Blog sob a responsabilidade dos alunos da Escola Estadual Amaro Cavalcanti, Ensino Médio, de Jardim de Piranhas, RN.
segunda-feira, setembro 24, 2012
AJAP HOMENAGEIA PROFESSORAS COM COMENDA
sexta-feira, setembro 14, 2012
Virtudes e limites das políticas compensatórias no Brasil
O atual cenário das políticas públicas compensatórias e da mobilidade social no Brasil foi o tema de discussão da mesa “Programas sociais compensatórios: saída da pobreza?”, realizada na terça-feira (11) durante o Simpósio Internacional A Esquerda na América Latina, que acontece na USP. Os palestrantes destacaram as virtudes e limites de algumas medidas tomadas durante as gestões do ex-presidente Lula e a presidenta Dilma Roussef.
São Paulo - O atual cenário das
políticas públicas compensatórias e da mobilidade social no Brasil foi o
tema de discussão da mesa “Programas sociais compensatórios: saída da
pobreza?”, realizada na terça-feira (11) durante o Simpósio
Internacional A Esquerda na América Latina, que acontece na Universidade
de São Paulo (USP). Os palestrantes destacaram as virtudes e limites de
algumas medidas tomadas durante as gestões do ex-presidente Lula e a
presidenta Dilma Roussef.
Rui Braga, professor do Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, destacou a importância do conjunto de políticas públicas adotadas a partir do governo Lula para a ampliação do mercado de trabalho e a inserção neste da população mais carente – entre as políticas, Braga citou o programa de expansão do crédito consignado, o Prouni, a valorização do salário mínimo e o estímulo à formalização.
Ele salientou, porém, que a inserção no mercado de trabalho se deu em postos de baixos salários e foi acompanhada de um aumento da terceirização e da taxa de rotatividade no emprego, contribuindo, portanto, para um aumento da degradação e alienação do trabalho que, por sua vez, ocasionou o aumento da pressão social pelo emprego formal de qualidade. Rui Braga vê nesse processo o limite do modelo atual de regulação do mercado de trabalho, centrado na aliança entre a burocracia sindical e o Estado.
Eduardo Januário, doutorando pelo departamento de História da FFLCH, apresentou um panorama histórico dos programas compensatórios no Brasil sob a ótica da desigualdade racial. Segundo ele, as chamadas políticas públicas universalistas não atingem a estrutura da desigualdade racial, mas constituem privilégios desiguais – não sendo, portanto, universalistas de verdade.
Januário criticou, ainda, o modelo de investimento em educação no estado de São Paulo. De acordo com ele, há um menor aporte de recursos em áreas com maior população negra. A associação entre investimentos recebidos pela escola e a sua nota no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) apenas reforçam a estrutura desigual vigente, disse, uma vez que as escolas de menores notas se encontram na periferia, áreas com maior proporção de negros em sua composição.
A psicóloga Fúlvia Rosemberg, professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, chamou a atenção para a imensa desigualdade etária no Brasil no que diz respeito ao acesso à educação. Segundo ela, a faixa de 0 a 3 anos é a que menos tem acesso a mecanismos educacionais – devendo, por tanto, ser objeto prioritário de políticas públicas. Fúlvia criticou medidas como o “vale creche”, que dá um auxílio financeiro para a família colocar seus filhos em creches. Segundo ela, tais medidas não dão incentivos para qualificação do setor, que já é precário.
Já Maria Cristina Cacciamali, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, ressaltou o papel das políticas compensatórias na mitigação da desigualdade no Brasil. Ela as vê como passos na direção correta, mas afirma ser necessário o redesenho dos programas sociais para que, em associação ao crescimento econômico, possam atingir seus objetivos de longo prazo: quebrar o ciclo de reprodução da pobreza.
Rui Braga, professor do Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, destacou a importância do conjunto de políticas públicas adotadas a partir do governo Lula para a ampliação do mercado de trabalho e a inserção neste da população mais carente – entre as políticas, Braga citou o programa de expansão do crédito consignado, o Prouni, a valorização do salário mínimo e o estímulo à formalização.
Ele salientou, porém, que a inserção no mercado de trabalho se deu em postos de baixos salários e foi acompanhada de um aumento da terceirização e da taxa de rotatividade no emprego, contribuindo, portanto, para um aumento da degradação e alienação do trabalho que, por sua vez, ocasionou o aumento da pressão social pelo emprego formal de qualidade. Rui Braga vê nesse processo o limite do modelo atual de regulação do mercado de trabalho, centrado na aliança entre a burocracia sindical e o Estado.
Eduardo Januário, doutorando pelo departamento de História da FFLCH, apresentou um panorama histórico dos programas compensatórios no Brasil sob a ótica da desigualdade racial. Segundo ele, as chamadas políticas públicas universalistas não atingem a estrutura da desigualdade racial, mas constituem privilégios desiguais – não sendo, portanto, universalistas de verdade.
Januário criticou, ainda, o modelo de investimento em educação no estado de São Paulo. De acordo com ele, há um menor aporte de recursos em áreas com maior população negra. A associação entre investimentos recebidos pela escola e a sua nota no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) apenas reforçam a estrutura desigual vigente, disse, uma vez que as escolas de menores notas se encontram na periferia, áreas com maior proporção de negros em sua composição.
