sábado, novembro 26, 2011

Vestibular da UFRN começa neste domingo para 30 mil candidatos

A partir deste domingo, 27 de novembro, têm início as provas para o vestibular 2012 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Mais de 30 mil candidatos concorrem as 6.209 vagas oferecidas pela Instituição, distribuídas nos campi de Natal, Currais Novos, Mossoró, Caicó e Santa Cruz.
O curso de Medicina será mais uma vez o mais concorrido, com 38,3 candidatos por vaga, seguido dos cursos de Psicologia, com concorrência de 17,36; Engenharia Civil, com 12,62; e Arquitetura e Urbanismo, que tem 11,80 candidatos por vaga.
As provas serão realizadas até terça-feira, a partir das 8h, com duração de 4 horas e 30 minutos. Para as pessoas com necessidades especiais, o tempo para realização das provas é maior, chegando a 5 horas e 30 minutos.
Neste domingo, serão aplicadas as provas de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (Física, Química, Biologia e Matemática) e de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (Língua Estrangeira).
No segundo dia, além da redação, serão aplicadas as provas de Linguagens e Ciências Humanas, distribuídas nas disciplinas de Português, Literatura, História e Geografia. No terceiro e último dia acontecem as provas discursivas específicas de cada área.
Serão utilizados 54 prédios para a aplicação das provas, onde atuarão 3 mil e 200 fiscais do processo seletivo. Além deles, trabalharão no Vestibular 2012 da UFRN um total de 123 coordenadores e auxiliares, 193 pessoas para o apoio e 110 seguranças.

sexta-feira, novembro 25, 2011

Homenagens ao astro de "Chaves" chegam ao Brasil em 2012

O ator e comediante mexicano Roberto Bolaños, protagonista do programa de televisão "Chaves", será homenageado em 2012 em 11 países da América --entre eles o Brasil--, onde cativou a audiência ao longo de seus 40 anos de carreira, informou na quarta-feira (23) a emissora mexicana Televisa.
Brasil, México, Colômbia, Argentina, Bolívia, Guatemala, Equador, Peru, Costa Rica, Estados Unidos e Nicarágua se unirão à série de eventos para agraciá-lo, denominada "América comemora Chaves", que será realizada entre os dias 1º e 11 de março de 2012, indicaram os organizadores em entrevista coletiva.
"Será um agradecimento a meu pai por parte da Televisa, à qual já se somaram outras emissoras da América Latina", antecipou o produtor Roberto Gómez Fernández, filho do comediante, que em princípio chegou a dizer que Chaves se negaria a receber o tributo.
"Foi um pouco complicado convencê-lo, porque ironicamente não lhe agradam os reconhecimentos públicos, é muito tímido. Os que o conhecem, sabem disso", explicou o filho.
Entre as diversas atividades programadas para este festejo, estão coreografias em massa no Brasil, México, Colômbia, Argentina e EUA aos ritmos respectivos de samba, quebradita, vallenato, tango e hip hop.

Divulgação/SBT
O ator Roberto Bolaños participou de chat com fãs nesta quarta-feira
O ator Roberto Bolaños, que vai receber homenagens pelos 40 anos de carreira, na pele do personagem Chaves
Também está programado um concurso de imitadores de Chaves com um prêmio de US$ 50 mil, jogos estilo trivia (perguntas com três respostas) sobre os personagens do comediante, assim como um desfile, uma música inédita em sua honra, entre outras surpresas, comentaram os produtores Santiago e Rubén Galindo.
No México, será apresentada uma série de produções alusivas às quatro décadas de trajetória do comediante, que além de Chaves, ganhou fama no papel de Chapolin Colorado.
"Pretende-se unir todo o continente e dar a oportunidade ao público que se junta à homenagem", afirmou.
Haverá também um tributo paralelo no final de 2012. Será publicado um livro com documentos e fotografias inéditas do comediante, que sua esposa, Florinda Meza --a Dona Florinda de "Chaves"--, guardou num baú de lembranças por mais de 30 anos.
Roberto Bolaños, de 82 anos, é uma das poucas figuras que contam com mais de 1,8 milhão de seguidores no Twitter, e isso que ele abriu sua conta em maio deste ano. Ele usa o microblog quase todos os dias para falar com os fãs. Nesta noite, ele pediu apoio à comunidade do Twitter para solicitar um doador de sangue para seu cachorro.

MTV espera renovação de Adnet para definir programação de 2012

A renovação dos contratos de Marcelo Adnet e Dani Calabresa, que já está quase certa, é esperada com ansiedade na MTV.
É que muitas das decisões de programação e até administrativas para 2012 estão calcadas na permanencia do casal.
A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta sexta-feira (25). A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

AgNews



Ziraldo é condenado por registro indevido de marca no PR


O cartunista Ziraldo Alves Pinto foi condenado criminalmente pela Justiça Federal do Paraná por registro indevido da marca do Festival do Humor. O evento, realizado no Paraná em 2003, recebeu recursos federais e municipais. Cabe recurso.
Ziraldo foi condenado pela 2ã Vara Federal Criminal, em Foz do Iguaçu (PR), a dois anos, dois meses e 20 dias de prisão e a pagamento de multa R$ 87.360 por estelionato (artigo 171 do Código Penal) --mas o juiz federal substituto Mateus de Freitas Cavalcanti Costa trocou a sentença por prestação de serviço à comunidade e pagamento de um salário mínimo mensal pelo período da liberdade restrita.
Em 2003, Ziraldo foi presidente de honra do 1° Festival Internacional de Humor Gráfico das Cataratas do Iguaçu. Ele produziu a logomarca do festival com cessão dos direitos sobre ela --uma exigência contratual--, mas, um ano depois, registrou-a no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

Mastrangelo Reino/Folhapress
O cartunista Ziraldo, que foi condenado por registro indevido de marca
O cartunista Ziraldo, que foi condenado por registro indevido de marca
Além de Ziraldo, outras 13 pessoas foram processadas --entre elas, Zélio Alves Pinto, irmão de Ziraldo.
Zélio era diretor-geral do evento e foi condenado a um ano e quatro meses de prisão e multa de R$ 9.360 por pagamento em duplicidade. Sua pena foi substituída nos mesmos moldes da sentença do irmão.
A reportagem tentou contato com Ziraldo e Zélio na tarde desta quinta-feira (24), mas eles não estavam no escritório.
No processo, Ziraldo disse que ªnão agiu com intuito de obter vantagem alguma e se pautou conforme previsões contratuais, a fim de proteger os direitos da cessionáriaº. Nos autos, Zélio nega o pagamento em duplicidade.

