Blog sob a responsabilidade dos alunos da Escola Estadual Amaro Cavalcanti, Ensino Médio, de Jardim de Piranhas, RN.
sexta-feira, dezembro 21, 2012
quarta-feira, dezembro 12, 2012
Olhares (di)versos
Vencedores da última edição da Olimpíada de Língua Portuguesa falam sobre suas inspirações e ressaltam a importância da competição
Pipa
era um menino que dizia gostar da solidão. Mestre em soltar papagaio,
passava o tempo apenas com sua pipa e a imaginação. No assentamento onde
morava, as pessoas não conseguiam compreendê-lo: era considerado louco.
Mas para um garoto da vila, que observava tudo de longe, o espírito
livre de Pipa era algo fascinante.
A história acima foi retirada dos versos escritos por Éricles da
Silva Santos, estudante do 2° ano do ensino médio e vencedor da última
edição da Olimpíada de Língua Portuguesa, em 2010, na categoria crônica.
Com caráter bienal, a Olimpíada desenvolve ações de formação de
professores com o objetivo de melhorar a escrita e a leitura nas escolas
públicas brasileiras.
Nos anos pares é realizado um concurso de produção de textos que
envolve alunos do 5° ano do ensino fundamental ao 3° ano do ensino médio
de escolas de todo o país. O tema "O lugar onde eu vivo" é desenvolvido
em quatro gêneros textuais: poema, no 5° e 6° anos; memórias, no 7° e
8° anos; crônica, no 9° ano do ensino fundamental e 1° ano do ensino
médio; e artigo de opinião, no 2° e 3° anos do ensino médio.
Antes de vencer em 2010, Éricles já havia participado da Olimpíada,
mas não obteve sucesso. "No primeiro ano que eu participei apenas uma
menina da escola conseguiu passar para a fase seguinte. Isso deixou todo
mundo com o desejo de tentar. As pessoas se sentem influenciadas. No
meu ano fui eu e outra aluna; esse ano já foram três. As pessoas ficam
admiradas e também querem participar", conta o estudante, que disputa
mais uma vez, nesse ano, a fase final da Olimpíada de Língua Portuguesa,
na categoria artigo de opinião.
A cultura popular de sua cidade, Japaratuba, localizada no norte de
Sergipe, foi a inspiração para escrever o texto "A Pipa, o Bispo e o
Azul". "Minha cidade é conhecida pela diversidade cultural. Eu quis
focar meu texto no descaso com a cultura popular", explica. Para isso, o
estudante criou o personagem Pipa com a intenção de fazer um paralelo
com o artista Arthur Bispo do Rosário, nascido na mesma cidade que
Éricles. "As pessoas consideravam Arthur Bispo do Rosário louco, assim
como o personagem que eu criei. É um trocadilho", diz.
Inspiração nos professores Já
para Eduarda Moura, estudante do 9° ano do ensino fundamental em
Cruzeiro do Sul, no Acre, a inspiração para o texto "Chão Varrido",
vencedor na categoria memórias, foi sua professora. "A gente tinha que
escrever sobre uma pessoa próxima. Minha professora é uma pessoa muito
legal, a gente se dava bem. E eu achei interessante escrever sobre a
vida dela quando criança porque era bem diferente da minha. Ela morava
no interior, num lugar bem afastado", relembra Eduarda.
A importância da figura do professor na Olimpíada de Língua
Portuguesa é ressaltada também pela estudante Pâmela de Oliveira,
vencedora na categoria poema com o texto "Meu pedaço de terra vermelha".
"A motivação para eu participar da Olimpíada foi minha professora.
Durante as aulas, nós começamos a trabalhar com oficinas, íamos
conhecendo diversos autores, escrevendo coisas como quadrilhas, tudo bem
descontraído e fora do ritmo escolar", conta Pâmela.
A jovem, que considera Castro Alves seu escritor preferido, quis
mostrar em seu poema aspectos relevantes de Minas Gerais, estado onde
vive. Para ela, trabalhar no poema, em cada linha e palavra dele foi a
parte mais prazerosa da competição. Pâmela ressalta também a importância
da Olimpíada na sua formação. "Eu me tornei uma pessoa muito mais
confiante. Passei a me sentir capaz e ganhei novos objetivos. Quero
terminar meus estudos e cursar promotoria.", planeja.