A psicóloga Fúlvia Rosemberg, professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, chamou a atenção para a imensa desigualdade etária no Brasil no que diz respeito ao acesso à educação. Segundo ela, a faixa de 0 a 3 anos é a que menos tem acesso a mecanismos educacionais – devendo, por tanto, ser objeto prioritário de políticas públicas. Fúlvia criticou medidas como o “vale creche”, que dá um auxílio financeiro para a família colocar seus filhos em creches. Segundo ela, tais medidas não dão incentivos para qualificação do setor, que já é precário.
Já Maria Cristina Cacciamali, professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, ressaltou o papel das políticas compensatórias na mitigação da desigualdade no Brasil. Ela as vê como passos na direção correta, mas afirma ser necessário o redesenho dos programas sociais para que, em associação ao crescimento econômico, possam atingir seus objetivos de longo prazo: quebrar o ciclo de reprodução da pobreza.
PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA DA FESTA DE NOSSA SENHORA DOS AFLITOS 2012
Dia 13 de Setembro - Quinta-Feira: Abertura da Festa.
05h – Alvorada Festiva com a Banda Filarmônica Municipal José Raimundo Cavalcante.
18he30m – Procissão de abertura com o estandarte de Nossa Senhora dos Aflitos pelas principais Ruas e Avenidas da Cidade.
19h – Hasteamento da Bandeira e Celebração Eucarística
Celebrantes: Fr. Heleno Januário, OFMCap.
Dia 14 de Setembro – Sexta-feira
05h – Alvorada com a Banda Filarmônica Municipal José Raimundo Cavalcante.
15h - Confissões individuais na Matriz;
18h – Recitação do Terço de Nossa Senhora;
19h – 1ª. Novena.
Celebrante: Padre Carlos Eduardo de Lima – Pároco de São Sebastião (Florânia)
Noitários: Funcionários Públicos; Poder
Executivo (Prefeitura Municipal), Poder Legislativo (Câmara Municipal de
vereadores), Poder Judiciário, (Fórum, Cartórios e Escritórios de
Advocacia); Policia Militar; Policia Civil e Correios.
Dia 15 de Setembro - Sábado: Dia de Nossa Senhora dos Aflitos
08h – Missa das Crianças na Igreja Matriz (Frei Heleno Januário, OFMCap.)
18h – Caminhada com as Comunidades
Rurais conduzindo seus respectivos Padroeiros, Associações, Agricultores
e demais trabalhadores. Saída da praça Plínio Saldanha para a Igreja
Matriz.
19h – Celebração Eucarística e 2ª. Novena.
Celebrante: D. Fr. Manuel Delson Pedreira da Cruz, OFMCap., bispo diocesano de Caicó.
Noitários: Secretaria de Agricultura,
Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Associações Comunitárias, Têxteis e
Artesanais, CERPIL e EMATER.
Dia 16 de Setembro - Domingo
19h – Celebração Eucarística e 3ª. Novena.
Celebrante: Frei Paulo Amâncio de Freitas, OFMCap.
Noitários: Apostolado da oração, OFS, Movimentos paroquiais, Associações Religiosas, Irmandades e Dizimistas.
Dia 17 de Setembro - Segunda-feira
18h – Recitação do Terço de Nossa Senhora;
19h – 4ª. Novena.
Celebrante: Frei Mário Sérgio, OFMCap. Guardião da Fraternidade N. Sra. dos Remédios (Catolé do Rocha)
Noitários: Pastoral do Terço dos Homens,
Tecelões; Industriais; Comerciantes Lojistas e Varejistas;
Profissionais Autônomos, Artesões e Lions Clube Jardim de Piranhas.
Dia 18 de Setembro - Terça-feira
08h - Missa da Unção dos Enfermos para as pessoas idosas e doentes.
Celebrantes: Frades Capuchinhos
18h – Recitação do Terço de Nossa Senhora;
19h – 5ª. Novena.
Celebrante: Frei João da Paz OFMCap. Guardião do Convento Santo Antônio (Natal)
Noitários: Secretarias de Ação Social e
Saúde, Agentes e profissionais da Saúde, Pastoral da Criança, Grupo de
Idosos e Casa das Famílias.
Dia 19 de Setembro - Quarta-feira
18h – Recitação do Terço de Nossa Senhora;
19h – 6ª. Novena.
Celebrante: Padre Welson Rodrigues – Pároco de Sant’Ana (Currais Novos)
Noitários: Renovação Carismática
Católica – RCC, Devotos e Peregrinos de Nossa Senhora dos Aflitos
residentes em outras cidades e Visitantes;
Dia 20 de Setembro - Quinta-Feira
12h – Missa pela consolação dos aflitos;
18h - Recitação do Terço de Nossa Senhora
19h – 7ª. Novena.
Celebrante: Padre Ivanoff da Costa – Pároco de Santo Estevão (Caicó)
Noitários: Pastoral Familiar; Capelinhas; Equipes de Nossa Senhora.
