lei. Se quisermos avanços, teremos de ir buscá-los com unhas e dentes. Precisamos lutar para que a Lei do Piso seja cumprida e para que tod@s os/as gestores (as) paguem o reajuste salarial de 22,22%. E essa é só a primeira batalha, pois temos de continuar lutando pelo piso salarial calculado pelo Dieese para 20 horas. Também não podemos permitir que o projeto que rebaixa o nosso percentual de reajuste seja aprovado em Brasília. Além disso, temos a grande tarefa de pressionar a presidente Dilma e o Congresso pelo investimento imediato de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública. Do contrário, não daremos um passo sequer rumo à conquista de nossas reivindicações históricas, como escolas com infraestrutura de qualidade, maior oferta de vagas, mais concurso público, etc.

Portanto, é muito importante construirmos juntos a nossa greve nacional da educação, a partir da paralisação dos dias 14, 15 e 16 de março em todo o Brasil. Vamos unificar as campanhas salariais em defesa da Lei do Piso Nacional e a reivindicação pelos 10% do PIB para a educação pública já! Em 2011, professores (as) e trabalhadores (as) da educação mostraram que tem muito potencial para a luta! Agora, chegou a hora de mais uma vez mostrarmos nossa indignação nas ruas, exigindo dos governos que garantam educação pública com a qualidade que nós e noss@s alun@s merecemos!

Beijos a tod@s! Nos vemos na luta!
Fonte: Blog de Amanda Gurgel

As 10 maiores grandes extinções da Terra

A vida é uma luta pela sobrevivência. Os animais vivem em constante estresse para obter comida suficiente e estar bem adaptados ao seu ambiente. Animais mal adaptados, em tempos de dificuldades, passam fome, deixam de reproduzir, e, eventualmente, morrem completamente.
Ao longo da história da Terra, a vida constantemente assumiu novas formas. Quando grandes mudanças climáticas ou ambientais ocorreram, muitos animais mal adaptados foram extintos.
As extinções em massa ocorrem quando uma parte substancial da vida na Terra desaparece completamente, deixando nenhum descendente. Esses eventos ocorrem desde quase o primeiro aparecimento da própria vida. Todos os animais vivos hoje são apenas descendentes de criaturas que tiveram a sorte de se adaptar cada vez que seu mundo mudou. Veja os 10 maiores eventos de extinção da história da Terra:
1 – Extinção do final do período Ediacarano

Durante o período Ediacarano, vida complexa começou a se formar pela primeira vez na Terra. Bactérias minúsculas evoluíram para os eucariontes mais complexos e especializados, alguns dos quais agrupados para aumentar suas chances de encontrar comida. A maioria dessas criaturas estranhas não deixou registro porque não tinham esqueletos, eram macios e tendiam a apodrecer quando morriam, em vez de fossilizar. Apenas em circunstâncias peculiares poderiam formar fósseis, como uma criatura deitada na lama mole, que de repente endurecia e deixava uma marca. Estes poucos fósseis nos dizem que os mares eram cheios de criaturas estranhas e alienígenas, que se pareciam com vermes modernos, esponjas e geleias. No entanto, essas criaturas eram dependentes de oxigênio, tal como nós. Os níveis de oxigênio começaram a cair e extinções ocorreram em todo o mundo 542 milhões de anos atrás. Mais de 50% de todas as espécies morreram. A causa exata da diminuição dos níveis de oxigênio é desconhecida. No entanto, esta extinção em massa abriu espaço para a Explosão Cambriana, uma súbita diversificação de criaturas complexas além de meros vermes.
2 – Extinção do Cambriano-Ordoviciano

Durante o período Cambriano, a vida floresceu, diversificou e evoluiu para novas formas. Crustáceos exóticos e trilobitas se tornaram a vida dominante com grandes números e variedades. Moluscos e artrópodes aquáticos gigantes, semelhantes a insetos, encheram os mares. Essas criaturas tinham exoesqueleto rígido, o que deixou muitos fósseis para nós estudarmos. A vida floresceu até que, repentinamente, em termos geológicos, mais de 40% de todas as espécies de repente se tornaram extintas 488 milhões de anos atrás. O que esta mudança foi, nós ainda não sabemos. Uma teoria é que uma glaciação ocorreu, a parte mais fria de uma idade do gelo. Nós desfrutamos de um período interglacial, a parte mais quente de uma idade do gelo, durante os últimos onze mil anos. Uma mudança extrema de temperatura pode facilmente causar a extinção de uma enorme quantidade de vida. Este evento de extinção marcou a fronteira entre os períodos Cambriano e Ordoviciano.
3 – Extinção do Ordoviciano-Siluriano