Os vencedores da Olimpíada de Língua Portuguesa recebem medalha,
computador e impressora, além de ganhar para a escola 10 computadores,
uma impressora, um projetor, um telão para a projeção e livros.
Admirador da Olimpíada, Éricles considera que os prêmios são uma
motivação, mas além de bens materiais a competição fez com que ele
despertasse outros olhares sobre o mundo e ganhasse novos horizontes.
"Eu fiz novos amigos, conheci outros lugares e andei pela primeira vez
de avião!".
Os textos vencedores da edição 2012 serão divulgados no dia 10 de dezembro. No site da Olimpíada de Língua Portuguesa ,
professores que ainda não participaram de nenhuma edição podem ter
acesso a materiais com propostas de atividades para serem desenvolvidas
em sala de aula, artigos e cursos online.
Assista aos vídeos com os textos de Eduarda, Éricles e Pâmela, vencedores da última edição:
"Chão varrido" http://centraldemidia.mec.gov.br/play.php?vid=1170
"A pipa, o bispo e o azul" http://centraldemidia.mec.gov.br/play.php?vid=1171
"Meu pedaço de terra vermelha" http://centraldemidia.mec.gov.br/play.php?vid=1146
"Chão varrido" http://centraldemidia.mec.gov.br/play.php?vid=1170
"A pipa, o bispo e o azul" http://centraldemidia.mec.gov.br/play.php?vid=1171
"Meu pedaço de terra vermelha" http://centraldemidia.mec.gov.br/play.php?vid=1146
Por que a MP 592/2012 não vinculou 100% dos royalties para a educação?
Passada a euforia, a área da educação percebe que o Governo Federal não
viabilizou a vinculação de toda a receita com royalties para a educação.
Agora é preciso corrigir o "erro" no Congresso Nacional.
Na sexta-feira
passada (30/11), educadores, estudantes, boa parte dos movimentos
educacionais e quase todos os formadores de opinião comemoraram o
compromisso verbal da Presidenta Dilma Rousseff em editar, até a
segunda-feira seguinte (3/12), uma medida provisória (MP) dedicada a
destinar toda a receita com royalties e metade dos recursos do Fundo
Social do Pré-Sal para a educação.
O dramaturgo francês Jean Molière costumava dizer, com incontestável razão, que "é comprida a estrada que vai desde a intenção até a execução". Há também aquele útil ditado popular que ensina: "prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém". Passada a euforia que se estendeu por todo o final de semana, a leitura da MP 592/2012 gerou desconforto e decepção.
Explicando de modo sintético e citando as leis, a MP 592/2012, ao acrescentar o Art. 50-B à Lei 9478/1997, vinculou à educação todas as receitas com royalties do petróleo dos novos contratos da área de concessão, firmados após a data de publicação da MP, ou seja, 3 de dezembro de 2012. O problema é que esta é uma área quase totalmente explorada. E essa exploração é feita por meio de contratos de longo prazo. Em síntese, dificilmente chegará recurso dessa fonte. Ademais, as áreas de concessão reguladas pela Lei 9478/1997 não abrangem a exploração do petróleo da camada pré-sal, considerado o "bilhete premiado" do Brasil.
No caso do pré-sal, o Governo Federal foi excessivamente tímido. Ao acrescentar um parágrafo ao Art. 47 da Lei 12.351/2010, a MP 592/2012 determina que metade dos rendimentos do Fundo Social do Pré-Sal será investida, exclusivamente, em educação, conforme um nebuloso regulamento - o correto seria mencionar o critério de manutenção e desenvolvimento da educação pública, determinado pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Ou seja, não se trata de 50% dos recursos globais do fundo, mas sim da metade dos rendimentos alcançados por meio dele.
Para dar um exemplo prático: vamos supor que em 2016 o Fundo Social do Pré-sal contabilize R$ 10 bilhões e seus rendimentos gerem R$ 1 bilhão adicional, totalizando R$ 11 bilhões. Seguindo o texto da MP 592/2012, a área da educação receberia R$ 500 milhões naquele ano, valor inferior ao gasto com o dia da prova do Enem.
Não é possível abrir mão desse recurso, mas não há dúvida de que o volume estimado está bem aquém das necessidades da área, especialmente se for considerada a demanda de R$ 20 bilhões por ano, cumulativos, que precisam ser destinados para que a educação pública alcance, em 10 anos, um padrão mínimo de qualidade, conforme a planilha de custos do PNE (Plano Nacional de Educação), em tramitação no Senado Federal.