Dia 21 de Setembro - Sexta-Feira
17h – Casamentos comunitários
18h - Recitação do Terço de Nossa Senhora
19h – 8ª. Novena.
Celebrante: Padre Amaurílio – Pároco de N. Sra. da Conceição (Jardim do Seridó)
Noitários: Pastoral do Terço das
mulheres, Juventude Jardinense; Grupo Nova Geração; JUFRA; Mini
Franciscana; Infância Missionária; Catequese; Coroinhas e Alunado.
Dia 22 de Setembro - Sábado
9h – Batizados
18h – Passeata dos Motoristas, saindo do
Posto N. Senhora dos Aflitos para a Igreja Matriz, onde será dada a
benção para os veículos;
19h – 9ª. Novena.
Celebrante: Fr. Aureliano de Morais, OFMCap.
Noitários: Motoristas; Moto-taxistas; Taxistas; Motoqueiros, Caminhoneiros, Transportes Alternativos e Ciclistas.
Dia 23 de Setembro - Domingo
10h - Missa solene, presidida por Frei Jociel da Silva,OFMCap., vice-postulador do causa de Frei Damião
16h - Procissão de encerramento da
Festa, conduzindo a venerável imagem de nossa excelsa padroeira, nossa
Senhora dos Aflitos, pelas principais ruas e avenida de nossa Cidade,
concluindo com a Celebração Eucarística presidida por Frei Helio Jr.,
OFMCap. (Administrador Paroquial)
Patrocinadores: Todos os devotos de Nossa Senhora dos Aflitos.
ITINERÁRIO DA PROCISSÃO:
Rua Capitão José Vicente – Av.
Governador Dix-Sept Rosado – Av. Rio Branco – Rua Amaro Cavalcanti –
Artur Ribas – Praça da Matriz.
Devoção a Nossa Senhora dos Aflitos também em São Paulo
Quando evocamos o nome de Nossa Senhora dos Aflitos, colocamos-nos
em sua inconfundivel e admiravel proteção de mãe , que quer a
felicidade de seus filhos e intercede por suas aflições e seus anseios ,
sempre nos mostrando seu filho Jesus.
Ao remontar a esse
titulo de Nossa Senhora, somos levados a o Grão Ducado de Luxemburgo,
encravado entre a Alemanha, França e Países Baixos, pelo ano de 1626 ,
sofreu uma terrível peste. A cada dia aumentava o numero de vítimas.
Dentre os doentes estava o padre Brocquart , Jesuíta, que percebendo que
lhe restava pouco tempo de vida, fez uma promessa a Nossa Senhora: se
Ela o curasse, ele se dirigiria descalço até a capela e lhe ofereceria
um círio de duas libras de peso. Logo após a promessa, o sacerdote
jesuíta ficou milagrosamente curado.
Tomado de entusiasmo empenhou-se em terminar a capela que havia sido edificada em 1625, num local chamado Glacis, e ficava anexo à igreja de São Miguel, mantida sob custódia dos padres dominicanos e sede da Confraria do Rosário. Em agosto de 1627, foi entronizada uma imagem de madeira da Santíssima Virgem com a invocação de Nossa Senhora da Consolação.
As pessoas começaram a acorrer a essa capela, apesar de encontrar-se afastada da cidade, pedindo a Nossa Senhora que as protegesse, bem como a suas famílias. E a partir daquele ano a devoção difundiu-se rapidamente.
A peste terminou e a capela foi solenemente consagrada em 1628, vendo-se num nicho a inscrição "Maria, Mãe de Jesus, Consoladora dos Aflitos"
A capelinha original foi destruída pela fúria anticatólica durante a
Revolução Francesa. Foi então construída outra, noutro local, já dentro
da cidade. Deste capela resta apenas uma lembrança, porque a imagem foi
levada para a igreja de Nossa Senhora a cargo dos Jesuítas, atual
Santuário de Nossa Senhora Consolatrix Aflictorum. Hoje esse templo é a
catedral de Luxemburgo.
Mais recentemente em Portugal ,
precisamente em Pegarinhos a devoção a nossa Senhora dos Aflitos, teve
sua origem segundo a tradição, na devoção despertada numa imagem da
Virgem, encontrada por caçadores no monte onde atualmente se encontra a
Capelinha. O fato atraiu a atenção dos frades franciscanos que ali se
fixaram, promovendo o culto à Senhora dos Aflitos, cuja primeira romaria
data de 1835. Em 1838, construiu-se a referida Capelinha que ostenta as
“Armas de S. Francisco”, na aldeia de O santuário de nossa Senhora dos
Aflitos, conhecida também por Senhora Aparecida. As procissões
organizadas em honra de Maria, intitulada, Senhora dos Aflitos, trazem
consigo muitas pessoas que lhe prestam homenagem de uma forma calorosa.
Com a benção de Dom Fernando Figueiredo , bispo da Diocese de Santo
Amaro, Padre Cleber e Padre Anderson, sabedores dos problemas e
situações que hoje afligem a todas as pessoas, promovem e incentivam a
devoção a nossa Senhora dos Aflitos, como meio de evangelizar , e de
levar as pessoas a Jesus , pela intercessão dessa Mãe que não deixa de
atender aos que a invocam.