Passagem de Boiadeiros


Joaquim Martiniano Neto

A cidade de Jardim de Piranhas foi um dos locais de passagem e de parada para boiadeiros, mercadores e pessoas que cruzavam a divisa da província do Rio Grande do Norte com a Paraíba, onde surgiu, nas suas ruas, a comercialização de mercadorias.

Ao presidente da Cidade do Príncipe (atual Caicó), Christovão Vieira de Medeiros, a quem a povoação estava subordinada de maneira administrativa, chegaram certamente solicitações para discipliná-la.

A movimentação da feira alcançara proporções que já exigiam a cobrança de impostos dos habitantes daquela vila.

No dia 15 de janeiro de 1884, não teve ele outra alternativa senão propor à Câmara Municipal a sua criação oficial, em documento redigido pelo secretário interino, Ismael Baptista Xavier.

A proposta foi apresentada nos seguintes termos:

“Art. 1º - Fica creada uma feita na Povoação do Jardim de Piranhas deste município.
Art. 2º - A feira será nos dias de Domingo e nesse dia, ninguém, a excepção dos vendelhões, poderá propor gêneros à venda em outra parte, sob multa de oito mil réis.
Art. 3º - Não se poderá vender por atacado nos dias de feira, sob multa de quatro mil réis, antes das duas horas da tarde.
Art. 4º - Compreende-se gêneros, tudo quanto é costume expôr-se à venda nas feitas como legumes, fumo, café, assucar, fructas, etc.
Art. 5º - Os vendelhões, que receberam gêneros e se destinarem a feira e sob qualquer pretexto os exporá a venda em suas casas, bem como quaisquer outras pessoas, ficão sujeitas as penas do art. 2º.
Art. 6º - Para cada volume exposto ao mercado será cobrado para a Municipalidade a quantia de vinte réis, tantas veses venha elle ao mercado, cobrando-se pelas bancas de fasenda, miudesas, etc a quantia de cem réis.
Art. 7º - O que estiver omisso nas presentes posturas pelos regulamentos do mercado público desta cidade na parte que lhe fica relativa.
Art. 8º - A Câmara providenciará em tempo para abrigo dos mercadores, designando o centro da Povoação para feira.
Art. 9º - Revogão-se as disposições em contrário.
Paço da Câmara Municipal da Cidade do Príncipe, em sessão ordinária de 15 de janeiro de 1884.
Christovão Vieira de Medeiros – Prize.
O Secretário Interino
Ismael Baptista Xavier”

No mesmo dia os vereadores a aprovaram, em todos os itens propostos. Aprovaram também o oferecimento gratuito feito por Manoel Alves de Azevedo, morador da povoação, de uma latada de sua propriedade para servir de abrigo à feira, que inclusive assumiu o compromisso de cobri-la de telhas até o final daquele ano. Nessa oferta também estava incluída a utilização por porte dos feirantes de balanças, pesos e medidas.

A nível regional, a feira da povoação de Jardim de Piranhas estava regularizada. Faltava, porém, a sua definitiva oficialização pelo presidente da província.

Remetida a documentação para a cidade de Natal, esta deu entrada na Assembleia Legislativa Provincial no dia 15 de fevereiro de 1884. Três dias depois, a 18, estava aprovado o projeto de lei nº 20, assim redigido:

“A commissão de posturas municipais, a quem foi presente o projecto da camara municipal da Cidade do Principe, creando uma feira na povoação do Jardim de Piranhas.
É de parecer que se adopte o seguinte projecto de lei:
Art. Único, Fica creada uma feira na povoação do Jardim de Piranhas, do município da cidade do Príncipe, revogadas as disposições em contrário.
Sala das Commissões, 18 de fevereiro de 1884.
José Thomaz d’Aquino Pereira
Antônio Joaquim d’Oliveira Costa
Genuíno Fernandes de Queiroz”


(Texto publicado em “A Verdade”, em julho de 1996)

Vermes

Tem gente que adora pagar de "bom feitor da humanidade", mas não passa de um verme estúpido, que julga os outros por um único erro. Tenho tanto nojo de quem hiperboliza as coisas sem ter noção da realidade. Picuinha por miséria de assuntos >:#

Quanta hipocrisia! Sociedade indigna, corrupta, pessoas alienadas, sem opinião, compráveis. Tudo não passa de lixo irreconhecido! Falta de bom senso, julgamentos prévios, conceitos elaborado a partir de uma base falsa. Isso me dá raiva, que olha... 

Uma pena que eu não choco ovos pra pessoas covardes. Onde foi parar "meu real de cabimento" pra quem não me encara? Quem paga pau, mete o pau, sem ouvir meu ponto de vista não merece explicações provenientes de mim!

Todo mundo tem de mim o que quer e, consequentemente, o que merece. Não sou obrigada a agradar alguém que não me conhece além da Jessica "em roda de amigos". Falo merda até morrer, a fossa é minha!

Eu sempre soube de onde veio essa conversinha de quem adoraria comprar o produto até sem conhecer. Sei bem o nome disso... No fim das contas, a maior vontade é de estar compartilhando da merda falada, que é ouvida de longe. Cuidado, pois, provavelmente aquilo que te causa náuseas é do que você precisa, é o que mais deseja!

Meus sentimentos não são descartáveis. E se fossem, quem os jogaria fora seria eu! Não é jogando verde que você vai conseguir obter respostas minhas, é jogando limpo!

30 DICAS PARA AJUDAR SEU FILHO A LIDAR COM O BULLYING

Saiba o que fazer para ajudar o seu filho a superar situações de Bullying na escola

Marion Frank

(...)

Eis uma sugestão de como os pais devem se comportar para ajudar seus filhos a sobreviverem - com saúde! - ao contato com o Bullying. Com a ajuda das especialistas Nivea Maria de Carvalho Fabrício, Birgit Möbus e Gisela Sartori Franco, destacamos outras de igual importância a seguir.