Tomando como referência o mesmo exemplo, caso o texto da MP seguisse a proposta da área da educação, aprovada na Conae/2010 (Conferência Nacional de Educação), em 2016 o montante de recursos destinados à educação pública seria de R$ 5,5 bilhões, ou seja, metade dos recursos globais do Fundo Social do Pré-sal.
No entanto, é preciso considerar que é justificável a lógica da vinculação ao rendimento. Como esse fundo receberá todo ano um volume interessante de recursos, que será somado ao saldo acumulado ao longos dos anos, a tendência é que em uma década os ganhos com rendimentos sejam grandes. A lógica é simples: rendimentos sobre R$ 110 bilhões são muito maiores do que ganhos sobre R$ 11 bilhões, com a vantagem de que não será gasto o principal da poupança.
Qual é o problema então? O problema é o tempo. A educação brasileira não pode esperar mais 10 anos para receber um volume substantivo de recursos. Qual é a solução? Destinar para a educação pública toda a receita com royalties do pré-sal distribuída para Estados e Municípios. No Comunicado 124 de 2011, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) afirma que a exploração da camada pré-sal pode fazer o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro crescer de 39% a 105%. Ou seja, não há dúvida de que esse é o melhor caminho para se viabilizar o financiamento adequado da educação pública nacional.
Em seu Blog na Revista Escola Pública, Luiz Araújo, ex-presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e assessor do Senado Federal, fazendo uso de um relatório da Auditoria Cidadã da Dívida, concluiu que de todo o montante da receita gerada com royalties: "nada menos que 78% irão para Estados e Municípios, sem nenhuma obrigatoriedade de aplicação na educação. Somente 22% (...) irão para o chamado ''Fundo Social''. E, como está explicado acima, do Fundo Social do Pré-sal a educação só terá metade dos ganhos advindos dos rendimentos.
Para vincular efetivamente 100% das receitas com royalties para a educação pública, fazendo jus à promessa do Governo Federal na sexta-feira passada, seria preciso realizar uma alteração no artigo 42-B da Lei 12.351/2010, já alterado pela Lei 12.734/2012, sancionada no animado 30 de novembro de 2012.
Basicamente, seria preciso incluir um parágrafo determinando que toda a receita com royalties oriundos da exploração da camada pré-sal, regulada pelo referido artigo 42-B, seria destinada para a educação pública, direta e exclusivamente.
O Congresso Nacional terá até 120 dias do calendário parlamentar para deliberar sobre esta questão. Por melhor que sejam as intenções, não é hora de apostar em palavras. É preciso fazer valer a cidadania, exigindo - verdadeiramente - que 100% dos royalties de todo o petróleo sejam destinados à educação pública.
O dramaturgo francês Jean Molière costumava dizer, com incontestável razão, que "é comprida a estrada que vai desde a intenção até a execução". Há também aquele útil ditado popular que ensina: "prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém". Passada a euforia que se estendeu por todo o final de semana, a leitura da MP 592/2012 gerou desconforto e decepção.
Explicando de modo sintético e citando as leis, a MP 592/2012, ao acrescentar o Art. 50-B à Lei 9478/1997, vinculou à educação todas as receitas com royalties do petróleo dos novos contratos da área de concessão, firmados após a data de publicação da MP, ou seja, 3 de dezembro de 2012. O problema é que esta é uma área quase totalmente explorada. E essa exploração é feita por meio de contratos de longo prazo. Em síntese, dificilmente chegará recurso dessa fonte. Ademais, as áreas de concessão reguladas pela Lei 9478/1997 não abrangem a exploração do petróleo da camada pré-sal, considerado o "bilhete premiado" do Brasil.
No caso do pré-sal, o Governo Federal foi excessivamente tímido. Ao acrescentar um parágrafo ao Art. 47 da Lei 12.351/2010, a MP 592/2012 determina que metade dos rendimentos do Fundo Social do Pré-Sal será investida, exclusivamente, em educação, conforme um nebuloso regulamento - o correto seria mencionar o critério de manutenção e desenvolvimento da educação pública, determinado pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Ou seja, não se trata de 50% dos recursos globais do fundo, mas sim da metade dos rendimentos alcançados por meio dele.