Nossa Senhora Mãe dos Aflitos, rogai por nós.
Jornalista é condenado a indenizar ex-diretor da Câmara dos Deputados por danos morais
O jornalista Cláudio Humberto foi
condenado a pagar R$ 3 mil de indenização por danos morais ao ex-diretor
de Comunicação da Câmara dos Deputados William França Cordeiro,
informou o portal do Poder Judiciário da União. As reportagens foram
veiculadas em 2008.
No pedido de indenização, o ex-diretor afirmou que foi vítima de agressões verbais em duas reportagens veiculadas na coluna na internet de Humberto e na BandNews FM, ambas em 2008.
No pedido de indenização, o ex-diretor afirmou que foi vítima de agressões verbais em duas reportagens veiculadas na coluna na internet de Humberto e na BandNews FM, ambas em 2008.
Na primeira, publicada no portal claudiohumberto.com.br sob
o título "Bye, bye", o jornalista faz menção à exoneração de Cordeiro
do cargo de chefe de Comunicação da Câmara e afirma que os seguranças
daquela casa não terão mais a quem chamar de “superpoderosa”.
Na segunda, veiculada no programa de rádio "BandNews Gente", de Brasília, Humberto conversa com outros dois jornalistas e critica a ação da polícia legislativa que proibiu a entrada de um dos integrantes do programa "CQC" na casa parlamentar.
Na segunda, veiculada no programa de rádio "BandNews Gente", de Brasília, Humberto conversa com outros dois jornalistas e critica a ação da polícia legislativa que proibiu a entrada de um dos integrantes do programa "CQC" na casa parlamentar.
Humberto afirmou, no entanto, que as
matérias são de cunho exclusivamente informativo e defendeu a
prevalência dos princípios constitucionais da liberdade de imprensa e da
livre manifestação do pensamento.
O juiz de 1ª Instância concordou com a
tese do autor e o sentenciou pelo dano moral em relação à primeira
matéria, a qual, segundo ele, extrapolou o dever de informar. Em relação
à segunda matéria, o juiz entendeu que não houve dano moral.
A sentença condenatória do juiz da 11ª Vara Cível de Brasília foi confirmada, em grau de recurso, pela 1ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
A cada 16 segundos, há uma tentativa de golpe no Brasil
Aldair DantasGolpistas
usam dados falsos ou informações de vítimas para abrir contas e efetuar
compras: cartões de crédito estão entre os alvos
"Os golpistas costumam abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedem cartões de crédito, fazem empréstimos bancários em nome de outras pessoas. Normalmente eles usam os cartões e cheques em pacotes turísticos, salões de beleza, restaurantes, entre outros", alerta o presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro.
O segmento que apresentou o maior número de tentativas de fraude de janeiro a junho de 2012 foi o de serviços, composto por seguradoras, construtoras, imobiliárias e serviços gerais (empresas que vendem pacotes turísticos, salões de beleza, entre outras), com 37% do total, seguido por telefonia (30%), bancos e financeiras (19%), varejo (12%) e outros (2%). Em igual período de 2011, o setor de serviços também liderou as tentativas de fraudes com 33%. Na sequencia vieram bancos e financeiras (28%), telefonia (25%), varejo (12%), e outros (2%). Em 2010, serviços liderou com 30%, seguindo por bancos e financeiras (29%).
"Quase todo dia apresentamos um de nossos documentos, como carteira de identidade ou CPF, para pessoas que não conhecemos. Podem ser mostrados para funcionários de lojas ou até porteiros de prédios e condomínios. Além disso, fazemos vários cadastros pela internet. É difícil ter controle sobre quem tem acesso aos nossos dados", diz Loureiro. Ele observa, porém, que há "formas infalíveis" de evitar que tais informações sejam usadas por criminosos. Nunca deixar o documento na mão de um desconhecido sem que você esteja por perto é uma delas. "Hoje, é possível falsificar um documento de identidade, um CPF, uma conta que representaria a sua confirmação de telefone, uma conta de luz, água", acrescenta.
Riscos aumentam na medida em que final de ano se aproxima
Segundo o indicador Serasa Experian, se as tentativas de fraude nos seis primeiros meses de 2012 tivessem sido realizadas, o prejuízo total estimado seria de R$ 3,6 bilhões no período. A cifra só tenderia a crescer até o final do ano.
"No fim de ano a procura por crédito aumenta em 10%. E certamente as fraudes acabaram se elevando, tendo essa mesma tendência", diz Ricardo Loureiro.
As tentativas de fraudes este ano foram alertas que a Serasa Experian identificou e informou aos seus clientes durante as realizações de consultas feitas à base de dados da companhia.
O Indicador é semestral e reflete o resultado do cruzamento de três conjuntos de informações: total de consultas mensais a CPFs, estimativa de risco de fraude e valor médio das que ocorreram.