1.O envolvimento dos pais no dia a dia escolar é importante - eles precisam mais do que nunca entender a necessidade da educação e, em conseqüência, jamais se afastar da rotina dos filhos em sala de aula

2. Pais precisam ser ajudados a serem pais. Porque a sociedade anda permissiva demais e eles se sentem perdidos ante essa realidade

3. Não tire seu filho de imediato da escola onde sofreu Bullying: primeiro, é importante trabalhar com os professores e a direção dessa escola de modo a resolver o problema. Porque será muito importante para ele vencer o Bullying no ambiente onde foi vítima

4. Se não der certo - e é preciso atenção para a evolução do problema, não deixar passar o tempo em demasia... -, recomenda-se a transferência, se possível, para uma escola preparada para dar suporte a essa criança

5. Vale a pena insistir aqui no ponto ‘nevrálgico’: nem sempre o agressor é quem deu início ao Bullying, mas sim quem se faz de vítima. Ou ainda: tudo pode se resumir a uma forma (desesperada) de chamar a atenção de quem se sente excluído, marginalizado, pelos colegas de classe

6. Porque a violência existe e assusta, mas o Bullying não acontece por acaso. Aliás, por ser um assunto de sala de aula, ele precisa ser tratado com ela por inteiro. Em outras palavras: os pais não devem se preocupar em proteger apenas o próprio filho, seja ele o agredido ou o agressor ou apenas testemunha desse tipo de violência

7. Na reunião de pais e professores, esse assunto deve ser tratado de modo a que todos participem - e não isoladamente, atingindo apenas os envolvidos com o caso de Bullying

8. Pais devem exigir imediatamente da escola uma estratégia de trabalho que envolva o agressor, o agredido e o grupo por inteiro

9. Em casa, pai e mãe precisam conversar diariamente com o filho sobre as aulas, mesmo que ele tenha uma reação negativa, do tipo "ah! que conversa chata!" etc. Claro, existe a medida adequada e ela varia de criança para criança. Mas o importante, neste caso, é criar o hábito da conversa entre pais e filhos

10. Essa conversa pode se tornar um ritual a ser integrado na refeição do domingo, por exemplo. Um momento de aproveitar a reunião familiar para que cada um fale de si mesmo.

11. Porque não dá para usar o pretexto de trabalhar muito e permanecer fora de casa o tempo inteiro - e assim não ajudar o filho em um momento tão difícil da vida dele!

12. Às vezes, basta dizer para o seu filho, "você gostaria que alguém falasse dessa forma com você? Pois, eu não gosto, fico triste..." É importante se colocar no lugar do outro, sentir na pele que a ‘brincadeira’ feita não tem a menor graça... Brincadeira só vale quando todos se divertem - e nunca quando acontece à custa de outro. Isso é fundamental e os pais devem trabalhar essa questão, conversando com seus filhos desde a infância

13. Sem essa troca de informações entre pais e filhos, uma situação de Bullying pode já estar ameaçando o cotidiano escolar - e nenhum adulto se deu conta dos sintomas dessa violência no comportamento da criança e/ou do jovem. Que se mostra mais irritadiço e angustiado, inventando desculpas para não ir à escola etc.

14. É na conversa com o filho que os pais vão perceber o porquê da agressividade e da insatisfação, orientando a buscar outras formas de se expressar. Se os pais não souberem fazê-lo, não há razão de constrangimento - ao contrário, devem pedir ajuda a quem foi treinado para isso, na escola

15. Se os pais perceberem que o filho está de fato sofrendo algum tipo de ‘pressão psicológica’ no ambiente escolar, precisam informar professores e direção da escola para que a questão seja tratada de modo cuidadoso o quanto antes!

16. Muitas vezes a escola não sabe que está ocorrendo uma situação de Bullying até porque ela acontece fora da sala de aula e, portanto, longe do olhar do professor. Mesmo sem provas, é importante intervir. Atenção: a escola é a autoridade na relação entre alunos - e não os pais!

17. O Bullying é muito sensível à intervenção das ‘autoridades’, ou seja, dos professores, supervisores e até mesmo diretores. Em especial, quando desperta o envolvimento da comunidade escolar como um todo no combate a essa violência

18. O Bullying é resultado de uma relação interpessoal em desequilíbrio. Há, portanto, de se cuidar dos dois lados envolvidos - existe um problema de autoestima a ser trabalhado, tanto em relação ao agressor quanto ao agredido

19. Cada escola tem a sua maneira de agir, mas o que se espera é que ela seja parceira dos pais do aluno que é vítima de Bullying - e também daquele que é entendido como agressor. O ideal: aproximar as duas famílias de modo a envolvê-las na solução do problema. Porque todas elas são perdedoras em uma situação de Bullying

20. Pais e professores precisam se unir para ensinar às crianças e aos jovens a serem assertivos - ou seja, saberem se expressar de modo positivo quando algo os incomoda, fazendo o outro entender que há limites que não podem ser ultrapassados

21. O respeito às diferenças precisa ser exercitado diariamente no ambiente escolar. Os pais devem exigir que os professores de seus filhos trabalhem nessa direção em sala de aula de modo a que uma situação de Bullying não volte a acontecer entre os alunos. Que não precisam ser amigos, mas sim precisam se respeitar um ao outro

22. É recomendado que se faça uma dinâmica de grupo com os alunos da classe onde ocorreu um caso de Bullying, conversar individualmente sobre o problema, verificar em que estágio a campanha de Bullying se encontra disseminada na rede social e, se necessário, coibir o uso da rede por um tempo determinado

23. Com ou sem Bullying, os pais precisam ter controle sobre o uso da internet por seus filhos, eles não podem ter liberdade total no exercício dessa atividade - os pais devem ter acesso às redes sociais do filho como espectadores, jamais devem participar!

24. Pais não são amigos dos filhos, mas sim pais. E, nesse papel, precisam orientar. Não podem confundir o papel, até porque a criança precisa ter no pai e na mãe uma figura de autoridade, pessoas que inspiram confiança e representam um porto firme para ela

25. Pais não devem vitimizar seus filhos, muito menos tratá-los como se fossem reis ou rainhas. Quem pensa só em defender, se esquece que ninguém é santo, muito menos o próprio filho

26. Tentar despertar coragem no filho com a frase "não leve desaforo para casa!", impondo respeito na base da agressão, é o pior que se pode fazer a uma criança indefesa. Não é com esse ‘troco’ que se constrói um ambiente de solidariedade entre os colegas

27. Quando os pais percebem que seus filhos são autores de Bullying ou mesmo testemunhas desse problema no ambiente escolar, devem conversar abertamente com eles a respeito e, ao mesmo tempo, pedir ajudar à escola. Porque quem é autor ou testemunha desse tipo de violência também está sofrendo e precisa ser cuidado!