Para dar um exemplo prático: vamos supor que em 2016 o Fundo Social do Pré-sal contabilize R$ 10 bilhões e seus rendimentos gerem R$ 1 bilhão adicional, totalizando R$ 11 bilhões. Seguindo o texto da MP 592/2012, a área da educação receberia R$ 500 milhões naquele ano, valor inferior ao gasto com o dia da prova do Enem.
Não é possível abrir mão desse recurso, mas não há dúvida de que o volume estimado está bem aquém das necessidades da área, especialmente se for considerada a demanda de R$ 20 bilhões por ano, cumulativos, que precisam ser destinados para que a educação pública alcance, em 10 anos, um padrão mínimo de qualidade, conforme a planilha de custos do PNE (Plano Nacional de Educação), em tramitação no Senado Federal.
Tomando como referência o mesmo exemplo, caso o texto da MP seguisse a proposta da área da educação, aprovada na Conae/2010 (Conferência Nacional de Educação), em 2016 o montante de recursos destinados à educação pública seria de R$ 5,5 bilhões, ou seja, metade dos recursos globais do Fundo Social do Pré-sal.
No entanto, é preciso considerar que é justificável a lógica da vinculação ao rendimento. Como esse fundo receberá todo ano um volume interessante de recursos, que será somado ao saldo acumulado ao longos dos anos, a tendência é que em uma década os ganhos com rendimentos sejam grandes. A lógica é simples: rendimentos sobre R$ 110 bilhões são muito maiores do que ganhos sobre R$ 11 bilhões, com a vantagem de que não será gasto o principal da poupança.
Qual é o problema então? O problema é o tempo. A educação brasileira não pode esperar mais 10 anos para receber um volume substantivo de recursos. Qual é a solução? Destinar para a educação pública toda a receita com royalties do pré-sal distribuída para Estados e Municípios. No Comunicado 124 de 2011, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) afirma que a exploração da camada pré-sal pode fazer o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro crescer de 39% a 105%. Ou seja, não há dúvida de que esse é o melhor caminho para se viabilizar o financiamento adequado da educação pública nacional.
Em seu Blog na Revista Escola Pública, Luiz Araújo, ex-presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) e assessor do Senado Federal, fazendo uso de um relatório da Auditoria Cidadã da Dívida, concluiu que de todo o montante da receita gerada com royalties: "nada menos que 78% irão para Estados e Municípios, sem nenhuma obrigatoriedade de aplicação na educação. Somente 22% (...) irão para o chamado ''Fundo Social''. E, como está explicado acima, do Fundo Social do Pré-sal a educação só terá metade dos ganhos advindos dos rendimentos.
Para vincular efetivamente 100% das receitas com royalties para a educação pública, fazendo jus à promessa do Governo Federal na sexta-feira passada, seria preciso realizar uma alteração no artigo 42-B da Lei 12.351/2010, já alterado pela Lei 12.734/2012, sancionada no animado 30 de novembro de 2012.
Basicamente, seria preciso incluir um parágrafo determinando que toda a receita com royalties oriundos da exploração da camada pré-sal, regulada pelo referido artigo 42-B, seria destinada para a educação pública, direta e exclusivamente.
O Congresso Nacional terá até 120 dias do calendário parlamentar para deliberar sobre esta questão. Por melhor que sejam as intenções, não é hora de apostar em palavras. É preciso fazer valer a cidadania, exigindo - verdadeiramente - que 100% dos royalties de todo o petróleo sejam destinados à educação pública.
VESTIBULAR 2013 UFRN
O resultado das Provas Objetivas será divulgado na próxima quinta-feira, dia 13 de dezembro de 2012.
Veja como se preparar para as provas dos Correios, Petrobras e BNDES
Concursos são muito aguardados pelos candidatos.
Lia Salgado responde a perguntas de internautas em vídeo.
Na coluna de vídeo desta semana, a especialista em concursos Lia Salgado*
fala sobre preparação para concursos públicos. Lia responde a dúvidas
dos internautas sobre como estudar para as seleções dos Correios,
Petrobras e BNDES.