O Indicador é constituído pela multiplicação da quantidade de CPFs consultados pela probabilidade de fraude e pelo valor médio das fraudes envolvendo pessoas físicas.
Pesquisas da Serasa Experian apontam que estão mais suscetíveis às fraudes os consumidores que tiveram seus documentos roubados. Com apenas uma carteira de identidade ou um CPF nas mãos de golpistas, dobra a probabilidade de ser vítima de uma fraude.
AOS JARDINENSES DE BOM CORAÇÃO
Ó, Excelsa Senhora, mãe de todos os aflitos,
eis-me aqui, a seus pés, arrependido por todas as vezes que, no último ano, deixei-me
levar pelo egoísmo, pela ambição desmedida, pela inveja, pela hipocrisia e pelo
ódio e desprezo ao próximo. Rogo-lhe, dulcíssima mãe, que interceda por mim a
Deus e a Jesus Cristo, para fortalecer em mim a fé na Igreja e nos ideais
cristãos. Peço-lhe ainda, amada mãezinha, por ocasião dos festejos em sua
honra,
que a Festa de 2012 revele-se, ao final,
como a melhor de todos os tempos, ficando marcada pela maciça participação dos
jardinenses nos eventos religiosos e pela confraternização entre os filhos
desta amada terra e todos aqueles que nos visitarem;
que afaste os adolescentes do consumo de
bebidas alcoólicas, a fim de que eles, quando jovens ou adultos, não se tornem
consumidores de drogas mais pesadas, destruindo as próprias vidas e a de seus
familiares, calvário esse já vivido por alguns de nós;
que nossos jovens, os de corpo e os de
mente, consigam compreender o real sentido das festividades, aproveitando os
dias do evento para se aproximarem da Igreja e participarem de diversões sadias
e em consonância com os preceitos religiosos;
que todos nós esqueçamos divergências
político-partidárias, não permitindo que elas nos afastem de amigos e
familiares, a fim de que, pois, todos convivamos num ambiente de paz, respeito
e confiança, fazendo jus à condição de irmãos que somos, filhos de Deus;
que assessores e candidatos respeitem o
período festivo, não se aproveitando do evento para, de forma explícita ou
dissimulada, transformar o Largo da Matriz em comitês eleitorais;
que, finda a campanha eleitoral, vitoriosos
e vencidos consigam conviver harmoniosamente, pedindo perdão pelos excessos
cometidos e perdoando todos os que não se comportaram de modo devido;
Fonte: Blog de Alcimar
“Jornalista que encosta no poder vira puxa-saco”, diz Zé Hamilton Ribeiro no mídia
“Jornalista que encosta no poder vira puxa-saco”, diz Zé Hamilton Ribeiro no mídia
Em um bate papo emocionante e
informal, o jornalista José Hamilton Ribeiro falou sobre sua carreira e o
que ainda o motiva a continuar sendo um dos principais repórteres do
Brasil. Homenageado por IMPRENSA - em ocasião do aniversário de 25 anos
da publicação - Ribeiro foi entrevistado por sua colega de emissora, a
jornalista Neide Duarte, da TV Globo. A conversa também deu início ao
mídia.JOR, evento que acontece até quinta-feira, (13/9), no Sesc
Santana, em São Paulo.
Com jeito humilde e histórias
engraçadas, acumuladas em mais de meio século de jornalismo, Ribeiro
admitiu que em seu lugar poderiam estar muitos outros jornalistas que
merecem ser homenageados. Agradeceu o reconhecimento e destacou que
ainda continua em busca de sua melhor reportagem.
Alf Ribeiro
Neide Duarte entrevista José Hamilton
Ribeiro falou sobre as
características de um bom repórter, os desafios da grande reportagem e
relatou momentos dramáticos vividos por ele na Guerra do Vietnã, quando
perdeu parte da perna ao pisar em um mina no campo de batalha. Segundo
Sinval de Itacarambi Leão, editor responsável de IMPRENSA, a escolha de
José Hamilton para ser homenageado no aniversário da revista se dá pelo
fato de ele personificar a alma do repórter brasileiro.
Acompanhe a íntegra do bate-papo que aconteceu na noite desta terça-feira (11).
Neide Duarte - Até que ponto sua história pessoal se mistura com a história do repórter?
José Hamilton Ribeiro - Eu
tive algumas sortes na minha vida. Uma delas foi a minha família ter me
bancado. Não é fácil bancar um repórter maluco. Filha pequena, problema
de escola, nunca estava em casa. E minha família sempre bancou isso.
Outra sorte muito grande que eu tive foi de trabalhar em redações
fortes. Trabalhei na Folha de S.Paulo,
fui para a Abril quando ela estava se transformando em uma grande
editora, depois fui para a TV Globo que tem essa coisa de fazer
jornalismo com prestígio e competitividade. Três casas em que sempre
trabalhei com pessoas competentes. Eduardo Coutinho, Washington
Novaes...veja que professores eles eram. Ultimamente no “Globo Rural”
conto com uma estrutura muito forte. Então, com essas sortes misturar a
vida pessoal com a profissional acaba sendo mais fácil. Mas no caso da
minha mulher, ela era muito forte psicologicamente e segurava as pontas
para eu seguir minha carreira maluca.