28. Os pais se consideram responsáveis pelas vidas dos seus filhos, quando são, na verdade, responsáveis até a página 50 - daí pra frente ou mesmo antes disso, os filhos vão fazer o que lhes dão na veneta... O sucesso não depende mais dos pais, mas sim deles próprios

29. Cabe aos pais darem o maior número de instrumentos necessários para os filhos terem sucesso. Entretanto, como eles vão usá-los, bem, isso já não é mais responsabilidade paterna. E o problema está aí: os pais se sentem culpados de verem os filhos fazerem tudo errado e, com a pressão da culpa, não conseguem mais ajudar

30. Atenção: o Bullying pode acontecer não apenas no ambiente escolar, mas também no bairro. É quando o seu filho pode não ser aceito pela turma por se recusar a beber ou fumar. Seja qual for a situação lembrem-se: uma das estratégias fundamentais na luta contra essa forma de violência é a aliança entre pais e escola. Sempre

Dicas para textos na internet

  1. Evitar rima: o texto de internet conversa com o leitor, semelhante aos textos de TV e rádio. Assim, não fica bem usar rima.
  2. Frases curtas e pontuação: usar períodos curtos para favorecer o leitor de tela.
  3. Adequação da linguagem ao veículo: faixa etária, classe social…
  4. Linguagem coloquial: veículo de massa, formalidades cansam e confundem o leitor (sem abrir mão de regras gramaticais, a boa escrita faz diferença em um site)
  5. Atualização: dar a notícia quanto antes.
  6. Frases na ordem direta: a ordem direta favorece a boa leitura.
  7. Precisão: Vários, inúmero, muitos… são palavras que não transmitem dados relevantes. Isto mostra falhas na pesquisa da informação. Também é importante a indicação da fonte da informação.
  8. Contextualização: parta do princípio de que o leitor não está a par da notícia que está sendo dada. Aprofundar um dado e explicar os fatos que levaram à última notícia é essencial. (usar links)
  9. Objetividade: distanciamento e imparcialidade
  10. Concisão: poupar o leitor. Evitar lugar-comum e cacoetes de linguagem que vulgarizam o texto.
  11. Gírias: regionalismos e gírias limitam e comprometem a exposição de um site.
  12. Estrangeirismos: ninguém é obrigado a compreender outro idioma.
  13. Números: escrevem-se por extenso os números de zero a dez. De 11 a 999, usa-se números cardinais. Do mil em diante, mesma coisa: dois mil, 11 mil…
  14. Siglas: primeiro referir por extenso, com a sigla entre parênteses, depois seguir usando só a sigla.

MUDANÇA DE HÁBITOS

As universidades de Harvard e Cambridge (EUA) publicaram recentemente um compêndio com 20 conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida de forma prática e habitual
 1- Um copo de suco de laranja diariamente para aumentar o ferro e repor a vitamina C.
 2- Salpicar canela no café (mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).
 3- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral que tem quase 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais ferro que tem o pão branco.
 4- Mastigar os vegetais por mais tempo. Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera Sinigrina. E quanto menos se cozinham os vegetais, melhores efeitos preventivos têm.
 5- Adotar a regra dos 80%: servir-se menos 20% da comida que ia ingerir evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.
 6- O futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.
 7- Fazer refeições coloridas como o arco-íris.  Comer uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.
 8- Comer pizza pode, mas escolha as de massa fininha.  O Licopene, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é mais bem absorvido pelo corpo quando os tomates estão em molhos para massas ou para pizza.
 9- Limpar sua escova de dente e trocá-la regularmente.  As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes.  Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.
10- Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória. Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova...  Leia um livro e memorize parágrafos.
11- Usar fio dental e não mastigar chicletes.  Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração.  Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.
 12- Rir e sorrir.  Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida.  Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.
 13- Não descascar com antecipação.  Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos.  Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer.
 14- Ligar para seus parentes/pais de vez em quando.  Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã.
 15- Desfrutar de uma xícara de chá.  O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminuem o risco de doenças coronárias.  Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.
 16- Ter um animal de estimação.  As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University.  As mascotes fazem você sentir se otimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue.  Os cães são os melhores, mas até um peixinho dourados pode causar um bom resultado.
 17- Colocar tomate ou verduras frescas no sanduíche.  Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School.
 18- Reorganizar a geladeira.  As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem.  Por isso é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem embaixo.
 19- Comer como um passarinho.  A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes.  E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.
 20- Pensar positivamente.  Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas, que ademais pegam gripes e resfriados mais facilmente.

Alguma coisa acontece no meu elefante...


Acontecem greves e paralisações. Em resposta acontecem punições, com ameaças, cortes de pontos, descontos de salários. Falta acontecer o diálogo e a solução dos problemas salariais e trabalhistas em geral. A educação afunda, a saúde desmaia, a segurança treme de medo e frustração. O caos começa a se configurar. Os tumores benignos da gestão foram se transformando em malignos e a contumácia com que "acontecem" tendem celeremente à metástase. Acontece a paralisação do Samu onde funcionava, como Natal e Mossoró. É o "plus" da desgraça, a potencialização da incompetência, o foco na tragédia, pois paradas já se achavam as ambulâncias novas que deveriam entrar em funcionamento nas cidades vizinhas à terra do sal... Aquela que Rosalba chamava de "Mossoró oestana". A cidade dela, que lhe deu quase 90% dos votos, a cidade que, no seu desgoverno marcha para perder o lugar de segunda cidade do interior, aquela que passou de valente "Capital do Oeste" para a assustada "Capital do Faroeste". Acontecem crimes em série, sem qualquer reação da polícia que tem delegacias arrombadas e policiais assaltados. Tampouco da Justiça que teve o caixa eletrônico do seu tribunal, assaltada nas barbas dos guardas de segurança. A Justiça viu que não adiantava pedir socorro à governadora porque a casa dela também tinha sido assaltada... É o Rio Grande sem sorte. Entregue ao próprio azar! O Programa do Leite também acontece. Negativamente, mas acontece. Fazendas estão falindo, vaqueiros perdendo os empregos, indústrias de laticínios perdendo ritmo. A autoridade responsável pelo programa que há anos mantinha viva a pecuária potiguar e a cadeia produtiva do leite, gerando empregos e reduzindo a mortalidade infantil, disse na TV que "só tem três quinzenas em atraso... Será que dá para entender o que representa um atraso de 45 dias num negócio que era de giro diário? Vacas leiteiras estão indo para o abate, antes que sejam afetadas pela aftosa, pois a campanha de vacinação também está em atraso. As vacas e seus donos estão "indo para o brejo" e 150 mil crianças pobres do Estado, choram o leite denegado... Os vaqueiros que andavam atrás delas, fecham as porteiras, melancolicamente! Acontecem filas nos hospitais. Bem mais que antes. Fila em hospital não é invenção de Rosalba, mas ela conseguiu ampliá-las, torná-las mais desumanas. Ainda por cima deixou faltar remédio na Unicat transformando em verdadeiro inferno a vida de milhares de famílias. E ainda deixou faltar passagens para os usuários do TFD - Tratamento Fora do Domicílio - e, como já falamos, o Samu parado. Parece aquele velho ditado: "Não há tão ruim que não possa piorar". Acontecem choro e ranger de dentes dos servidores públicos estaduais que tiveram a oportunidade de ver reparadas as injustiças salariais e trabalhistas de José Agripino e Garibaldi Filho, ambos aliados de Rosalba "resgatou" o ódio ao servidor praticado pelos seus colegas neoliberais. Mas resgatou também o ódio dos servidores a um governante, como não se via desde os tempos de Geraldo Melo. Rosalba está "Fazendo Acontecer", como prometeu em campanha: Alguma coisa acontece neste sofrido elefante, como no coração de Caetano: É o avesso do avesso do avesso do nada!

quarta-feira, novembro 16, 2011

E o palhaço quem é?