Assista ao vídeo ao lado
Mande dúvidas sobre concursos no espaço para comentários; perguntas selecionadas serão respondidas em coluna quinzenal
"Gostaria de algumas dicas para o concurso dos Correios, que deverá acontecer em 2013, para nível médio", diz o internauta Raudinei Rodrigues.
"Os Correios devem fazer um concurso nos primeiros meses de 2013. A
previsão é de mais de 6 mil vagas. Enquanto não temos o novo edital, o
melhor é tomar como base o concurso anterior, de 2011", diz a
especialista.
A prova anterior cobrou as disciplinas de português, matemática e informática.
Para o início dos estudos, ela indica a divisão do tempo, igualmente,
entre as 3 disciplinas. "Se você observar que existe mais dificuldade em
alguma delas, é melhor aumentar o tempo de estudo, para que todas
fiquem no mesmo patamar de conhecimento. Vale a pena começar a estudar a
teoria agora para sair na frente da concorrência", ressalta.
Cada vez que o internauta chegar ao fim de uma disciplina, ele deve
voltar ao início até que o edital do concurso seja divulgado. "A
repetição vai garantir que você tenha segurança no conhecimento
adquirido", lembra Lia.
A preparação também deve incluir a resolução de provas de concursos
anteriores, para que o candidato possa avaliar seu aprendizado e
determinar o que ainda precisa ser estudado.
"Como ainda não se sabe qual instituição será responsável pelo próximo
concurso, o candidato pode variar entre provas de múltipla escolha do
Cespe/UnB, que fez o último concurso, da Cesgranrio e da Fundação Carlos
Chagas, para nível médio", diz.
Lia lembra que para os cargos de carteiro e operador de triagem e
transbordo ainda há teste físico. "A preparação para essa etapa deve
começar junto com a preparação da parte escrita, porque o corpo precisa
de tempo para se adaptar ao esforço".
A especialista indica a leitura da coluna sobre como estudar para concursos públicos e outra com dicas por disciplinas e simulados para os Correios.
Petrobras ou BNDES?
A internauta Jéssica Oliveira sempre quis ser funcionária da Petrobras, mas agora está em dúvida se também tenta o concurso o BNDES. "Na sua opinião, qual desses concursos valem mais a pena", questiona.
A internauta Jéssica Oliveira sempre quis ser funcionária da Petrobras, mas agora está em dúvida se também tenta o concurso o BNDES. "Na sua opinião, qual desses concursos valem mais a pena", questiona.
Segundo Lia, os dois concursos são excelentes, mas ela ressalta que o
BNDES costuma ter salários melhores. Por outro lado, a Petrobras realiza
seleções com mais frequência, além de ter subsidiárias, como a
Transpetro e a BR Distribuidora.
"Minha sugestão é que você não escolha uma delas e se prepare para as duas", diz Lia.
Ela ressalta que os conteúdos programáticos dos dois concursos são
parecidos e que a internauta pode preparar uma grade de estudo com base
nos editais anteriores.
"Com isso você fica preparada para o concurso que aparecer primeiro e
ainda tem uma vantagem adicional, já que a Cesgranrio costuma fazer as
duas provas."
EstudoA internauta Ana Guerra começou um curso
preparatório há duas semanas e quer fazer provas de concursos. Ela é
formada em administração e trabalha, mas não sabe em qual área focar e
como estudar. "Qual a melhor forma para estudar: focar somente o que
vejo no cursinho ou coloco novas matérias de acordo com os editais? Em
qual carreira devo focar?", pergunta.
"Se você começou a fazer o curso há tão pouco tempo, sugiro que
mantenha o estudo para as matérias básicas. Incluir assuntos específicos
vai tomar tempo que poderia ser dedicado a disciplinas que servirão
para todos. Mais para a frente, quando você estiver mais segura, poderá
incluir específicas do concurso que for fazer", diz Lia.
Em relação a carreira, a especialista cita duas opções. A primeira
seria concursos de nível superior para formação em administração. "Nesse
caso, Petrobras e BNDES seriam excelentes opções."
A outra possibilidade seriam concursos de nível superior que não exigem
formação específica. A internauta poderia tentar a área fiscal, em
tribunais, como analista, e até na Polícia Federal.
Para a especialista, a internauta não deve estudar disciplinas que
ainda não foram vistas no curso. "Você vai gastar muito tempo tentando
compreender assuntos novos sozinha, sendo que poderia estudar o que já
foi apresentado pelo professor em aula."