Qual a diferença de ter sido repórter nos anos 60 e ser repórter hoje?
Nos primeiros 25 anos da minha
carreira eu fui da imprensa escrita. Os outros 25 anos foram na TV. A
diferença que eu vejo entre essas duas é a técnica. Do ponto de vista de
conteúdo não há diferença. Um bom repórter de impresso pode fazer
televisão tranquilamente e vice-versa. A diferença é que o jornalista de
mídia imprensa é reconhecido. Já o de TV é conhecido. Se você colocar
na Avenida Paulista grandes repórteres da imprensa escrita ninguém vai
conhecer. Agora coloque cinco jornalistas de TV que você para o
trânsito.
Qual a principal qualidade para ser um bom repórter?
Eu fiz um trabalho quando estava no
Sindicato dos Jornalistas sobre a profissão entre 1937 e 1997. Entre
várias coisas, notei o avanço da mulher no jornalismo. Isso aconteceu
por causa da escola de comunicação. Antes das escolas, a mulher não
frequentava redações. Não era ambiente para elas. E nesse estudo eu
percebi que o avanço da mulher vinha numa curva crescente, de tal
maneira que se ela não se alterasse, em 2030 não teriam mais homens na
redação. Mas porque essa ascensão da mulher? Porque a coisa fundamental
da reportagem é a curiosidade, e a curiosidade é a mãe da fofoca...
Antes que você reclame, eu digo também que a curiosidade é a mãe da
ciência. Então, essa curiosidade da mulher faz com que ela leve vantagem
quando vai para o jornalismo nas mesmas condições que o homem.
Basta curiosidade para se fazer uma boa reportagem?
Não basta. Curiosidade é só o
gatilho. Para fazer uma boa reportagem você depende da figura humana, do
personagem. A notícia é o homem. Não tem notícia mais espetacular do
que o ser humano, pode ser computador, tecnologia, o que for, nada
supera o homem. A reportagem com um bom personagem cresce por si só.
Jornalistas homens e mulheres são tratados com igualdade nas redações?
Vi uma vez que um antropólogo ou
sociólogo, não me lembro, disse que existiam três profissões
eminentemente femininas, a primeira era a profissão de médico, a segunda
de sacerdote e a terceira de jornalista. Não sei de onde ele tirou
isso, mas no Brasil a mulher continua avançando. Eu acredito que esse
avanço será freado se não houver o restabelecimento do diploma para o
jornalismo. Sem o diploma, o sistema de seleção vai ser outro. Enquanto
tiver um esquema de seleção através de um curso universitário, as
mulheres vão chegar mais preparadas e levarão vantagem.
Alf Ribeiro
Por qual motivo você escolheu ser repórter?
Gosto de ser repórter porque tenho um
pouco de espírito de aventura. Sair sem segurança de nada. E talvez
porque eu não tenha o temperamento ou a capacidade para manejar
situações dentro das redações.
Como ser chefe, por exemplo?
Em função de circunstâncias eu fui diretor de redação de jornal e também editor-chefe na Realidade. Mas foram coisas passageiras, um momento da empresa que precisou de mim fazendo isso.
O que você lembra do acidente no Vietnã?
Parece que meu caso foi uma mina.
Estavam eu e mais um soldado que me acompanhava e ele me disse para que
fossemos ajudar outro soldado ferido. Quando caminhávamos em direção a
ele, teve uma explosão como se tivesse acabado o mundo. Aquela fumaça
preta. Na hora não senti nada, fiquei aguardando aquela fumaça se
esgarçar e pensando que meu colega tinha se ferido, mas na verdade o
negócio foi comigo.
O que você sentiu?
Eu tinha três medos. O primeiro era
de morrer, mas logo ele passou quando os médicos conseguiram controlar
minha situação. O segundo e mais terrível era o medo de ficar sem a
possibilidade de ganhar a vida com meu trabalho e me transformar em uma
pessoa dependente, sofri alguns dias com isso, mas assim que pude,
peguei uma cadeira de rodas e comecei a entrevistar as pessoas. O
terceiro medo era mais de “frescura” e foi quando regressei ao Brasil.
Tinha medo de ficar conhecido somente como o repórter que fez uma
reportagem e mais nada. Por isso, quando regressei eu quase não falava
no assunto e trabalhava bastante, me inscrevia em prêmios par provar que
eu tinha feito algo além daquilo.
Hoje no “Globo Rural” você sente falta das grandes reportagens que fazia?
Eu não sinto falta porque no “Globo
Rural”, até pensando na contramão de outras pessoas, eu entendo como um
programa sobre a alma do homem do campo. Claro, ele trata da produção
agrícola, do maquinário, mas também das pessoas, dos conflitos, das
alegrias e do drama do campo. E qualquer coisa que mexe com a alma de
alguém tem a ambição jornalística que você quiser. É claro que, não é um
programa que repercute muito. Como é muito cedo, neste horário os
jornalistas da mídia impressa ainda estão dormindo. Então toda crítica
de imprensa que você ver no jornal vai ser de programas depois do meio
dia.