Por Téta Barbosa direto do Recife.
Rolou pré estreia, para jornalistas e convidados, no Cinema São Luiz, do primeiro longa de Selton Melo, O Palhaço. O evento fez parte da programação do Festival de Circo do Brasil, mais pertinente impossível!
Fui com um pouco de medo.
Sei lá, esse negócio de o cara ser ator, roteirista, diretor, assobiar e chupar cana ao mesmo tempo é muito, não?
O filme começou bonito. Bem bonito. Esteticamente falando, é um dos filmes brasileiros mais bonitos que vi nos últimos tempos. A direção de fotografia tem destaque especial, mas figurino e arte fazem um casamento perfeito.
Primeiro ponto para Selton, porque, na minha opinião, uma das funções mais importantes do diretor, é escolher a equipe certa. E nisso, o cabra deve ter knowhow de sobra. Com tanto filme que ele fez, como ator, deve ter se ligado em quem, faz o que, bem! Conseguiu. Juntou uma galera de prima.
A história:
Começou mal, confesso. Caiu, pelo menos nos 30 primeiros minutos do filme, no clichê do palhaço triste. O que era bem óbvio nos três primeiros minutos, mas ele insistiu mais um pouco. Teve até a clássica, e desnecessária frase:
“Eu faço o povo rir, mas quem vai me fazer rir?”
Não precisava. O público já tinha entendido o caráter melancólico/depressivo do personagem. Aí, quando o filme tinha tudo pra desandar de vez, melhorou. Ufa!
Alternando cenas tristes e filosóficas (com a crise pessoal e profissional do personagem) com as engraçadas (para deleite do público pernambucano), O Palhaço ficou ali, entre o trági/cômico. Conseguiu o equilíbrio. Outro ponto para Selton.
O personagem, deixa a tristeza de lado, quando, entre outros feitos, compra um ventilador. O objeto de desejo de Benjamim (nome do palhaço) tem pra cada um, uma interpretação. Terceiro e derradeiro ponto para o ator/diretor. Isso porque, ele deixa espaço, nas entrelinhas na história, para que cada um dê sua interpretação. Afinal, o ventilador teria a importância de ventilador (ventilar) se o filme se passasse no Recife, lugar quente que só a peste. Mas, como parte se passa em Minas, com cenas de frio, com pessoas de casaco e fogueira para esquentar, o ventilador perde seu caráter prático (de ventilar). Mas, mesmo assim, Benjamim sonha com o eletrodoméstico.
Quer saber? Na minha opinião o ventilador representa o Rivotril! O cara era mega deprimido, daquele que anda de ombros baixos e sempre olhando pro chão. A impressão que dá, é que é uma tristeza que vem de dentro pra fora e não o contrário. Aí, depois do ventilador, percebe que o problema não era o circo, nem seu ofício, nem seu pai. Era ele mesmo. Normal. Alguém aí se identifica? Sim, milhões e milhões de brasileiros que, presos pela rotina e pressão da sociedade, são acometidos da doença da vez: a depressão!
Com várias referências tipo Chaplin e, principalmente, Renato Aragão e seu Saltimbancos Trapalhões, acho que a crise do palhaço se confunde, em vários momentos, com a crise do seu criador, Selton. Ele deve tá nessa de não saber se casa ou compra uma bicicleta. Ou melhor, se atua, dirige ou escreve. No que juntou tudo, ficou meio pesado pro rapaz. Não sei, mas tenho a impressão de que, por melhor ator que ele seja (e o cara é bom) se ele tivesse escolhido um colega (como era a intenção original) para interpretar o palhaço, teria focado melhor na direção.
Se vale a pena sair de casa e pagar o ingresso do filme?
Muito. Além de lindo, a película puxa para a refelxão, coisa rara nos filmes nacionais água com acúcar dos últimos tempo.
Sim, a gente gosta de rir e se divertir, mas refeltir um pouquinho não faz mal a ninguém.

Eleição para diretor da Amaro Cavalcanti - dia 17 de novembro

Acontecerá amanhã a eleição para escolha do diretor da Escola Amaro Cavalcanti.
Como não há disputa, o atual diretor, Francimar Dutra Maia,  deverá ser reconduzido ao cargo.
Mas é salutar para a democracia e o crescimento da própria escola que cada um exerça o seu direito de votar.

A votação ocorrerá no horário das aulas. A escola irá funcionar normalmente. O aluno vota e volta para assistir às aulas.

Devolva o meu sotaque (Téta Barbosa)

-> - Foto: WEB
Sou do Recife, a maior cidade pequena do mundo. Por aqui, mania de grandeza é bóia: temos o maior Shopping da América Latina (improvável), a maior avenida em linha reta do Brasil (duvide-o-dó), o maior bloco de carnaval ao ar livre do planeta (vá lá, esse pode até ser), somos recordistas em ataques de tubarão, temos o canal mais fedorento do mundo (isso eu tenho quase certeza que é verdade) e que, além de fedorento tem as únicas comportas em forma de caranguejo do universo.
É assim, a gente se orgulha de tudo, uma resenha.

Ok, exagero, eu sei! Deixemos esse bairrismo exacerbado de lado, mas precisei exemplificá-lo para que você, leitor de qualquer outra parte do mundo, entenda como a gente fica arretado ao ver o galã da telenovela das seis dizer um VISSE no lugar errado, com a entonação errada, na frase errada!


Nada contra essa “nordestinização” globalizada. Mas, já que vai fazer, movéi, que faça direito. Ainda não vi na história novelística brasileira, um ator/atriz (Suzanna Vieira inclusive e principalmente) que tenha entoado um sotaque de forma convincente.


A historinha televisiva é bonita, tem uma direção de arte linda, figurino interessante, mas porque, eu pergunto, insistir nesse danado desse sotaque que atores cariocas/paulistas não dominam? Vôte!


Não podia ser simplesmente como a outra telenovela que se passava na Índia, mas que todo mundo falava português? Licença poética! É de mentirinha, a gente já sabe disso, então pode tudo. Só não pode grear com sotaque dos outros. Sem fuleragem, né?