Antes da aula, Lia sugere que a internauta revise o que foi apresentado
na aula anterior. "Isso ajuda a ter um aproveitamento melhor."
Para manter a preparação, a especialista sugere a leitura das colunas sobre preparação para concursos da área fiscal, concursos para tribunais e concursos que exigem formação específica.
*Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”
*Lia Salgado, colunista do G1, é fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”
Distinguindo o bom do mau
Um padeiro queria conhecer Uways, e este foi à
padaria disfarçado de mendigo. Pegou um pão, começou a comê-lo: o
padeiro espancou-o e atirou-o na rua.
“Louco!”, disse um discípulo que chegava. “Não vê que expulsou o mestre que queria conhecer?”
Arrependido, o padeiro foi até a rua, e perguntou o que podia fazer para que o perdoasse.
Uways pediu que convidasse a ele e seus discípulos para comer.
O padeiro levou-os até um excelente restaurante, e pediu os pratos mais caros.
“Assim distinguimos o homem bom do homem mau”, disse Uways para os
discípulos, no meio do almoço. “Este padeiro é capaz de gastar dez
moedas de ouro num banquete porque sou célebre, mas é incapaz de dar um
pão para alimentar um mendigo com fome”.
A prece e as crianças
Um pastor protestante, depois de constituir
família, não tinha mais tranquilidade para orar. Certa noite, ao
ajoelhar-se, foi perturbado pela brincadeira das crianças na sala.
“Manda os meninos ficarem quietos!”, gritou.
Assustada, a mulher obedeceu.
Desde então, sempre que o pastor chegava em casa, todos ficavam em
silêncio no momento da reza. Mas sentia que Deus não o escutava mais.
Uma noite, no meio da prece, perguntou ao Senhor: “o que está havendo? Tenho a paz necessária, e não consigo orar!”
E um anjo respondeu: “Ele escuta palavras, mas não escuta mais os risos. Ele nota a devoção, mas não vê mais a alegria”.
O pastor levantou-se, e de novo gritou para a mulher: “Manda as crianças brincarem! Elas fazem parte da reza!”
E suas palavras tornaram a serem ouvidas por Deus.
Esotéricos explicam significado e dão dicas para aproveitar o 12/12/12
Dia é carregado de boas energias, diz astróloga.
Numerólogo ensina simpatias para prosperidade profissional e financeira.
Esotéricos explicam significado do dia 12/12/12. (Foto: Reprodução/TV Globo)
Para alguns, o céu é alvo de apreciação constante, seja de dia ou à
noite; para as crianças, pode ser um brinquedo, quando nuvens imitam
animais, caravelas ou objetos inimagináveis. Já para a astróloga
Virgínia Braga Vasconcelos Simões, o céu desta quarta-feira – dia
12/12/12 – representa um momento de alinhamento entre a mente, o coração
e o espírito. Segundo ela, com esse equilíbrio, será mais fácil encarar
“os novos desafios apresentados à humanidade”.
O G1 ouviu diferentes esotéricos, que falaram sobre o significado da data e deram dicas para aproveitar a energia do dia.
O G1 ouviu diferentes esotéricos, que falaram sobre o significado da data e deram dicas para aproveitar a energia do dia.
Para Virgínia, o dia 12/12/12 marca um ponto de
reflexão e transformação. (Foto: Arquivo Pessoal)
reflexão e transformação. (Foto: Arquivo Pessoal)
Para Virgínia, por exemplo, que fez um mapa astral da data, o dia
12/12/12 marca um ponto de reflexão e transformação, “com consequências
para a natureza, economia, e sociedade”. “Eu aconselharia as pessoas a
fazerem mais reflexões, meditações, orações e irem em busca de um
auto-conhecimento maior”, indicou a astróloga.
Segundo ela, a ênfase em Sagitário significa que “a sabedoria divina e as bênçãos do plano espiritual” estão alinhadas à Terra, dirigindo, dessa forma, toda essas energias à humanidade.
Evolução
Prof. Hélius é tarólogo, astrólogo e joga búzios há cerca de 35 anos. Para o esotérico, o 12/12/12 representa evolução e oportunidade de transformação. “Em datas assim, como a que houve no ano passado, 11/11/11, é como se abrisse um portal na evolução. É uma oportunidade de passar de um estado evolutivo para o outro”, explicou.