A vida começou a florescer mais uma vez durante o período Ordoviciano. Nautilóides (polvos primitivos), trilobitas, corais, estrelas do mar, enguias e peixes encheram os mares. As plantas estavam lutando para se firmar na terra. A vida foi gradualmente se tornando mais complexa. 443 milhões de anos atrás, mais de 60% da vida na Terra morreram no que é considerado a segunda maior extinção registrada, causada por uma idade de gelo rápida provocada pela redução dos níveis de dióxido de carbono. Grande parte da água passou a ser calotas polares e geleiras, que por sua vez diminuíram os níveis de oxigênio. Pensa-se que uma explosão de raios gama do espaço destruiu a camada de ozônio e a radiação solar ultravioleta não filtrada, em seguida, destruiu grande parte da vida vegetal, o que causou a queda inicial de dióxido de carbono. Apesar de um pouco de vida ter sobrevivido e continuado, em número de espécies, a Terra levou mais de 300 milhões de anos para se recuperar deste evento.
4 – O evento Lau

Após a extinção do período Ordoviciano, o período Siluriano começou. A vida se recuperou da última extinção em massa e este período foi marcado pelo desenvolvimento de verdadeiros tubarões e peixes ósseos, a maioria dos quais parecia perfeitamente moderna. Plantas pequenas finalmente começaram a crescer livremente em terra ao longo das costas, e alguns artrópodes evoluíram em aranhas e centopeias adaptadas para o ar seco e convivência com as plantas terrestres. Escorpiões marinhos enormes tornaram-se abundantes, e trilobitas continuaram a dominar. 420 milhões de anos atrás, uma mudança climática repentina provocou a extinção de, talvez, 30% de todas as espécies. Os gases da atmosfera mudaram em proporções que muitas criaturas acharam desagradáveis ou tóxicas. A causa desta mudança não é conhecida. A vida lutou até o período Siluriano terminar e o período Devoniano começar, quando a evolução produziu um modelo de vida diferente que prosperou.
5 – Extinção massiva do Devoniano

O período Devoniano foi onde certos peixes evoluíram aletas resistentes que os permitiram rastejar em terra seca, tornando-se animais tais como répteis e anfíbios. Nos mares, recifes de corais enormes estavam cheios de peixes e tubarões, alguns dos quais comiam trilobitas. As trilobitas perderam a posição de criatura dominante do mar pela primeira vez desde que apareceram, mais de 100 milhões de anos antes. Na verdade, os tubarões desta época foram tão bem sucedidos que não precisaram mudar muito e alguns tubarões modernos se parecem quase exatamente com seus antecessores. As plantas terrestres evoluíram sementes e se diversificaram. Plantas terrestres mais complexas se desenvolveram e solo apareceu pela primeira vez na história. Florestas estranhas brotaram fungos de 8 metros de altura que infelizmente já não estão entre nós. 374 milhões de anos atrás, 75% de toda essa vida incrível morreu, devido a uma mudança nos gases atmosféricos, possivelmente por causa de atividade vulcânica maciça ou o impacto de um meteorito.
6 – Colapso das florestas tropicais do período Carbonífero

Após o período de Devoniano veio o período Carbonífero. Os poucos animais terrestres desenvolveram ovos terrestres, que lhes permitiram viver em quase qualquer lugar na Terra em vez de confinados às costas onde eles poderiam colocar seus ovos. Insetos alados apareceram e prosperaram. Tubarões desfrutaram de uma idade de ouro e os poucos trilobitas que sobreviveram tornaram-se cada vez mais raros. Árvores gigantescas apareceram e vastas florestas tropicais cobriram grande parte da terra, aumentando o teor de oxigênio do ar para 35%. Para comparação, hoje 21% do ar é oxigênio. Coníferas do período Carbonífero permanecem quase inalteradas hoje. 305 milhões de anos atrás, uma idade do gelo curta e súbita diminuiu os níveis de dióxido de carbono aos mais baixos da história, e as grandes florestas morreram, além de muitos dos animais terrestres. Cerca de 10% de todas as espécies na Terra desapareceram.
7 – Extinção do Permiano-Triássico