A gente já tem que engolir ser chamado de “paraíba” a vida toda (nada contra, muito pelo contrário, amo meus vizinhos paraibanos) mas, cada um no seu quadrado!


Sabe aquela aula de geografia que você faltou? Pois foi justamente nela que ensinava que Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Ceará são lugares DIFERENTES. Parecidos, mas diferentes.


Já pensou eu chegar no Rio chamando carioca de paulista? Tu não ia estilar?

- Oxe, mas é bem pertinho e (pra gente) o sotaque é quase igual. Pode não?
Pode não! Paraibano é paraibano e pernambucano é massa. Eita, deixei escapar o danado do bairrismo que tava escondido debaixo do tapete, foi mal aí, movéi.

Desculpem o arrudeio, mas é porque OXE e EITA são assuntos importantes pelas bandas de cá, VISSE?


*
Téta Barbosa é jornalista, publicitária, mora no Recife e vive antenada com tudo o que se passa ali e fora dali.

(
FONTE: www.ex-vermelho1.blogspot.com/)

EDUCAR PARA CRESCER

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quinta-feira, novembro 10, 2011

CAI A MÁSCARA DO SONHO AMERICANO

Um em cada seis americanos está vivendo na pobreza
O Império em decadência

Nova medição do Escritório do Censo mostra que população pobre nos EUA alcança recorde de 49,1 milhões.
O número de americanos que vivem na pobreza chegou a 49,1 milhões, ou 16% da população total, em virtude de uma nova metodologia do Escritório do Censo que deu mais peso aos gastos diários, indicou nesta segunda-feira a organização.
Oficialmente, cerca de 46,6 milhões de pessoas nos Estados Unidos, ou 15,2%, vivem abaixo da linha da pobreza, mas este número tem sua origem em métodos estatísticos que remontam à década de 1950 e levam em conta a renda sem descontar os impostos.
A versão revisada com uma "medição da pobreza suplementar" para 2010 revelada pelo Escritório do Censo - dá mais peso aos impostos, aos gastos relacionados ao trabalho, ao cuidado com as crianças, à pensão alimentícia e aos gastos médicos a cargo do usuário.
Também incluem no cálculo os subsídios de moradia, os cupons de alimentos, os almoços escolares e os programas para ajudar a pagar as contas de eletricidade.
A proporção de pessoas com mais de 65 anos que vivem na pobreza cresceu a 12,7%, segundo a nova medição, em comparação com os 7,6% anteriores, segundo a metodologia oficial.
Fonte: AFP

POR QUE AS MULHERES FINGEM ORGASMO?



Por: Fátima Protti
Que mulher nunca fingiu um orgasmo? Essa é uma discussão frequente nas rodas de bate papo, nos consultórios e em reportagens. Mas como o assunto é tratado entre os casais? Parece difícil falar abertamente.
Uma pesquisa do Instituto Kinsey da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, revelou que 84% dos homens entrevistados acreditavam que suas parceiras tiveram orgasmo na última relação, mas somente 64% das mulheres confirmaram a informação. Isso quer dizer que 20% delas fingiram sem deixar o mínimo rastro de desconfiança. Isso acontece porque na hora do clímax o homem está focado no seu próprio prazer e desempenho.
Muitas mulheres passam grande parte da sua vida sexual encenando o orgasmo. Isso acontece por vários motivos: dificuldade para chegar lá, ida para a penetração sem estar bem excitada, problemas psicológicos que impedem a exploração da sexualidade, falta de desejo ou tesão, inabilidade e impaciência do parceiro. Sentimentos como vergonha e medo de magoar ou de estremecer a relação também fazem parte.
Outras relatam que diante da falta de vontade, pelo cansaço ou pelas preocupações diárias é mais fácil encenar do que ter que explicar porque não teve um orgasmo. O homem, enquanto isso acredita que ser bom de cama é fazer a mulher gozar em todas as relações e não entende que a satisfação durante a transa pode ser obtida pela via do afeto e carinho também.
Em alguns casos a mulher não sabe dizer se não atinge o clímax pela falta de conhecimento das sensações do próprio corpo ou porque espera algo diferente do que o orgasmo lhe oferece. O fato é que seguir um “script" de finalização da transa com um orgasmo encenado é uma maneira consciente de manipulação. Com o tempo ocorrerá um aumento do nível de frustração no sexo, diminuição da autoestima e surgimento de inseguranças no parceiro após a descoberta da mentira.
Hoje os homens se mostram mais interessados em ajudar suas parceiras quando o assunto é prazer sexual. Portanto, não alimente o ego masculino mentindo porque mais cedo ou tarde ela vem à tona e você estará numa saia justa. Diga claramente que não sentiu, mas que foi bom, se isso aconteceu.
Descubram juntos maneiras eficazes para aumentar a excitação como a estimulação direta no clitóris, um bom sexo oral ou mesmo o uso de um vibrador. Não faça do sexo um roteiro rígido com exigências de desempenho orgástico. A boa transa independente da finalização, promove a satisfação e o bem estar da relação.
Fonte - IG

As vidas de um biógrafo

Exímio contador de histórias, jornalista experiente e amante de charutos cubanos, o escritor mineiro Fernando Morais está nas telas do cinema e com livro novo nas prateleiras. Biógrafo consagrado, o autor de 65 anos figura entre as atrações convidadas para ilustrar a terceira edição do Festival Literário da Pipa - Flipipa, onde debaterá o tema "Literatura e Reportagem" ao lado do jornalista Cassiano Arruda. O papo, que acontece na sexta-feira (18/11) às 21h na Tenda dos Autores, aborda seu mais recente lançamento "Os Últimos Soldados da Guerra Fria" - livro-reportagem que narra a aventura de agentes secretos cubanos infiltrados em organizações norte-americanas de extrema direita. No cinema, Morais está representado pela adaptação da premiada obra "Corações Sujos", que rendeu o Prêmio Jabuti ao escritor em 2001. Com direção de Vicente Amorim, o filme abriu o Festival de Paulínia (SP), participou dos Festivais Internacional do Rio e de Toronto (Canadá), e deverá chegar no circuito comercial em março do próximo ano.