Segundo ela, a ênfase em Sagitário significa que “a sabedoria divina e as bênçãos do plano espiritual” estão alinhadas à Terra, dirigindo, dessa forma, toda essas energias à humanidade.
Evolução
Prof. Hélius é tarólogo, astrólogo e joga búzios há cerca de 35 anos. Para o esotérico, o 12/12/12 representa evolução e oportunidade de transformação. “Em datas assim, como a que houve no ano passado, 11/11/11, é como se abrisse um portal na evolução. É uma oportunidade de passar de um estado evolutivo para o outro”, explicou.
Prof. Hélius é tarólogo há cerca de 35 anos. (Foto: Reprodução/TV Globo)
De acordo com Prof. Hélius, entretanto, somente as almas de quem segue o
caminho do bem estão preparadas para esta nova fase. “Quando acontecem
essas passagens, as forças cósmicas são muito fortes. Você estando com
as energias desalinhadas, desencontradas, não é muito bom”, disse.
Ele também indica para este dia, alimentação saudável, uso de roupas claras e leves, relaxamento, meditação e oração. Segundo Prof. Hélius, essas ações ajudam entrar em sintonia com a energia cósmica da data. Por outro lado, ele acredita que o melhor é evitar o consumo de carne vermelha, bebida alcoólica e cigarro.
Ele também indica para este dia, alimentação saudável, uso de roupas claras e leves, relaxamento, meditação e oração. Segundo Prof. Hélius, essas ações ajudam entrar em sintonia com a energia cósmica da data. Por outro lado, ele acredita que o melhor é evitar o consumo de carne vermelha, bebida alcoólica e cigarro.
Alexandre Cigano ensina simpatias para o 12/12/12
(Foto: Arquivo Pessoal)
(Foto: Arquivo Pessoal)
Dia para fazer simpatias
Alexandre Cigano explica que a soma da data 12/12/12 resulta no número dois. “O número dois é muito poderoso, representa harmonia entre casais, igualdade dentro dos lares onde pais e filhos poderão estar entrando em total sintonia. Traz muita felicidade, traz mudança”, pontua. Após somar dia, mês e ano completo e obter 11, o resultado com dois algarismos também é somado, portanto 1+1=2.
Segundo Cigano, o dia é propício para realizações. “É dia de acordar com pensamentos positivos, pisar firme no chão, tendo muita auto-firmeza”, disse. Ele também afirma que a data é ideal para fazer simpatias, que trazem prosperidade nos campos profissional e financeiro.
Para quem quer alcançar bons resultados no trabalho, o numerólogo ensina uma simpatia com grãos, louro e canela. “Coloque dentro de um balde arroz com casca, lentilha, trigo para quibe, milho de galinha, seis folhas de louro e sete paus de canela. Depois, jogue água fervendo por cima e abafe. Quando amornar, coe e tome durante sete dias seguidos, a partir de hoje. Conservar o líquido na geladeira”.
Já para aqueles que desejam atrair dinheiro, ele indica um banho, com diversos condimentos, seguido de orações. “Sete galhinhos de salsinha, sete cravos da índia, sete pedaços de canela em pau, três folhas de louro e um pitada noz-moscada. Fever tudo em um litro de água e jogar no corpo. Não seque. Depois reze um pai-nosso e três ave-marias”.
Alexandre Cigano explica que a soma da data 12/12/12 resulta no número dois. “O número dois é muito poderoso, representa harmonia entre casais, igualdade dentro dos lares onde pais e filhos poderão estar entrando em total sintonia. Traz muita felicidade, traz mudança”, pontua. Após somar dia, mês e ano completo e obter 11, o resultado com dois algarismos também é somado, portanto 1+1=2.
Segundo Cigano, o dia é propício para realizações. “É dia de acordar com pensamentos positivos, pisar firme no chão, tendo muita auto-firmeza”, disse. Ele também afirma que a data é ideal para fazer simpatias, que trazem prosperidade nos campos profissional e financeiro.
Para quem quer alcançar bons resultados no trabalho, o numerólogo ensina uma simpatia com grãos, louro e canela. “Coloque dentro de um balde arroz com casca, lentilha, trigo para quibe, milho de galinha, seis folhas de louro e sete paus de canela. Depois, jogue água fervendo por cima e abafe. Quando amornar, coe e tome durante sete dias seguidos, a partir de hoje. Conservar o líquido na geladeira”.