Após as florestas tropicais caírem, os animais mais bem sucedidos deixados em terra foram os que colocavam ovos. Estes rapidamente dominaram o planeta antes de outras espécies terem uma chance de se recuperar e se diversificar, produzindo uma enorme variedade de répteis e sinapsídeos dominantes, que eram répteis semelhantes e ancestrais aos mamíferos. 252 milhões de anos atrás, um desastre que a Terra nunca tinha visto antes (e nunca mais viu) ocorreu. Ele foi causado pelo impacto de um meteorito ou atividade vulcânica, que alterou a composição do ar radicalmente. Entre 90% e 99% de toda a vida se extinguiu. Esta é a maior extinção em massa da história. Para referência, vamos olhar para a extinção de animais causada por seres humanos. Durante o nosso mandato, as estimativas sugerem que nós dizimamos cerca de mil espécies de animais. Existem cerca de 8 milhões de espécies vivas hoje, o que significa que, mesmo de acordo com as estimativas mais pessimistas, acabamos com 0,01% de toda a vida animal. Embora isto não seja nada do que se orgulhar, é infinitesimal quando comparado com as grandes extinções da natureza.
8 – Extinção do Triássico-Jurássico

Após a desolação causada pelo fim do período Permiano, répteis novamente tornaram-se dominantes e os dinossauros apareceram. Os dinossauros não eram dominantes acima de outros répteis, pois nesta fase não eram muito maiores do que os cavalos. Foi de seus descendentes que se desenvolveram as famosas e temíveis criaturas que tão bem conhecemos. Todos os dinossauros maiores, como tiranossauros, tricerátopos, e os gigantes saurópodes de pescoço longo surgiram nos períodos Jurássico ou Cretáceo. 205 milhões de anos atrás, 65% da vida do período Triássico morreram, incluindo todos os animais terrestres de grande porte. Muitos dos dinossauros foram poupados devidos a seu pequeno tamanho. Extinções em massa duram mais de um milhão de anos ou mais, mas esta levou apenas 10 mil anos, e foi provavelmente causada por erupções vulcânicas massivas que expeliram enormes quantidades de dióxido de carbono ou dióxido de enxofre, resultando em mudanças climáticas repentinas.
9 – Extinção do final do período Jurássico

Durante o período Jurássico, répteis marinhos gigantes como o plesiossauro dominaram os oceanos. Pterossauros governaram o céu e os dinossauros dominavam a terra. Coníferas, samambaias e outras plantas formaram florestas exuberantes. Dinossauros desenvolveram penas menores e os pássaros começaram a aparecer. 200 milhões de anos atrás, 20% da vida de repente desapareceu dos registros fósseis, principalmente espécies marinhas. Mariscos e corais haviam sido generalizados, e desapareceram quase completamente. Os poucos que sobreviveram conseguiram repovoar os mares gradualmente ao longo dos próximos milhões de anos. Essa extinção não afetou muito os animais terrestres, e apenas algumas espécies de dinossauros foram perdidas. A causa desta extinção marinha quase exclusiva é uma questão de debate, mas uma possibilidade é que as placas tectônicas oceânicas afundaram um pouco e deixaram os oceanos mais profundos. A maioria da vida marinha era mais adaptada para águas rasas, e pereceram conforme se arrastavam mais e mais longe da superfície.
10 – Extinção do Cretáceo-Terciário

Este é o evento de extinção mais famoso. Após o período Jurássico terminar, os dinossauros continuaram a proliferar e evoluir ao longo do período Cretáceo. Eles se especializaram nas formas que são familiares a muitas crianças hoje. Mais importante, foi apenas durante o período Cretáceo que a vida finalmente se recuperou da extinção do Ordoviciano-Siluriano. O número de espécies finalmente alcançou e, em seguida, excedeu o número do período Ordoviciano, mais de 300 milhões anos depois, pela primeira vez. Os sinapsídeos finalmente desenvolveram-se em pequenos roedores, que foram os primeiros mamíferos verdadeiros. 65 milhões de anos depois, um meteorito enorme impactou a Terra em Chicxulub, no México moderno, rompendo a atmosfera e causando aquecimento global grave, matando 75% de todas as espécies. Este meteorito continha uma alta concentração de irídio, normalmente raro na Terra, e rochas de 65 milhões de anos mostram uma fina camada de irídio deixada pelo impacto. Alguns répteis e mamíferos pequenos estão entre os sobreviventes da extinção. Mamíferos passaram a substituir os dinossauros como animais terrestres dominantes.[Listverse]