Elisa ElsieJornalista e autor consagrado, Fernando Morais fala sobre adaptações de seus livros para o cinema e 'Os últimos soldados da Guerra Fria', tema do debate no Flipipa, dia 18. Sobre os próximos projetos, adianta:  vai escrever sobre os oito anos de Lula e a morte, ainda misteriosa, do ex-presidente João Goulart 
Jornalista e autor consagrado, Fernando Morais fala sobre adaptações de seus livros para o cinema e 'Os últimos soldados da Guerra Fria', tema do debate no Flipipa, dia 18. Sobre os próximos projetos, adianta: vai escrever sobre os oito anos de Lula e a morte, ainda misteriosa, do ex-presidente João Goulart
Com dez livros lançados, Fernando Morais trabalha como jornalista desde os 15 anos, passou pelas redações do Jornal da Tarde, Veja, Folha de São Paulo e TV Cultura. Ganhador de três Prêmios Esso e de quatro Prêmios Abril de Jornalismo, foi deputado Estadual por São Paulo entre 1978 e 1986, Secretário da Cultura (1988-1991) e da Educação (1991-1993) do Estado de São Paulo, e chegou a se aventurar como roteirista na minissérie documental "Cinco dias que abalaram o Brasil", sobre o suicídio do presidente Getúlio Vargas, exibida pelo canal GNT. Autor de sucesso, antes de "Os últimos soldados da Guerra Fria", Morais publicou os livros-reportagens "Transamazônica" (esgotado); "A Ilha" (sua primeira obra sobre Cuba); "Olga" (este transformado em filme pelo diretor Jayme Monjardim); "Chatô, O Rei do Brasil"; "Cem Quilos de Ouro"; "Corações Sujos"; "Toca dos Leões" (sobre a agência W/Brasil e o sequestro de Washington Olivetto); "Montenegro"; e "O Mago", biografia de Paulo Coelho. Auto-identificado como "um dinossauro comunista", Fernando Morais concedeu com exclusividade a seguinte entrevista à TRIBUNA DO NORTE:

Carlos de Souza - Especial para o VIVER

Fernando, você que é um jornalista premiado, acredita que essa formação teve peso sobre seu ofício de escritor?

Na verdade, a minha atividade de escritor foi uma decorrência da profissão de jornalista. Todos os meus livros, sem exceção, são grandes reportagens. Alguns deles, aliás (como "Transamazônica" e "A Ilha"), foram concebidos originalmente para serem publicados em veículos da imprensa - o primeiro no Jornal da Tarde e o segundo na revista Visão.

E as experiências como parlamentar e secretário  de Estado, exerceram alguma influência sobre o Fernando escritor?

Não, ao contrário. Só atrasaram minha produção editorial. Se não fosse a atividade política "Chatô" poderia ter sido feito em cinco anos (e não em sete, como aconteceu). Com "Olga" ocorreu coisa parecida. Como eu era um político "caxias", dedicava todo meu tempo ao Legislativo (quando fui deputado Estadual por dois mandatos) e ao Executivo (quando fui secretário de Cultura e depois de Educação do Estado de São Paulo). Esse talvez tenha sido um dos ingredientes da decisão de abandonar o exercício da política na primeira pessoa. Continuo um ativista político, apoio candidatos, participo de movimentos sociais brasileiros e estrangeiros. Mas ser candidato a cargo público, nem pensar. 

Ao escrever a série sobre Getúlio Vargas, você se empenhou num tipo diferente de linguagem - a cinematográfica. Qual a diferença fundamental entre escrever um livro e escrever para TV/cinema?

São coisas completamente diferentes. Aquela foi minha primeira experiência como roteirista. Tempos depois o Carlos Manga, da TV Globo, me chamou para escrever o roteiro de uma minissérie ambientada na revolução paulista de 1932 - série batizada de "Sociedade Secreta". Mas não é minha praia. Recentemente o diretor Vicente Amorim, que dirigiu o filme "Corações Sujos", baseado em meu livro homônimo, me convidou para roteirizar um filme sobre a chamada "Operação Peter Pan". É uma história em que a CIA e a igreja contrabandearam 14 mil crianças de Cuba para os EUA, logo após o triunfo da Revolução Cubana. Pulei fora. Posso fazer o que eles chamam de "argumento" -  ou seja, escrever a história que será transformada em roteiro. Mas, decididamente, não sou roteirista.   

Seu livro "Transamazônica" está esgotado. Você não pensa numa reedição ou na retomada desse assunto?

Não tinha pensado nisso, mas pode ser uma boa ideia. Vou sugerir ao editor e, quem sabe, relançamos o livro, quarenta anos depois.

Seu livro "A Ilha" ganhou uma nova importância com os acontecimentos atuais em Cuba. Você pensa em retomar o assunto?

Não, não me animaria. Cuba tem assuntos e personagens interessantes - como os que renderam o livro que vou lançar na Flipipa, "Os últimos soldados da Guerra Fria" - a respeito dos quais pode até ser que eu volte a escrever. Mas sobre o país como um todo, não tenho planos de publicar mais nada.

Seus livros "Olga" e "Rei do Brasil" ganharam versões para o cinema. O que você pensa sobre o destino de "Chatô", que não chegou às telas?

Diz o Guilherme Fontes, produtor e diretor da adaptação, que está tudo filmado e guardado em um laboratório de Los Angeles. Segundo ele, falta algum dinheiro, pouco, para editar o filme, mas não será necessário rodar nem um minuto mais. O Guilherme deve ter cometido erros e feito bobagens - até porque era estreante - mas é uma pessoa íntegra e honesta, que jamais poria a mão em dinheiro público.

O livro sobre Paulo Coelho pode também chegar ao cinema?

Ouvi dizer que estão fazendo um filme sobre a vida do Paulo, mas não é adaptação do meu livro.

Tem dois livros seus na agulha para se transformarem em filmes: "Corações Sujos" e "Toca dos Leões". Pode falar um pouco deles?

"Corações Sujos" na verdade já está pronto. Abriu o Festival de Paulínia (SP) e participou hors-concours do Festival Internacional do Rio e do Festival de Toronto, no Canadá, e em todos eles foi ovacionado pelo público. Eu o vi e fiquei emocionado. O filme estreia no Brasil em março do ano que vem. Quanto ao "Toca dos Leões", eu soube dias atrás que o plano do Fernando Meirelles é lançá-lo em 2013. Estão na agulha também "Montenegro", que deve ser dirigido pelo João Batista de Andrade e "Os últimos soldados da Guerra Fria", cujos direitos foram adquiridos pelo Rodrigo Teixeira. Este ainda não sei quem vai dirigir.  

Qual o conselho que você daria a jovens escritores que sonham com carreiras de sucesso como a sua?

Leiam. Leiam muito. Leiam de preferência bons autores, mas se não puderem, leiam maus autores. É melhor do que não ler nada. Não conheço nenhum bom escritor que não seja um leitor voraz. Aprende-se a escrever lendo.

Qual o seu próximo livro?