Como você resolveu ser jornalista?
Eu decidi ser jornalista porque na
época do Getulio Vargas e da campanha do Lacerda eu estava no ensino
médio buscando saber o que eu ia fazer da vida. Minha mãe me puxava pelo
lado do direito e acabei fazendo o curso para agradar a ela. Depois
tive a possibilidade de engenharia. Mas naquele momento o Brasil inteiro
passou a ouvir aquela história do Lacerda. Aquele mar de lama e uma
pessoa sozinha, um jornalista fez com que o governo desmoronasse. Aquilo
me chamou atenção, como que uma pessoa sozinha abalava um governo
inteiro? Fiquei encantado com a possibilidade de entrar numa profissão
que pudesse mudar o mundo. Vim para São Paulo para estudar na Casper
Líbero e ainda estudante comecei a trabalhar. Deu certo.
O jornalista ainda tem todo esse poder?
O jornalismo ainda tem esse poder e o
jornalista que não acreditar nisso é um sínico e deve deixar a
profissão. Tem que trabalhar em uma profissão que você acredita que ela é
importante para a você e que ajuda a mudar o mundo.
Qual a função do jornalista?
Não sei se eu simplifico demais com
minha definição, mas o jornalista deve retratar o seu tempo e denunciar o
que vê de errado. As injustiças e coisas grosseiras que acontece.
Jornalista é de oposição e deve estar do lado do oprimido, do pequeno.
Jornalista que encosta no poder muda de lado, deixa de ser jornalista e
vira puxa-saco.
A internet mudou o jornalismo?
Eu acho que estamos em meio de um
turbilhão. A internet ainda é uma grande interrogação. Mas é uma
inovação que veio para ficar. Ainda vai haver uma acomodação ao longo do
tempo da internet com jornal, televisão e outros meios. Estamos
assistindo a um momento de ajuste. E eu não consigo ver claramente para
onde vai.
Você tem Twitter ou Facebook?
Quase não dá tempo de ler e-mail. Mas
eu uso o computador para passar e-mail, para escrever. Domino o
computador o mínimo e suficiente para tocar minha vida.
A FESTA É RELIGIOSA OU PROFANA?
Quem vive nesta amada terra
há mais de dez anos consegue facilmente identificar de que texto foram
extraídos os versos abaixo:
Vinde, vinde, povo santo
Vinde todos bem contritos
Louvar nossa padroeira
A Senhora dos Aflitos
Arrisco a dizer, no
entanto, que poucos se dão conta da exortação que se faz na bela estrofe do
Hino a Nossa Senhora dos Aflitos. Nela, aconselham-se os devotos da padroeira local
a se comportarem de modo pesaroso, em razão dos pecados cometidos. Pessoas contritas,
pois, apresentam semblantes de tristeza, dor, arrependimento.
Explicado o verso, convido-o,
fiel leitor, a acompanhar o raciocínio deste modesto escriba. Antes de
apresentar meus argumentos, porém, peço-lhe que não faça interpretações
afoitas. Segure seu ímpeto até o final da postagem. Concentre-se nas questões
que discutirei nas linhas seguintes.
Pois bem. Em maio do ano
passado, Dom Delson, bispo da Diocese de Caicó, recomendou a todas as paróquias
a ela subordinadas que evitassem vender bebidas alcoólicas nas áreas próximas
às igrejas, por ocasião das festas de padroeiro. Disse ele ao blogueiro Marcos
Dantas[1]:
(...) orientamos os padres e as
paróquias para que separem as coisas que as nossas festas religiosas sejam para
proclamar o evangelho, que fortalece o principio de proteger a vida. Como
estamos defendendo a vida, e vendendo bebidas alcoólicas nas festas religiosas?
Isso condiz com o ensinamento religioso do evangelho? Se alguém acha que
condiz, venha me dizer, porque não é esse o evangelho que estamos pregando.
Evidentemente que existe uma tradição por aí. Inclusive um dos temas das novas
diretrizes que aprovamos em Aparecida na ultima assembleia, trata-se de uma
conversão pastoral, é a gente mudar estruturas que não condizem com a nossa
realidade. E essa é uma tradição que precisa se mudar, para que a nossa
pregação realmente venha trazer os efeitos desejados, e não pareça que é uma
coisa contraditória. Falamos no altar uma coisa justa e certa, e na mesma hora,
na frente da Igreja nós praticamos outra coisa bem diferente.
Algumas paróquias, como a
de Parelhas, já colocaram em prática a recomendação acima. A de Jardim de
Piranhas, ainda não. Aqui, pelo contrário, comenta-se que integrantes da
Comissão Organizadora da Festa estariam bastante insatisfeitos com a não
contratação de famosas bandas de forró. A revolta, que se estendeu a parcela
considerável dos jardinenses, principalmente os mais jovens, fora motivada pela
ação da Justiça, que, segundo os descontentes, teria proibido a vinda das
esperadas atrações musicais.