Já para aqueles que desejam atrair dinheiro, ele indica um banho, com diversos condimentos, seguido de orações. “Sete galhinhos de salsinha, sete cravos da índia, sete pedaços de canela em pau, três folhas de louro e um pitada noz-moscada. Fever tudo em um litro de água e jogar no corpo. Não seque. Depois reze um pai-nosso e três ave-marias”.
*Colaborou com esta reportagem Mikaela Salachenski
terça-feira, dezembro 11, 2012
segunda-feira, dezembro 10, 2012
terça-feira, dezembro 04, 2012
Ginasta mais velha do mundo dá 'show' em evento na Alemanha
Johanna Quaas, de 86 anos, até deu uma forcinha a ator nas paralelas.
Evento em Munique celebrou principais personalidades de 2012.
Johanna Quaas, de 86 anos, a ginasta mais velha do mundo, exibiu suas
habilidades durante a transmissão do 'Menschen 2012', programa de TV que
elegeu personalidades do ano na Alemanha. O programa foi ao ar no
domingo (2).
Desenvolta, a idosa chegou a ajudar o ator Wotan Wilke Moehring a brincar nas paralelas. Ela ainda hoje participa de competições no esporte, por isso reconhecida pelo livro Guinness dos recordes como a ginasta mais velha ainda em atividade.
Desenvolta, a idosa chegou a ajudar o ator Wotan Wilke Moehring a brincar nas paralelas. Ela ainda hoje participa de competições no esporte, por isso reconhecida pelo livro Guinness dos recordes como a ginasta mais velha ainda em atividade.
Johanna Quaas acena para o público durante evento em Munique (Foto: Marc Mueller/AFP)
Aos 86 anos, Johanna Quaas segue competindo como ginasta (Foto: Marc Mueller/AFP)
A atleta experiente ajudou o ator Wotan Wilke Moehring a se equilibrar nas paralelas (Foto: Marc Mueller/AFP)
Quaas
chamou atenção ainda no início de novembro, quando fotos de seu
treinamento semanal em Halle, na Alemanha, foram divulgadas pela agência
AFP (Foto: AFP/Waltraud Grubitzsch/DPA)
Ranking aponta melhores e piores lugares para se morar
Países europeus como Áustria, Alemanha e Suíça concentram cidades do topo da lista; entre as brasileiras, Rio e São Paulo melhoraram posições.
Cidade de Viena (Foto: Wiki Commons)
Entre as brasileiras, a melhor classificada é Brasília, que caiu uma posição no ranking, ficando em 102º lugar.
O Rio de Janeiro subiu duas posições, passando para o 112º lugar. E São Paulo subiu uma, ficando na 116ª posição.
Segundo o levantamento da Mercer, a cidade que oferece mais qualidade de vida é Viena, na Áustria, que lidera o ranking desde 2009.
A segunda melhor cidade seria Zurique, na Suíça, país que tem outras duas cidades nas dez primeiras colocações: Genebra, na 8ª posição, e Berna, na 10ª.
A Alemanha tem três cidades na lista: Munique, em 4º lugar, Dusseldorf, em 6º, e Frankfurt, em 7º.
A Mercer destaca que, apesar da severa crise econômica que assola a Europa, a região ainda continua a dominar o ranking.
Segundo a consultoria, das dez melhores cidades para se viver, apenas duas não são europeias: Auckland, na Nova Zelândia, que ficou na 3ª posição, e Vancouver, no Canadá, na 5ª.
Critérios
A classificação da Mercer tem como objetivo ajudar empresas que têm de alocar expatriados em diversos pontos do globo. Em 2012, foram avaliadas 221 cidades.
Entre os critérios analisados estão a estabilidade econômica e política dos países em que essas cidades estão localizadas e os serviços de saúde, transporte, lazer e cultura que elas oferecem.
Por esses critérios, as piores cidades para se viver são Bagdá, no Iraque, Bangui, na República Centro-Africana, e Porto Príncipe, no Haiti.
Na América Latina, as cidades melhor avaliadas são Pointe-à-Pitre, em Guadalupe (63ª posição), San Juan, em Porto Rico (72ª) e Montevidéu, no Uruguai (77ª).
Assinar:
Postagens (Atom)