Se tivesse papado a mega-sena acumulada da semana retrasada eu realizaria o plano de viajar até o Canadá  de moto. Ou percorrer todo o litoral brasileiro pilotando um ultraleve avançado. Como não ganhei, não me resta alternativa senão retornar ao computador. Pode ser que saia um livro a respeito dos oito anos de governo do Lula. Ou a história da morte de Jango - há suspeitas da família de que ele não tenha morrido de causas naturais, mas envenenado. Penso também em escrever a biografia do Darcy Ribeiro. Mas não está nada decidido. Agora estou concentrado em lançar "Os últimos soldados da Guerra Fria" pelo Brasil e, a partir de abril, no exterior.

O percurso premiado de uma obra

Anunciado como vencedor do Prêmio Portugal Telecom de Literatura na última terça-feira à noite, Rubens Figueiredo já se coloca como um dos autores mais premiados do ano. O seu "Passageiro do fim do dia", publicado esse ano pela Companhia das Letras, já havia vencido o Prêmio São Paulo de Literatura - Livro do Ano. Mesmo assim, em entrevista realizada uma semana antes do anúncio do Portugal Telecom, o premiado escritor não parecia ser exatamente um fã dos prêmios literários [R$ 100 mil do Portugal Telecom e R$ 200 mil do SP]. "Não sei avaliar. Mas suponho que os prêmios tenham algum efeito", disse.

DivulgaçãoRubens Figueiredo ganha mais um prêmio pelo livro Passageiro do Fim do Dia.Rubens Figueiredo ganha mais um prêmio pelo livro Passageiro do Fim do Dia.
Quando as perguntas são direcionadas ao seu trabalho em si, Rubens Figueiredo é mais "falante". "Passageiro do Fim do Dia" fala sobre o percurso de Pedro em um ônibus, do trabalho para a casa da namorada, no qual ele reflete sobre o mundo ao seu redor. Ao fim do percurso, ele passa a entender melhor os mecanismos de opressão e resistência presentes na sociedade. "Eu queria escrever um livro sobre a desigualdade, as maneiras como ela se reproduz e se legitima. Isso supunha investigar os mecanismos que afetam nossa percepção da desigualdade e dos processos que a produzem", explica. Rubens Figueiredo estará no Festival Literário da Pipa - Flipipa para falar sobre "Romance e Narrativas" em mesa também composta pelo escritor potiguar Carlos Fialho. O bate-papo fecha a última noite da Flipipa, no dia 18 de novembro, a partir das 21h30. Além de romancista, Figueiredo também é tradutor, tendo sido responsável por traduções importantes como "Pais e Filhos" e "Anna Karenina", clássicos da literatura russa.

O senhor venceu o Prêmio São Paulo de Literatura e o Prêmio  Portugal Telecom em 2011. Qual a importância dos prêmios para que o autor consiga se fazer ver por crítica e público?

Rubens Figueiredo - Não sei avaliar. Mas suponho que os prêmios tenham algum efeito, pois constituem um recurso usado em muitos países.

Como se deu a entrada no "mercado" de literatura, tanto como tradutor quanto como autor? Uma das principais reclamações dos autores é a dificuldade de ser visto. Essa dificuldade é real?

RF - Comecei a escrever meu primeiro livro aos vinte e dois anos, eu acho. Demorei dois anos para escrever e esperei quase cinco anos para que alguma editora o publicasse. Comecei a traduzir movido pela necessidade de completar meu orçamento mensal, depois que tive de abandonar um dos dois colégios onde lecionava. Tive problemas de voz e outras circunstâncias enjoadas num dos colégios. Eu já havia publicado três livros meus, nessa altura. Achei que podia traduzir profissionalmente. E já faz vinte anos que estou nessa rotina de traduzir, escrever e dar aula num colégio à noite.

Como se dá o trabalho de composição de seus romances? Há autores que elaboram verdadeiros mapas com nomes de personagens, lugares, traços do enredo, etc. Como foi o processo de composição de Passageiro do Fim do Dia?

RF- A estrutura de meus livros vai se delineando à medida que o livro vai ganhando corpo. Quero dizer, não tenho um plano prévio da composição do livro: quando o assunto e o alcance do livro se define melhor em meu pensamento e no texto, surge também a ideia de uma estrutura. Mesmo numa fase já um pouco adiantada do trabalho, essa estrutura se modifica, pois também se modifica minha compreensão do que o livro quer e pode dizer. O que prevalece não é uma ideia prévia de composição. É o significado geral do livro que determina sua estrutura.

Resenhas acerca do "Passageiro do Fim do Dia" tratam os devaneios de Pedro como "fluxo de consciência", comumente ligado a temáticas mais subjetivas. Ao mesmo tempo, o livro aborda temas sociais. Como o senhor trabalhou essas duas características para chegar ao resultado final?

RF- Eu queria escrever um livro sobre a desigualdade, as maneiras como ela se reproduz e se legitima. Isso supunha investigar os mecanismos que afetam nossa percepção da desigualdade e dos processos que a produzem. Queria questionar o motivo de nossa dificuldade para reconhecer a presença de tais processos em gestos e situações banais do cotidiano. Achei que a dimensão subjetiva pesava bastante na questão e explorei isso no livro.

O senhor tem um trabalho de tradutor reconhecido, além de ser romancista e contista. O que há de diferença e de semelhança nos dois trabalhos? Há uma influência mútua?

RF- Há uma influência recíproca, sim. Acho que a chave está no emprego consciente da língua portuguesa como destino final de ambas atividades. Quero dizer, quando escrevo, algo que se exprime como sentimento, ideia, imagem tem de ser traduzido em língua portuguesa. Na tradução, experiências expressas em outros idiomas são, da mesma forma, traduzidas para o português.

O que ocorre com Pedro, o personagem principal do romance, é uma espécie de epifania? Ele passa a perceber a realidade que o cerca de forma diferente, ele passa a perceber as relações de poder?

RF- Não sei dizer se é uma epifania. Prefiro pensar que ele, e o leitor a seu lado, tenta compreender os mecanismos de um processo cuja presença ele pressente o tempo todo como algo opressivo e resistente à sua atenção.

No livro não fica claro qual a cidade onde se desenrola a trama. Qual o seu objetivo ao utilizar essa ferramenta?

RF- Os nomes dos logradouros são todos fictícios. A despeito do acúmulo de detalhes concretos e particulares, eu queria dar a impressão de algo muito generalizado, mas ao mesmo tempo familiar e próximo o bastante para que o leitor se sentisse parte do problema.

quinta-feira, novembro 03, 2011

[VALE A PENA LER] DESABAFO

Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:

- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.

A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.

O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.

Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.

Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?

Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.

Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.

Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.

Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?


Fonte: keroagua.blogspot.com.