Não chega a surpreender tal
comportamento. Somente quem passou as últimas semanas em Marte ainda não se apercebeu
do clima de animosidade que se vê nas ruas. No mundo real ou virtual, os nervos
estão à flor da pele. Basta uma faísca para produzir um incêndio de proporções
catastróficas. Logo se buscam os culpados por tudo de ruim que acontece. Os alvos,
invariavelmente, são sempre os mesmos: ou é o juiz, ou o promotor, ou o
candidato adversário.
É hora de dar um basta a
tanta histeria. Que um ou outro desavisado, nas esquinas da cidade ou em redes
sociais, ocupe-se em culpar inocentes por tudo que considera errado é até aceitável.
Inadmissível é assistir a pessoas cultas e bem informadas comportando-se como
crianças mimadas, que esperneiam diante de qualquer contrariedade. E o pior:
não demonstram o menor pudor em divulgar fatos e versões totalmente dissociados
da realidade.
Ora, é notório que os
municípios nordestinos, em sua grande maioria, enfrentam uma das piores secas
da história. Por esse motivo, decretou-se estado de calamidade em todos estes,
o que impede as Prefeituras, ao menos ética e moralmente, de desperdiçarem
preciosos recursos em festas populares. O Ministério Público, desde o mês de
junho, vem atuando no sentido de coibir os prefeitos ainda insensíveis ao
sofrimento dos mais pobres. Por causa de firme atuação de alguns promotores,
muitos municípios cancelaram as festas juninas que tradicionalmente promoviam[2].
Não se compreende, pois, tamanha revolta vista nas últimas horas. Quem costuma
ao menos ler blogs certamente deve haver tomado conhecimento do cancelamento da
Corrida de Jegues na vizinha Timbaúba dos Batistas[3].
Por que aqui deveria ser diferente?
Concordo com os 58% dos
leitores que entendem não ter a Prefeitura local o dever de contratar bandas
para a festa. Ainda que o município não estivesse em estado de calamidade, recursos
públicos não podem ser gastos de maneira tão irresponsável. Há muitos problemas
em Jardim a serem solucionados. Contratar bandas caríssimas, assim como ocorreu
na Festa de 2009, só é possível se se contar com o apoio do Governo Federal que,
nesse ano, repassou à Prefeitura local absurdos 300 mil reais para a “Promoção
de Eventos para Divulgação do Turismo Interno”. E foi só. Nos anos seguintes, a
fonte secou, principalmente depois que se desbaratou, na Paraíba, uma quadrilha
especializada em desviar recursos destinados a esses eventos[4].
A gritaria nos últimos dias
tem sido ensurdecedora. E ainda continua. Poucas vozes sensatas se fazem ouvir,
como a da Belª Jovita Araújo Sobrinha que, no Facebook, postou este brilhante
comentário: Em Natal, jovens protestam
contra aumento da tarifa de ônibus; em Jardim, se revoltam por causa de bandas
de forró!!! Quem dera os jovens jardinenses raciocinassem como essa jovem
advogada. Nem precisariam formar-se em Direito para tanto. Bastaria, apenas,
deixarem o fanatismo de lado para, desse modo, evitarem divulgar um monte de
asneiras e tolices.
Quem anuncia o fim da Festa
ou se preocupa com a manutenção financeira da paróquia está fazendo análises,
no mínimo, equivocadas. Se desejam atrações caras, que se mude o formato atual
e se permitam aos clubes contratá-las, como ocorre em várias cidades próximas a
Jardim. Se a igreja precisa dos recursos obtidos na Festa, que os devotos de
bom coração, ora impedidos de contratar essa ou aquela banda, doem à paróquia o
dinheiro que iriam despender. Afinal, quem dá de coração não faz propaganda de
si próprio.
Insensato, mesmo, é culpar
o Poder Judiciário pelo que está ocorrendo. Não é de hoje que candidatos estão
impedidos de contratar atrações musicais durante o período eleitoral. Quem ainda
não sabe disso precisa, urgentemente, procurar um psiquiatra. Somente infantes
e dementes acreditam na balela de que não há nenhum interesse eleitoreiro em
patrocinar bandas famosas para animar a Festa. O Ministério Público está apenas
cumprindo seu papel constitucional de zelar pelos interesses públicos e não
poderia, em nenhum momento, ser criticado por isso. Mas é a Justiça Eleitoral, ressalte-se,
a maior injustiçada nessa celeuma toda. O magistrado que brilhantemente conduz
o pleito não proferiu nenhuma decisão que proibisse a contratação das bandas
anunciadas. Quem o culpa o faz por desconhecimento ou má-fé.
Em vez de se insurgir
contra a aplicação de uma lei, melhor seria aproveitar a ocasião para se
repensar a Festa da Padroeira. É plenamente possível à Paróquia arrecadar boa
soma de recursos sem a venda de bebidas alcoólicas nas imediações da igreja. Atrações
musicais podem ser patrocinadas por empresários e comerciantes. Shows mais
caros podem ser realizados nos clubes. Com inteligência e bom senso, o evento
pode-se tornar bem melhor e, acima de tudo, fiel aos princípios religiosos. E
tudo sob as bênçãos de Nossa Senhora dos Aflitos!
Fonte: Blog de Alcimar
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